segunda-feira, 31 de julho de 2023

Terminais de contêineres da China lideram ranking mundial, porém expansão de volume cai


A contribuição dos portos de contêineres da China mascarou um desempenho global estável do setor durante 2022, ano que sofreu as repercussões da invasão russa da Ucrânia e suas profundas consequências econômicas. O boom pós-pandêmico começou a diminuir, significando um retorno aos dias de crescimento moderado da demanda, uma tendência fixa para o A setor antes da Covid.

Estas são algumas conclusões que emergem do relatório da Lloyd's List, One Hundred Ports 2023. Segundo o relatório, os 100 portos do último ranking alcançaram crescimento de volume combinado de 1,5% em 2022, com embarques totais de 685,8 milhões de TEUs. o número se compara ao aumento de 7,2% em 2021, tornando-se o nível de crescimento mais fraco (além do ano pós-Covid-19) visto pelos maiores portos de contêineres do mundo desde o rescaldo da crise financeira global em 2008.

No entanto, o forte desempenho da China e as economias resilientes do Médio Oriente proporcionaram algum alívio, permitindo um crescimento moderado em 2022, compensando a quebra da procura pós-pandemia, sentida principalmente na Europa e nas Américas. O ranking coroou Xangai (foto) pelo 13º ano consecutivo, um porto colossal que mobilizou 47,3 milhões de TEUs durante o ano de 2022 e se aproxima cada vez mais da notável marca de 50 milhões de TEUs.

Apesar do crescimento de volume bastante moderado de apenas 0,6%, após ser atingido por bloqueios induzidos pela Covid no início de 2022, conseguiu se recuperar na segunda metade do ano para ampliar sua liderança sobre seu rival mais próximo, Cingapura. A diferença entre os dois já soma mais de 10 milhões de TEUs.

Cingapura, apesar de registrar uma queda de 0,5%, ficou em segundo lugar, resistindo à interrupção da cadeia de suprimentos global e às incertezas macroeconômicas melhor do que a maioria de seus pares e concorrentes regionais, especialmente Port Klang, Tanjung Pelepas, Busan e Hong Kong. O terceiro lugar foi para Ningbo-Zhoushan, que canalizou cargas desviadas do porto de Xangai durante os bloqueios da Covid, mais do que compensando o próprio período de bloqueio.

Ele marcou um aumento de 7,3% com um total de 37,3 milhões de TEUs fechando a lacuna com Cingapura, enquanto Shenzhen manteve a ordem dos quatro principais portos do mundo crescendo apenas 4,4%, refletindo os surtos recorrentes de Covid que continuaram prejudicando as operações portuárias . Qingdao continuou a crescer (8%) e, de passagem, marcando a ascensão mais rápida no TOP 10, conquistando o quinto lugar às custas do compatriota Guangzhou, que ficou em sexto. Busan ficou em sétimo lugar, seguido de perto por Tianjin em oitavo lugar.

Enquanto isso, as políticas da Covid pouco fizeram para melhorar as credenciais de Hong Kong, já que seus volumes caíram em mais de 1 milhão de TEUs, deixando o principal porto da década de 1980 em nono lugar e na zona de perigo para deixar o TOP 10. Rotterdam fecha o TOP 10 da elite mundial, sendo um dos vários portos do norte da Europa que sofreram com a perda de cargas com destino à Rússia após sanções internacionais.

Os portos da América Central e do Sul tiveram resultados mistos em 2022, com crescimento fragmentado em toda a região. Colón continua a ser o maior contribuidor de volume da região, com um novo crescimento em 2022 que lhe permite ultrapassar a marca dos 5 milhões de TEU. O porto panamenho tem visto um aumento constante de volumes desde a expansão do Canal do Panamá, que trouxe uma série de novos serviços e linhas para o porto, aproveitando as oportunidades de transbordo para o resto da região.

Segundo o Lloyd's List, a demanda é tanta que fica evidente a necessidade de um quarto terminal. Com a MSC assumindo as funções de gerenciamento e operação em 2022, o desenvolvimento da instalação está finalmente avançando. Com uma capacidade inicial de 2,5 milhões de TEUs e espaço para dobrar esse número para 5 milhões, a posição regional dominante de Colón parece segura no futuro próximo.

