segunda-feira, 22 de junho de 2015

Ministra diz a orizicultores gaúchos que governo pode criar grupo de trabalho para analisar prorrogação das dívidas



       A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, destacou nesta segunda-feira (22), em Porto Alegre, o aumento do volume de recursos a juros controlados previstos no Plano Agrícola e Pecuário 2015/2016. O plano, lançado no início do mês, disponibilizará R$ 94,5 bilhões a taxas subsidiadas, o que representa 64% do total de recursos programadas para a safra, de R$ 187,7 bilhões.

        “Aumentamos em 20% os volumes para a agricultura e, nos juros controlados, elevamos esses valores em R$ 6,5 bilhões, sendo que para os médios produtores, tivemos um acréscimo de 18% no crédito controlado, justamente para fortalecer a classe média rural brasileira”, disse Kátia. “Os instrumentos estão funcionando bem e serão eficazes para os produtores”, acrescentou ministra, destacando ainda a perspectiva de aumento de 5,6% na próxima safra", salientou ela.

       A ministra esteve nesta tarde na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, quando falou sobre o Plano Agrícola e Pecuário 2015/2016, durante o 7º seminário do Ciclo de Palestras e Debates, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal. Na oportunidade, produtores de arroz do estado apresentaram reivindicações à Katia e pediram, entre outros itens, carência para pagamento de dívidas, prorrogação de financiamentos e políticas de inventivo a exportações.

        Segundo Kátia, o governo poderá criar um grupo de trabalho para analisar a proposta de prorrogação das dívidas e destacou que as exportações de arroz poderão ser alavancadas.“O Mapa tem um grande trabalho para aumentar as exportações. Temos que encontrar os mercados e diminuir nossas barreiras, e o arroz poderá ser incluído nos nossos projetos”, disse.

        Em relação ao preço mínimo do arroz, Kátia Abreu afirmou que o ministério estará aberto ao diálogo. “Podemos ajustar, tudo é possível de diálogo, mas tudo depende de argumentação técnica”, ponderou. Ela também se comprometeu a receber representantes de entidades dos arrozeiros no mês de julho, no Mapa, em Brasília, para tratar de assuntos de interesse da cadeia produtiva.

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