O prazo para que várias áreas do porto do
Rio Grande tivessem seus contratos de ocupação regularizados venceria no
final deste mês. No entanto, devido à complexidade da questão, a
Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg) solicitou à Agência
Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) uma extensão desse limite em
90 dias.
O diretor técnico do porto do Rio Grande, Darci
Tartari, explicou que o pedido foi feito recentemente e ainda não houve
uma resposta da agência. Contudo, o dirigente prevê que a demanda será
acatada pela Antaq. "Acredito que será aceita, porque não estamos
passivos, sem produzir resultados", sustenta. O diretor observou que
não vê condições para uma eventual interdição das operações, pois isso
significaria um impacto gigantesco para a economia estadual e
brasileira.
A situação abrange áreas usadas por empreendedores,
como os estaleiros Rio Grande (da Ecovix), QGI e EBR (em São José do
Norte) e por empresas como Braskem, Petrobras, GM e Amoniasul.
Resumidamente, são acordos vencidos, nos quais a Antaq contesta a forma
de contratação, porque entende que precisa haver onerosidade (para os
que não pagam no momento, como é o caso dos estaleiros) e, nos que
desembolsam alguma quantia, os contratos precisariam ser revistos.
A
Superintendência tem interesse em renovar os acordos e manter as
atividades das companhias. Tartari disse que há contratos que já
tiveram encaminhamentos, como é o caso de alguns armazéns que se
encontram dentro da área do Porto Novo. A ideia é fazer um acordo de
transição, por 180 dias, até ser alcançado um arrendamento definitivo.
"Quanto a outros contratos de arrendamento, como o da Braskem e dos
próprios estaleiros, fizemos várias reuniões para buscar uma solução que
atendesse a todas as partes, mas são contratos mais complexos, com mais
detalhes envolvidos", destacou Tartari.
Nenhum comentário:
Postar um comentário