Aumentos de desempenho também foram relatados em Santos, Brasil, mas o porto de melhor desempenho na região foi Kingston, na Jamaica, que continua a atrair volumes como o centro de transbordo da CMA CGM no Caribe. Por outro lado, Balboa e Cartagena (Colômbia) não conseguiram registrar crescimento até 2022, enquanto o Guayaquil do Equador continuou a sentir a concorrência de seu recente rival a nível nacional, Posorja, ao cair no ranking.

Japão aceita pedido do Brasil para regionalização de protocolo para importação de produtos para o país

Em missão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no Japão, o ministro Carlos Fávaro se reuniu com os ministros da Agricultura, Florestas e Pesca, Tetsuro Nomura, e da Saúde, Trabalho e Bem Estar, Katsunobu Katō, nesta sexta-feira (28), em Tóquio, para tratar especialmente sobre o protocolo de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) para as exportações de produto para o país.

O Brasil segue sendo um dos únicos do mundo a manter o status de livre da IAAP em granjas comerciais conforme o protocolo da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). No entanto, após a detecção de focos em aves de subsistência nos estados do Espírito Santo e Santa Catarina, o Japão decidiu suspender temporariamente as importações dos produtos oriundos destes estados, conforme prevê o protocolo japonês.

"Nesta missão fizemos as tratativas diplomáticas e técnico-sanitárias e estabelecemos, então, um ajuste no protocolo para que essa restrição passe a ser em âmbito municipal”, destacou o ministro Carlos Fávaro.

Desta forma, as restrições de exportação dos produtos cárneos de frango e ovos ficam limitadas apenas aos municípios onde houver detecção de focos da gripe aviária e não mais o estado todo. A suspensão dura até o cumprimento do protocolo sanitário para que o mercado seja reaberto.

No caso de Santa Catarina, que é o segundo maior exportador de frango do país, o foco em ave de subsistência foi detectado no município de Maracajá, próximo ao litoral e, de acordo com o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart, já foi encerrado. Entretanto, ele explica que, segundo o protocolo japonês, é necessário aguardar um prazo de 28 dias para enviar o relatório para a análise da autoridade sanitária japonesa a fim de que se possa retomar a exportação.

“O que esperamos é que com essa sinalização do governo japonês em concordar com fazer a zonificação e, possamos fazer isso antes desses 28 dias, aí a restrição passaria a ser aplicada somente a Maracajá, liberando as demais localidades de Santa Catarina”, detalhou Goulart.

O secretário ainda ressalta que todas as informações técnicas, por parte do Brasil, já foram encaminhadas para análise do governo japonês.
A influenza aviária é uma doença de distribuição mundial, com ciclos pandêmicos ao longo dos anos, e com graves consequências ao comércio internacional de produtos avícolas.

“Este vírus que circula pelo mundo há 18 anos não chegou às granjas comerciais brasileiras e não tratamos isso como coincidência. É graças à competência, um sistema ativo, um sistema transversal entre poderes públicos e iniciativa privada que fazem deste setor um setor eficiente, competitivo, transparente, que nos garante os mercados mais exigentes do mundo com preços muito competitivos”, ressaltou Fávaro.

O Brasil é líder nas exportações de frango para o mundo, respondendo por 35% do mercado global. Do total de 2,629 milhões de toneladas exportadas pelo país entre janeiro e junho deste ano, o Japão foi o destino de 219,8 mil toneladas.

 

Hub de veículos de Suape cresce 59% no 1º semestre em relação ao mesmo período de 2022


O hub de veículos do Porto de Suape (PE) vai de vento em popa e teve crescimento de 59% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a junho, passaram pelo atracadouro pernambucano 42.123 unidades automobilísticas, em operações de exportação, importação e de transbordo, contra 26.542 no mesmo período de 2022. Neste ano, o mês com maior registro de movimentação de veículos foi abril, com 11.707 unidades. Do dia 1º de julho até a manhã desta sexta, a estimativa é de embarque e desembarque de 8.686 veículos, de marcas e tamanhos diversos, totalizando 7 grandes operações do tipo.

