sexta-feira, 30 de junho de 2023

APM Terminals Elizabeth recebe 1ª escala do serviço transpacífico de Wan Hai


A APM Terminals Elizabeth deu as boas-vindas à primeira chamada do serviço 'AA7' Extremo Oriente - Costa Leste dos EUA de Wan Hai este mês. As instalações do terminal, que podem efetivamente lidar com navios de contêineres ultragrandes (ULCVs), desempenham um papel fundamental para o novo serviço, que deverá operar navios de grande porte na rota asiática.

O serviço semanal 'AA7' é em conjunto entre Hapag-Lloyd e Wan Hai, utilizando navios porta-contêineres de 4.500 a 13.500 TEUs que farão rotações entre Xangai, Ningbo, Taipei, Shekou, Cai Mep, Cingapura, Colombo, Canal de Suez, APM Terminais Elizabeth, Norfolk, Charleston e Savannah. As embarcações menores, de 4.500 a 6.500 TEUs, atualmente operadas pela Wan Hai, serão gradativamente substituídas este ano por embarcações maiores, de 7.500 a 13.500 TEUs, incluindo o novo “Wan Hai A-cl”.

 A APM Terminals Elizabeth tem um cais de atracação de 1.830 metros (6.000 pés) e está equipada com guindastes Super Post Panamax com alcance de 23 contêineres para lidar com eficiência com vários ULCVs e navios Neo-Panamax simultaneamente. O terminal realiza um programa de treinamento da metodologia Lean para ajudar cada colega a identificar oportunidades de redução de desperdícios e melhoria da eficiência.

As equipes também trabalham diretamente com os clientes para mapear processos e identificar soluções mais eficientes para cadeias de suprimentos. Em 2022, o terminal investiu US$ 18,9 milhões para ampliar a capacidade do pátio de armazenagem de contêineres, adicionando espaço para 250 mil TEUs. O investimento em equipamentos inclui seis novos guindastes ship-to-shore, dois dos quais já estão em serviço, outros dois chegarão neste verão e dois em 2024.

A frota de manuseio de contêineres a diesel da APM Terminals Elizabeth também será eletrificada este ano, em apoio à ambição global de descarbonização da empresa de ser totalmente zero líquido até 2040. A APM Terminals Elizabeth em Nova York/Nova Jersey tem tempos rápidos de retorno de caminhão de cerca de 50 minutos para concluir todas as operações.

Mais de 85% das visitas de caminhão são concluídas em menos de duas horas. Os tempos de trânsito atuais e anteriores dos caminhões são exibidos ao vivo no site do terminal para total transparência e melhor planejamento. Além disso, a APM Terminals Elizabeth pode despachar o frete ferroviário para suas instalações próximas às docas em uma média de 12 horas após o descarregamento. Assim que a carga chega ao terminal operado pela Millennium Marine Rail (uma joint venture da APM Terminals), a mão de obra portuária e as equipes da APM Terminals trabalham na operação ferroviária de 18 trilhos para construir trens de pilha dupla para uma entrega rápida.

Três ferrovias de classe I (CSX, NS, CN) transportam carga para mercados internos com 2 a 4 dias de distância. Na viagem de volta, os trens que transportam as exportações dos EUA param no terminal para serem carregados nos navios, garantindo um fluxo tranquilo de vagões de ida e volta.

Porto de Paranaguá espera aumento nos embarques de grãos no 3ª trimestre

O Porto de Paranaguá,  no Paraná, um dos principais terminais de exportação do Brasil, se prepara para um trimestre movimentado, com projeções de embarques de granéis que totalizarão 9,428,3 mil toneladas nos próximos três meses. Esse número representa um aumento de 32,5% em relação ao mesmo período de 2022, quando foram embarcadas 7.117.509 toneladas.

A demanda impulsionadora dessa expansão vem principalmente da nova safra de milho, juntamente com outras commodities importantes, como soja, açúcar e farelo. Das toneladas previstas, espera-se que 4.006.000 correspondam à soja, 1.920.000 ao açúcar, 1.904.000 ao milho e 1.598.300 ao farelo de soja. Um dos principais fatores que contribuem para o aumento da produtividade tem sido a dragagem dos berços.

