sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Canal do Panamá ajudou a reduzir em mais de 13 milhões de toneladas as emissões de CO2 em 2020


 

          Ao oferecer uma rota mais curta para os navios, o Canal do Panamá contribuiu para uma redução de mais de 13 milhões de toneladas de emissões equivalentes de dióxido de carbono (CO2) em 2020, em comparação com as rotas alternativas mais prováveis. Essas economias são equivalentes às emissões de gases de efeito estufa de 2,8 milhões de veículos de passageiros dirigidos por um ano ou ao carbono sequestrado por 217 milhões de mudas de árvores cultivadas por 10 anos.

          Além disso, para ajudar a informar como a indústria marítima adota iniciativas para reduzir sua pegada de carbono e para marcar o aniversário da implementação da redução de enxofre IMO 2020, o Canal do Panamá anunciou o lançamento de um Painel de Emissões de CO2, através do qual publicará mensalmente dados sobre as emissões de CO2 economizadas pelos navios que optaram por transitar no Canal do Panamá na rota alternativa mais provável.

         O painel permitirá aos usuários comparar as reduções de emissão de CO2 por rota, segmento e cliente, com dados atualizados a cada mês. Atualmente, possui dados globais para 2020, mas começará a relatar números mensais no próximo mês.

          “O Canal do Panamá há muito busca maneiras de fornecer maior valor aos clientes, além de servir como um atalho, com benefícios ambientais na vanguarda desse esforço”, disse o administrador do Canal do Panamá, Ricaurte Vásquez Morales.

          Acrescentou que o "objetivo é ajudar os clientes a criar cadeias de abastecimento mais sustentáveis. Ao publicar esses dados todos os meses, pretendemos ser mais transparentes sobre como a rota do Panamá ajuda os remetentes a reduzir as emissões a cada trânsito e seguir nosso próprio crescimento como um verde rota para o comércio marítimo mundial. "

 

Minfra apresenta projeto de arrendamentos e privatizações a representantes da Embaixada dos Estados Unidos

          O secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Diogo Piloni, se reuniu, por videoconferência, com representantes da Embaixada dos Estados Unidos, para apresentar os ativos relacionados à Pasta que compõem o projeto de concessão do Ministério da Infraestrutura (MInfra): arrendamentos de terminais públicos, de terminais de uso privado e desestatizações. A oportunidade serve para o MInfra estreitar relações com possíveis investidores norte-americanos.

     “Sabemos da nossa missão em promover o que acontece aqui no Brasil às empresas americanas e esse relacionamento com a embaixada é de extrema importância”, avalia o secretário Diogo Piloni. Em 2021, estão previstos os arrendamentos de 22 terminais públicos: 8 no primeiro semestre e 14 na segunda metade do ano, totalizando investimentos no setor de R$ 3,5 bilhões. Entre eles, os terminais STS08 e STS08A (combustível), no Porto de Santos, apontados como a maior licitação portuária realizada nos últimos 15 anos.

     Além disso, o MInfra planeja a concessão de mais 57 Terminais de Uso Privado (TUPs) até o final de 2022, com mais de R$ 23 bilhões de investimentos. Quanto às desestatizações, já está em andamento o processo da CODESA (Companhia Docas do Espírito Santo), com leilão planejado para ocorrer no fim do ano. Também já estão planejadas as privatizações dos portos de Santos, São Sebastião e Itajaí.

 

Porto chileno de Antofagasta promove articulação entre os atores da cadeia logistica para buscar soluções inteligentes

 

          O Porto de Antofagasta, no Chile, promoveu o lançamento anual da Comunidade Logística Portuária (COPA). O objetivo foi o de promover um trabalho articulado entre todos os atores da cadeia logística do setor.

          Na oportunidade, foram estabelecidos os princípios a serem seguidos, na rede de associados. O lançamento do Plano 2021 contou com apresentações de Carlos Escobar, presidente da COPA e Romina Morales, responsável pela Transformação Logística Digital do Ministério de Transportes e Telecomunicações (MTT)

          “Os problemas atuais associados a processos e serviços não podem ser resolvidos com uma visão funcional ou de ator único. Por isso, as comunidades logísticas são obrigadas a avançar melhor e contribuir para o desenvolvimento de seus associados posicionando-os na indústria”, disse Morales.