Mais duas movimentações nesta semana reforçam a tendência de crescimento do setor em Suape. Na quinta-feira (27), o navio ro-ro Opal Leader, de bandeira das Bahamas, embarcou 452 unidades com destino ao Porto de Santa Marta, no departamento de Magdalena, no litoral norte da Colômbia. Nesta sexta (28), o Baltimore Highway, de bandeira panamenha, está movimentando, ao longo do dia, 1.420 unidades. Em seguida, parte em direção ao Porto de Cartagena, no departamento de Bolívar, também na costa colombiana e um dos principais destinos turísticos da América do Sul.

"É um setor em expansão, consolidando a posição estratégica do Porto de Suape na região e no continente americano. Parte desse volume de veículos provém das operações de transbordo de unidades fabricados na Argentina e no Uruguai e distribuídos para outros países a partir do nosso atracadouro. São muito boas as expectativas de crescimento do hub, principalmente com o uso de novas tecnologias e melhoria da infraestrutura dos pátios de veículos, visando à otimização das operações", pontua o diretor-presidente de Suape, Marcio Guiot.

Ro-Ro é a sigla utilizada para caracterizar os navios cargueiros Roll on-Roll off. É um segmento específico no universo da navegação. Numa tradução livre, Roll on-Roll off significa "Rolar para dentro-Rolar para fora", exatamente como acontece com carga motorizada, a exemplo de veículos.

Para garantir eficiência e agilidade nesse tipo de operação, estão sendo implantadas tecnologias inovadoras em Suape. Em abril passado, a estatal portuária aderiu à solução de Video Analytics conectada com 5G AS, para otimizar a logística nos pátios de veículos do porto. A bem-sucedida iniciativa aconteceu em parceria com a Embratel/Claro e a Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários.

"Vamos aprimorar, cada vez mais, esse tipo de movimentação, oferecendo agilidade, segurança e eficiência às operações. Consequentemente, isso vai ampliar os números do hub de veículos, consolidando Suape como porto estratégico para o transporte de veículos para outros Estados e países", ressalta o diretor interino de Desenvolvimento e Gestão Portuária, Felipe Fonseca. Ele enfatiza que Suape dispõe de três pátios públicos para o armazenamento de automóveis e capacidade de movimentação anual de 250 mil carros.

 

Hapag-Lloyd atualiza serviço Golfo EUA/Costa Leste da América do Sul

A Hapag-Lloyd vai incorporar "MV Tokyo Bay" ao seu serviço US Gulf - South America East Coast ('GS1') em agosto. A companhia alemã adicionará uma escala no porto de Paranaguá no Paraná.

Com a embarcação, a armadora alemã aumentará sua cobertura na costa leste da América do Sul. A nova rotação será a seguinte:

Veracruz (MX) -> Altamira (MX) -> Houston (EUA) -> New Orleans (EUA) -> Cartagena (CO) -> Suape (BR) -> Santos (BR) - > Buenos Aires (AR) -> Montevidéu (UY) -> Rio Grande (BR) -> Navegantes (BR) -> Paranaguá (BR) -> Santos (BR) -> Rio de Janeiro (BR) -> Cartagena (CO) ) -> Veracruz (MX).

Porto do Rio Grande tem movimentação intensa com destaque para toras de madeira e celulose

O Porto do Rio Grande (RS) registro movimentação intensa de embarcações no cais público comercial na semana passada. Foram realizadas operações de embarque e desembarque que envolveram navios de longo curso e barcaças de navegação por águas internas, com destaque para toras de madeira e celulose.

As operações de embarque de toras madeira foram realizadas nos navios Uni Blossom e Puget Sound. As embarcações Star Ismene e Toki Arrow atracaram para o carregamento de celulose e os navios Hydra Dawn, Berge Jebel, Bright Star, Bunun Star e Nazenin descarregaram insumos para a produção de fertilizantes.