As autoridades portuárias explicam que isso permitiu que os navios recebessem cargas maiores com segurança, alimentando o desejo de expandir ainda mais a capacidade de transporte. Segundo André Maragliano, diretor da Associação dos Terminais do Corredor de Exportação de Paranaguá (ATEXP), esse aumento significativo nos embarques projetados para o terceiro trimestre se deve principalmente ao milho.

 Maragliano afirma que "a expectativa é continuar mantendo volumes recordes de embarques do cereal, principalmente pelo Corredor de Exportação". O Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) estima uma colheita em torno de 14 milhões de toneladas para a segunda safra de milho. O analista Edmar Gervásio destaca que ela começará a entrar no mercado a partir da segunda quinzena de julho.

As previsões também são altas para o açúcar, sendo o terminal marítimo da Pasa o principal envolvido neste produto. As autoridades portuárias afirmaram que a produção de cana tem sido boa e os preços estão muito atrativos para os exportadores. Além disso, a expectativa de safras ruins na Tailândia e na Índia, importantes mercados internacionais, tem levado os importadores a reservarem estoques da produção brasileira.

Wilson Sons investe em mais 12 tratores e uma empilhadeira com tecnologia de ponta no Tecon Salvador


O Tecon Salvador, unidade de negócio da Wilson Sons, está investindo em mais 12 tratores de pátio elétricos, além de duas reach stackers e uma side loader (empilhadeiras com tecnologia de ponta). A aquisição dos veículos, chamados de TTs (terminal tractors), utilizados para o transporte interno entre as embarcações e áreas de armazenagem de contêiner somada às empilhadeiras, demandou aproximadamente R24 milhões de investimento, contribuindo para aumentar a capacidade de atendimento e competitividade do Porto de Salvador.

A iniciativa, conforme destaca o diretor-executivo do Tecon Salvador, Demir Lourenço, reforça o compromisso da companhia com a agenda climática, por meio da adoção de tecnologias que promovam redução do consumo de combustíveis fósseis e, consequentemente, da emissão de gases de efeito estufa (GEE). “É mais uma medida em sinergia às demandas com grande relevância no cenário mundial, como as diretrizes de ESG e os princípios do Pacto Global das Nações Unidas, com as quais nossas linhas estratégicas de sustentabilidade estão alinhadas”, avalia.

O gestor acrescenta que com o investimento o Brasil passa a ser o segundo País no mundo e o primeiro das Américas a ter uma frota de TTs elétricos. Os 12 TTs possibilitam a redução no consumo de aproximadamente 150.000 litros de diesel por ano na operação do terminal baiano, o equivalente a até 341 toneladas de CO2 que não serão emitidas na atmosfera anualmente.

Outro aspecto relevante é que o motor elétrico tem muito menos desgaste e demandas de manutenção, além de dispensar o uso de óleo lubrificante. Além disso, a eletricidade não desgasta tanto os componentes dos TTs quanto a queima de combustível, que gera resíduos nas peças. Os equipamentos agregam ainda mais conforto e segurança aos condutores com cabines mais ergonômicas e com melhor isolamento acústico.

“Essa e outras práticas desenvolvidas nos ajudam a tornar realidade a nossa ambição de sermos reconhecidos como empresa líder nas iniciativas de ESG no setor de logística portuária e marítima, gerando impacto positivo e prosperidade para nossos stakeholders, ao mesmo tempo em que engajamos ainda mais os nossos colaboradores na estratégia de crescimento mediante ações responsáveis na agenda climática”, afirma a diretora de Sustentabilidade da Wilson Sons, Monica Jaén.

Os investimentos da Wilson Sons no terminal de contêineres da capital baiana já ultrapassam R1 bilhão de reais. A empresa concluiu recentemente a etapa de expansão de seu terminal que considera a duplicação do principal cais de atracação, que passou de 377 para 800 metros, além da pavimentação de 30.800m² de retroárea, permitindo que o terminal esteja plenamente apto a operar os maiores navios porta-contêineres New Panamax (366m), uma tendência mundial.