          Segundo ela, “os objetivos serão buscados com a participação de todos os envolvidos no segmento, incluindo as contrapartes locais para contribuir com a otimização das operações, o desenvolvimento de projetos, o planejamento de longo prazo e a proposição de políticas públicas que impulsionem o setor logístico ".

          O encontro também abriu um espaço para intervenções, onde outros executivos da COPA, o gerente geral da Antofagasta Terminal Internacional (ATI), Enrique Arteaga e a subgerente do Shopping Plaza Antofagasta, María Cecilia Díaz, fizeram referência ao extenso trabalho realizado pela organização há mais de 10 anos, para a otimização do sistema logístico portuário e a criação de um porto inteligente, além de estender o convite para adesão a esta iniciativa.

 

Allog comemora dez anos de atuação no mercado logístico e define planejamento estratégico até 2031

            A Allog definiu as diretrizes que orientarão suas ações pelos próximos 10 anos. A empresa tem matriz em Itajaí (SC) e atuação em diferentes estados do Brasil, para o mercado de Comércio Exterior e da Logística Internacional. A movimentação de 81 mil TEUS em 2020 – entre importação e exportação – representou um crescimento de mais de 40% no faturamento da empresa em relação ao ano anterior.

        A formatação do Planejamento Estratégico deu início às comemorações de 20 anos de atuação no mercado logístico. As ações especiais seguirão até dezembro, mês de aniversário da empresa. Focada em transporte marítimo, aéreo, rodoviário internacional, carga ro-ro, carga projeto, cargas líquidas, seguro internacional de cargas e desembaraço aduaneiro, a Allog é hoje a maior embarcadora de cargas em contêiner do Brasil para os Estados Unidos entre os agentes de carga. Historicamente, também atua forte na movimentação dos segmentos de alimentos e bebidas, têxtil, energia sustentável, eletroeletrônicos, agronegócio, químicos e polímeros, embarcações de passeio, e máquinas e equipamentos.

             O Planejamento Estratégico 2031 da empresa foi construído em 12 meses de trabalho e finalizado no último final de semana, com a participação de 36 colaboradores ligados a todas as diretorias. Foram pesquisas, análises, workshops e reuniões de trabalho para elaborar a visão de futuro da empresa e apontar os valores considerados essenciais pela equipe. Com o auxílio do professor Uberaldo Teixeira Fernandes, consultor da Fundação Dom Cabral, as atividades levaram em conta cinco pilares específicos: patrimônio humano; tecnologia e processos; mercado e imagem; valor para o cliente; e econômico-financeiro.

             Para Fernandes, que atua na área de estratégia corporativa, a visão de longo prazo é fundamental para qualquer organização, indiferente de seu tamanho ou natureza. “Na logística internacional, se torna ainda mais relevante. São investimentos consideráveis que carregam determinado grau de risco aos investidores e de um segmento altamente competitivo, que requer excelência na gestão”, diz.

          O presidente da Allog, Alex Oliveira, reforça que o planejamento estratégico é essencial para a continuidade do negócio. “Planos e metas bem definidas tornam o caminho mais claro e contribuem para alcançarmos o nosso objetivo. E mais importante do que definir como, quando e onde a empresa quer chegar, é construir este plano em conjunto com a equipe que ajudará a atingir estas metas. Desta forma, os desafios são superados em conjunto”, observa.

        A demanda do mercado por novas ferramentas tecnológicas na contratação e gestão do transporte internacional deve nortear boa fatia dos investimentos da empresa nos próximos anos. Anderson Venâncio, vice-presidente da Allog, explica que Tecnologia, Desenvolvimento Humano e Logística Integrada são alguns dos itens elencados como essenciais para a empresa até 2031.

         A experiência de organizar o planejamento estratégico dos próximos 10 anos da Allog foi desafiadora. “É preciso ter consciência das incertezas e variações de cenário, principalmente com o mercado logístico, onde o frete se comporta como uma commodity. O câmbio pode impactar de forma favorável ou não, há muita interferência do momento político e econômico do nosso país e uma variedade de ações internas e externas que contaminam a visão”, acrescenta. Para Anderson, reunir uma equipe de 36 colaboradores com diferentes ideias e experiências foi um dos segredos do sucesso do planejamento estratégico. Isso inclui, segundo ele, ouvir ideias diversas até encontrar a melhor estratégia possível para a perpetuação do negócio.

