A ADM informou que um problema pontual atrasou
a operação no dia 30 de março. Uma das plataformas de descarga do
terminal apresentou um problema de funcionamento, atrasando o
descarregamento de grãos. O equipamento voltou ao normal no dia
seguinte, e a descarga foi regularizada.
Segundo a companhia, a média
de permanência dos caminhões no pátio do terminal é uma das menores do
porto de Santos. "Mantemos como meta diária a permanência de no máximo
oito horas entre a entrada do veículo no Ecopátio e sua saída, já
descarregado, de nosso terminal. Em janeiro último, por exemplo, a média
foi em torno de duas horas e meia; e em março, período de safra,
inferior a sete horas", explicou em nota.
A empresa esclareceu que
trabalha com 100% de carregamentos agendados em Santos, prática
estabelecida em 2008. Para tanto, adota um tempo de trânsito compatível
com a Lei do Motorista (paradas obrigatórias, descanso interjornada) que
"em muitos casos", destacou a nota, não é cumprido pelos motoristas, o
que acaba adiantando a chegada ao porto.
A Caramuru também comunicou
que teve "problemas pontuais com equipamentos", mas que eles foram
administrados dentro das vagas contratadas no pátio regulador, sem
transtornos viários. "De outra parte, é preciso lembrar que os
transportadores não respeitaram datas e horários agendados, chegando
fora da janela", disse em nota. A empresa destacou que a paralisação da
Hidrovia Tietê-Paraná desde 2014 levou à transferência para a rodovia da
carga antes transportada pelo modal hidro-ferroviário, aumentando o
fluxo de caminhões.
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