 

APS solicita projeto e licenças para a construção do túnel Santos/Guarujá

Os estudos do projeto básico e executivo do túnel imerso Santos-Guarujá, que já possuem as devidas licenças ambientais necessárias, realizados pelo DERSA, em 2012, foram solicitados oficialmente, nessa semana, pela Autoridade Portuária de Santos (APS), ao secretário estadual de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini.

O pedido, assinado pelo presidente da APS, Anderson Pomini, objetiva somar esforços para que a obra cumpra o cronograma, de início dos trabalhos em 2024. “Uma das principais metas da atual gestão desta Autoridade Portuária de Santos, além das obras de infraestrutura, como dragagem do canal e perimetrais, é a viabilização da ligação seca entre os municípios de Santos e Guarujá, por meio da implantação de um túnel imerso”, afirmou o presidente.

Pomini destacou que a obra refletirá positivamente na vida de milhares de pessoas: “Trará benefícios econômicos, sociais, ambientais e logísticos em favor de toda comunidade portuária, influenciando nos nove municípios da Baixada Santista, conforme relatório e estudo anexo, portanto, é de vital importância a implementação dessa obra do túnel para o Brasil”, consta no documento.

No pedido, foi lembrado que mais de 60 representantes de diversas instituições, poder público e gestores do litoral, especialmente as Prefeituras de Santos e do Guarujá, após diversas reuniões, decidiram pela implementação do projeto que já foi objeto de estudos, audiências públicas, concluído e elaborado à época pela empresa pública DERSA.

O requerimento especifica que o material técnico existente inclui desenhos, memoriais e planilhas orçamentárias, projeto básico e executivo, na sua versão mais recente, bem como as respectivas anotações de responsabilidade técnica (ART), de forma digital (físico ou link de acesso), com as licenças ambientais devidamente renovadas, “conforme precedente no caso da duplicação da Rodovia dos Tamoios (Licença Ambiental Prévia nº 22385 – processo SMA nº 98/2011 CETESB).”

A solicitação finaliza convidando o Governo do Estado a participar de todas as etapas da realização da obra de infraestrutura, ‘importante para o Porto de Santos, Litoral Paulista, o Estado de São Paulo e para o país.”

A Autoridade Portuária de Santos espera que a resposta seja positiva e venha o mais rápido possível. O presidente lembrou que o secretário Rafael Benini, declarou, durante audiência pública ocorrida junto à Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, em 13 de junho último, que o projeto estaria disponível, bastando um requerimento. “É prioridade zero para o Governo Lula e para o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, que se tire esta obra, esperada há cem anos, do papel. E para isso, contamos com a ajuda do Governo do Estado, que já tem se colocado à disposição.”

 

quinta-feira, 29 de junho de 2023

Latam Cargo recebe 18ª aeronave e assume liderança no transporte de flores na América Latina


Com a chegada do mais novo Boeing 767-300 BCF à sua frota, o grupo Latam Cargo assume a liderança no transporte de flores na América Latina. A aeronave é a 18ª cargueira do grupo, e amplia a sua oferta de importação e exportação na Colômbia e no Equador, com sete novas frequências saindo de Quito (Equador), Bogotá e Medellín (Colômbia). Com isto, o grupo aumenta em 20% a sua capacidade para o mercado de flores e se consolida como líder deste mercado entre América do Sul e Estados Unidos.

Em um período de quatro anos, a aérea conseguiu triplicar a sua operação partindo de Medellín e Bogotá, passando de 12 voos em 2019 para 35 em 2023. No Equador, a presença do grupo cresceu em 131% nesses quatro anos, de 13 decolagens semanais em Quito no ano de 2019 para cerca de 30 em 2023. 

 

"Nosso plano de ampliação de frota está respaldado no compromisso que estabelecemos com nossos clientes para atender às suas necessidades de longo prazo, e é uma resposta direta a este compromisso. A chegada desta aeronave somada ao aumento significativo de frequências em rotas estratégicas posicionam o grupo como líder no transporte de um dos produtos mais icônicos da América do Sul: as flores da Colômbia e do Equador", afirma Andrés Bianchi, CEO da Latam Cargo.