Ainda durante a semana foram contabilizados os navios Hanze Gendt, Inland Sea e Meritius que carregaram arroz. Também passaram pelo cais público durante a semana as barcaças Germano Becker, Frederico Madörin, Trevo Vermelho e Trevo Verde que desembarcaram celulose beneficiada pela fábrica da CMPC, em Guaíba.

Em 2023, os carregamentos de madeira alcançaram 479.555 toneladas e os desembarques de insumos para a produção de fertilizantes somaram 2.404.407 toneladas. As operações de celulose atingiram 1.757.366 toneladas e as de arroz 1.052.031 toneladas. Juntas, essas movimentações representam o quantitativo de 5.693.359 toneladas.

sexta-feira, 28 de julho de 2023

Portos portugueses de Sines e do Algarve assinam memorando de entendimento com a Companhia Siderúrgica Nacional


A Administração dos Portos portugueses de Sines (foto) e do Algarve (APS) e a CSN – Companhia Siderúrgica Nacional (Brasil) assinaram nessa semana um Memorando de Entendimento, no âmbito da iniciativa da Comissão Europeia Global Gateway. O documento foi assinado pelo presidente da APS, José Luís Cacho, e pelo diretor da CSN, Pedro Brito do Nascimento, numa cerimónia que decorreu no Ministério das Infraestruturas, contando com a intervenção do Ministro das Infraestruturas, João Galamba, em Lisboa.

O presente Memorando de Entendimento visa estabelecer o âmbito, as regras e os princípios orientadores da ação conjunta a desenvolver no sentido de estabelecer e desenvolver corredores logísticos sustentáveis, verdes e digitais de suporte a uma estratégia centrada em três pilares essenciais: “resiliência logística”, “resiliência energética” e “conectividade física e digital”, informou nota da APS.

O compromisso tem ainda por objetivo atrair investimentos estruturantes e de promoção da política industrial, constituindo particular oportunidade os segmentos como o do agronegócio, das matérias-primas críticas e do Hidrogénio Verde. O Ministro das Infraestruturas de Portugal, João Galamba, destacou «a relevância do Memorando na promoção do desenvolvimento de infraestruturas portuárias, de transporte e materialização de corredores logísticos sustentáveis, verdes e digitais, visando o aumento da conectividade a uma escala Global».

Já o Presidente da APS, José Luis Cacho, garantiu «o empenho da Autoridade Portuária de Sines na concretização dos objetivos do Memorando e salientou as vantagens competitivas do Porto de Sines na promoção do comércio externo brasileiro para a Europa, destacando Sines como porta de entrada das exportações brasileiras para a Europa, particularmente no negócio agroalimentar».

Por seu lado, o Diretor da CSN, Pedro Brito do Nascimento, assumiu «a importância deste Memorando, vincando a necessidade da sua implementação abrangendo as áreas energéticas, mas também nas áreas da Segurança e Ambiente». Sofia Moreira de Sousa, Representante da Comissão Europeia, salientou «a importância da conectividade entre os países e continentes, principalmente na cadeia alimentar, nos dias de incerteza que vivemos hoje».

O Memorando de Entendimento entre o Porto de Sines e a CSN foi assinado, considerando que a Comissão Europeia e o Alto Representante da UE lançaram, em dezembro de 2021, a Global Gateway, uma nova estratégia europeia para promover ligações inteligentes, limpas e seguras a nível dos setores digital, da energia e dos transportes, alinhada com a Agenda 2030 das Nações Unidas e os seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, bem como com o Acordo de Paris e os compromissos dos líderes do G7, constituindo o apoio a investimentos num total de 300 mil milhões de euros, a realizar até 2027 em cinco pilares estratégicos: setor digital; clima e energia; transporte; saúde; e, educação e investigação. O Porto de Sines já tem ligação semanal de carga conteinerizada com os portos brasileiros.