       Os pilares do novo planejamento são o mapa estratégico da companhia. Cada marco definiu indicadores. Para a elaboração do plano, os colaboradores Allog foram distribuídos no início de 2020 em grupos de trabalho, que se reuniam frequentemente para a construção das ideias e, a cada três meses, participavam de uma reunião macro para análise e avaliação dos dados.

         O resultado foi finalizado em 3 dias de imersão, que definiu itens como propósito, visão, missão, valores, públicos-alvo e objetivos que compõem o núcleo da estratégia de longo prazo da Allog. De acordo com a coordenadora de Recursos Humanos da empresa, a psicóloga Graciele Milan, o plano consagra e institucionaliza muitas práticas e escolhas da companhia, mas também abre janelas para novos espaços e conquistas.

 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Presidente Joe Biden reafirma respaldo às normas federais de cabotagem nos Estados Unidos


 

          O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou um despacho que visa estimular a compra de produtos manufaturados localmente, reafirmando sua defesa das normas federais de cabotagem. Com a ordem executiva, a Casa Branca esclareceu que o presidente continua a defender "o Jones Act e seu mandato de que apenas navios com bandeira dos EUA transportem carga entre os portos norte-americanos, que apoiam a produção norte-americana e os trabalhadores norte-americanos".

          Além disso, a Casa Branca explicou que “com a assinatura da Lei de Autorização de Defesa Nacional de 2021, a Lei de Jones também foi posicionada como uma oportunidade de investir nos trabalhadores da América à medida que construímos energia renovável offshore, online. Com os objetivos do presidente de construindo nosso futuro de energia limpa aqui na América. "

          A ordem executiva propõe aumentar a quantidade de conteúdo fabricado nos Estados Unidos para ser considerado um produto dos Estados Unidos, nos termos da lei "Compre Produtos Americanos". O presidente dos Estados Unidos indicou que procurará garantir que os produtos sejam adquiridos de todos os setores e comunidades, incluindo Porto Rico. O decreto inclui um site onde as empresas podem conhecer os contratos que são adjudicados a fornecedores estrangeiros.

 

Porto de Natal não movimentará contêineres por três semanas devido a problemas técnicos com equipamentos

 

          O Porto de Natal vai ficar pelo menos quatro semanas sem embarque e desembarque de contêineres nos navios, devido a problemas no maquinário do operador portuário que realiza o transporte de contêineres para navios.A paralisação é confirmada pela Codern (Companhia Docas do Estado do Rio Grande do Norte), que administra o complexo.

          A situação preocupa os terminais e o setor produtivo, já que os contêineres são utilizados, por exemplo, para o transporte de frutas frescas, como o melão, que o Rio Grande do Norte exporta para Europa e Ásia, mas também para comercialização de outros produtos.

          “Ainda estamos em safra. É uma questão logística que nos preocupa muito, porque as empresas não querem mais que seus navios parem aqui e os produtores têm que procurar outros portos”, disse o secretário da Agricultura, Guilherme Saldanha.

          De acordo com o presidente da Comissão Executiva de Fruticultura do Rio Grande del Norte (Coex), Fábio Martins de Queiroga, os produtores utilizam os portos de Pecém e Mocuripe, no Ceará, como alternativa. “Como é o fim da safra, eles (os portos) podem nos atender. Se fosse a safra alta, seria muito complicado”, explicou.

          Ele disse ainda que no período de alta das exportações, apenas a fruticultura é responsável por 500 contêineres por semana no porto de Natal. O volume é alcançado mesmo com parte da carga destinada também aos portos do Ceará.

          Por outro lado, o presidente do sindicato dos estivadores de Natal, Silvio Barros de Oliveira, ressaltou que os trabalhadores devem ter dificuldades. É que eles são autônomos e só têm remuneração pela produção ou diária.

          “É péssimo para o Estado e para os trabalhadores. Nossa categoria só recebe quando funciona. São estivadores, professores, donas de casa, uns 200 trabalhadores, além de outras categorias que dependem disso”, disse. “Pelo menos continuaremos a ter embarques de açúcar nesse período”, alertou Oliveira.

          Em nota,a Codern informou que a operadora portuária já está trabalhando para substituir os equipamentos e que o porto permanecerá aberto com a operação em navios de trigo e com a previsão, nos próximos dias, de um novo embarque de açúcar.