 

A chegada da nova aeronave também fortalece a rede de destinos que a Latam Cargo oferece a partir de seu hub em Miami. Nas últimas semanas, foram inauguradas as novas rotas cargueiras entre Miami e São José dos Campos (Brasil), Guayaquil (Equador), São Domingos (República Dominicana), São Salvador (El Salvador) e Georgetown (Guiana Inglesa). Este esforço está alinhado com a proposta de valor do grupo de fornecer aos clientes acesso a um maior número de destinos na América Latina. 

 

Atualmente, a transportadora atende 49 destinos no Brasil e conecta o País com outros 19 no exterior. A empresa realiza os seus transportes em aeronaves cargueiras e na barriga de 90% da frota de aeronaves de passageiros da Latam. Em todo o mundo, o grupo opera atualmente uma frota de 18 aeronaves cargueiras dos modelos Boeing 767-300F e BCF. 

 

Como resultado no Brasil, segundo a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), a Latam Cargo é a atual líder do transporte internacional de cargas aéreas se considerada a operação somada de todas as suas subsidiárias com atuação no País: Latam Brasil, LAN Chile, LAN Peru, ABSA e LAN Cargo. 

 

Prefeitura e governo federal anunciam que complexo de Itajaí voltará a movimentar contêineres em um mês

O Município de Itajaí e o Governo Federal anunciaram, em coletiva de imprensa nesta semana a volta da movimentação de contêineres no Porto de Itajaí. A retomada ocorrerá por meio de uma parceria com o Porto de Santos, com manutenção da Autoridade Portuária Pública e Municipal e utilização da mão de obra local. A medida deve ser efetivada em cerca de um mês e, para gerenciar as atividades, o vice-prefeito de Itajaí, Marcelo Sodré, assumirá a superintendência do complexo catarinense.

“Acredito que a solução apresentada, numa importante parceria dos governos municipal e federal, é fundamental para que possamos ter essa retomada dos navios de contêineres por aqui. Que possamos somar ideias e esforços nessa solução imediata para a economia da nossa cidade, para o nosso Porto, para os trabalhadores portuários, empresários e para todo Estado de Santa Catarina, que também é impactado por essa situação”, destacou o prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni.

A solução emergencial para o terminal foi apresentada pelo ex-deputado federal e atual presidente nacional do Sebrae, Décio Lima, que representou o Governo Federal no encontro desta manhã. De acordo com ele, a parceria com o Porto de Santos foi a alternativa mais ágil encontrada para retomada das operações em Itajaí. A solução também foi discutida e aprovada, no domingo (25), por todas as categorias de trabalhadores portuários da cidade.

“O Porto de Itajaí continuará com a Autoridade Portuária Municipal, esse conceito não será alterado. Para resolver rapidamente o problema de não termos navios, parte da operação do Porto de Santos viria operar no Porto de Itajaí. Se amanhã o ministro dos Portos definir essa formulação, no máximo em 30 dias teríamos navios aqui operando, movimentando cargas e os trabalhadores portuários teriam renda. Em ato contínuo, vamos discutir o edital definitivo por 30 anos ou a ampliação do contrato transitório para 24 meses”, explicou Décio Lima.

A parceria com o Porto de Santos possibilitará a vinda de parte das operações portuárias para Itajaí, com o fornecimento dos equipamentos necessários e a utilização da mão de obra local. Conforme Décio Lima, esse processo já começará a ser discutido nesta terça-feira (27) com o Ministério dos Portos. Ele ainda enfatizou a importância de tornar a Superintendência do Porto de Itajaí uma empresa pública para gerenciar a concessão definitiva do terminal à iniciativa privada.

Nesta semana, o vice-prefeito Marcelo Sodré deve assumir a Superintendência do Porto para conduzir os próximos passos para retomada das operações. “Importante esse apoio que o Governo Federal está dando neste momento. É um desafio assumir a Superintendência, eu já fui diretor comercial do Porto e venho acompanhando a situação de perto. Faremos todo possível para trazer a volta da movimentação de contêineres no nosso Porto, que é fundamental para toda economia de Itajaí e de Santa Catarina”, ressaltou Marcelo Sodré.