 

Agronegócio brasileiro aumenta suas vendas para o Panamá, chegando a US$ 122 milhões no ano passado

 

O Brasil vem intensificando as exportações para o Panamá, com o incremento das vendas de milho, sementes e rações para pets. De acordo com o AgroStat, no ano passado, as divisas para o país centro-americano chegaram a US$ 123,3 milhões, com 247,7 milhões de toneladas de produtos agropecuários exportados. 

Somente neste ano, já foram embarcadas 205,6 milhões de toneladas de milho, totalizando US$ 57,5 milhões. As sementes somaram 494 mil toneladas com US$ 4 milhões. Já as rações para pets registraram US$ 4,4 milhões e 1,8 milhões de toneladas.

Os dois países têm relações comerciais importantes. A cooperação econômica abrange diversos setores, incluindo agronegócio, indústria, serviços e infraestrutura. O comércio entre Brasil e Panamá pode envolver exportações e importações de diferentes produtos e serviços.

O Brasil é uma potência agrícola, com uma produção diversificada, que inclui soja, milho, carne bovina, aves, café, entre outros produtos. O país é um importante exportador agropecuário e mantém acordos comerciais com várias nações ao redor do mundo.

O Panamá, por sua vez, possui posição estratégica no comércio internacional, devido ao Canal do Panamá, uma importante rota de navegação, que liga os oceanos Atlântico e Pacífico. Embora sua economia seja mais voltada para serviços e logística, o setor agrícola também desempenha um papel significativo na economia do país.

 

Volkswagen exporta 700 ônibus para a Arábia Saudita, feitos sob medida para atender o mercado do Oriente Médio

 

Comemorando 30 anos desde o lançamento do primeiro chassi de ônibus Volkswagen, a linha Volksbus coleciona diversos momentos marcantes em sua trajetória, e também muitas histórias para contar. Dentre elas, está a emblemática exportação de 700 ônibus versão fretamento para o cliente Tamimi & Saihaati Transport Company - TASECO, na Arábia Saudita entre 2001 e 2004, feitos sob medida para atender ao mercado do Oriente Médio. Em parte daquele lote, o principal detalhe estava no encarroçamento: oitenta Volksbus 17.240 OT possuíam o teto removível.

Em parceria com a Marcopolo, a solução na carroceria foi pensada para os muçulmanos que realizam o ritual chamado “Hajj”, que é a peregrinação anual para as cidades sagradas Meca e Medina. Durante o percurso, alguns peregrinos não podem ter nenhuma obstrução entre suas cabeças e o céu. O processo de montagem contou com a participação de colaboradores das áreas de Engenharia, Manufatura, Qualidade Assegurada e Exportação, que acompanharam todo o processo de montagem dos ônibus e auxiliaram na inspeção dos mesmos.

“O transporte de peregrinos tem uma logística muito complexa e nada pode falhar, sob risco de comprometer a chegada dos mesmos às cidades sagradas de Meca e Medina. Os ônibus Volkswagen mostraram robustez, velocidade e manutenção simples. Para que essa conquista fosse alcançada, houve um empenho muito grande dos colaboradores envolvidos, tornando possível todo o processo de montagem. Um destacado esforço de todos permitiu a execução da montagem e liberação dos chassis para o Oriente Médio”, recordou Ivan Ryzyk, analista de produto da VWCO que esteve na Arábia Saudita e participou de todas as etapas do processo de exportação.

Mais de 40 mil km em testes

Os ônibus Volksbus adquiridos pela TASECO representaram o maior número de veículos exportados para a região naquele período. “Durante os testes, rodamos em várias cidades do país, enfrentando tempestades de areia e temperaturas que chegavam a 50 graus. Percorremos mais de 40 mil quilômetros em rotas pela Arábia Saudita sem nenhum tipo de guia ou ajuda de algum morador do país, o que acabou se tornando uma aventura para nós também”, acrescentou Ivan.

Além de possuírem um pacote de alterações técnicas pensando nas condições climáticas do país, por conta da alta temperatura, os veículos contavam com um novo pacote de arrefecimento e pneus especiais. Também vinham com peças que atendessem os requisitos do projeto e tradução das etiquetas e literatura de bordo para o idioma local.