 

Companhias de navegação perdem esperanças de recuperação nos volumes de cargas ou das taxas de frentes em junho


A costa oeste dos EUA pode começar a desfrutar de volumes crescentes à medida que o baixo nível de água piora no Canal do Panamá, cuja administração já anunciou restrições adicionais para julho que podem reduzir significativamente o número de trânsitos com destino à costa leste, diz o relatório semanal da Freightos Baltic Index (FBX). Além disso, existem algumas indicações que podem ser consideradas positivas para a Costa Oeste. A primeira é o fim da ameaça representada por uma possível greve dos estivadores do ILWU, aliada à decisão do Federal Reserve dos EUA de não aumentar as taxas de juros após 10 aumentos consecutivos. 

Mas esses sinais positivos ainda não estão se traduzindo em uma recuperação nos volumes ou taxas de frete, com apenas aumentos moderados nos volumes de importação marítima dos EUA até agora. O analista da indústria marítima, porto e logística, Jon Monroe, argumenta que o nível das importações pode estar se movendo para uma nova baixa “mais normal”, observando que o total de importações de maio de 2023 de 771.000 TEUs é semelhante ao nível de importações de maio de 2019 (718.000 TEUs). Monroe até se entusiasma com o fato de que alguns importadores devem estar tirando o pé do freio depois de reduzirem os estoques, depois de pausarem suas importações.

Até o momento, porém, o que se verifica é que, apesar da chegada dos meses de alta temporada, existe uma grande incerteza quanto ao momento em que os estoques disponíveis no comércio norte-americano irão se esgotar. A Sea-Intelligence fornece uma explicação sobre o comportamento dos estoques e sua relação com as importações dos EUA. Assim, de acordo com os dados do US Bureau of Economic Analysis (BEA) para as categorias: manufatura, varejo e atacado, observa-se que o tamanho relativo dos estoques apresenta uma tendência crescente para atacadistas e varejistas.

Além disso, os dados de vendas subjacentes indicam um declínio constante de -5% no atacado em relação ao pico em junho de 2022, enquanto as vendas permanecem estáveis ​​para os varejistas, sem sinais de tendência de queda. A partir disso, a consultoria infere que está claro que a correção de estoques nos EUA está tendo problemas para limpar sua carteira.

No entanto, esse problema estaria concentrado nos atacadistas, pois eles observaram uma queda nas vendas, o que os levaria a não importar produtos, contribuindo para uma alta temporada mais fraca do que o normal. As companhias marítimas perdem a esperança Neste contexto, os operadores de contêineres marítimos viram suas esperanças no início da alta temporada em junho desaparecerem, já que as tarifas na rota Trans-Pacífico para a Costa Oeste caíram 9% há duas semanas e depois caíram mais 15% para US$ 1.200. /FEU, um nível ainda menor do que no final de maio, segundo dados da FBX.

Enquanto isso, as taxas para a Costa Leste caíram 5% e 6% em duas semanas consecutivas para US$ 2.342/FEU, quase no mesmo nível das taxas de maio e um pouco abaixo dos níveis de 2019. No entanto, deve-se mencionar que as sobretaxas do Canal do Panamá devido à crise da água provavelmente está ajudando a evitar que essas taxas da Costa Leste caiam ainda mais.

A Drewry também capturou a regressão de suas taxas em seu índice composto global, que na semana passada caiu 3,5% para US$ 1.535,75/FEU, e está 78,9% abaixo da mesma semana em 2022. Em particular, as taxas spot na rota Xangai-Los Angeles caíram 6 % ou US$ 104 para US$ 1.642/FEU, enquanto Xangai-Nova York caiu 7% ou US$ 190 para US$ 2.543/FEU. Um aumento nas viagens em branco poderia ser deduzido para aumentar as taxas? Ao que tudo indica ainda não há sinalização indicando essa rota, pois segundo Drewry há uma melhora significativa na confiabilidade do serviço das companhias marítimas, já que nas próximas cinco semanas espera-se que 95% dos navios cumpram seu itinerário.

 

Porto do Rio Grande encerra atividades do Junho Verde com visita a Área de Proteção Permanente da Barra

O Porto do Rio Grande encerrou nesta quarta-feira, 28, as atividades da segunda edição do Junho Verde, que foi marcada por uma saída de campo com funcionários do setor administrativo até a Área de Proteção Permanente (APP) da 4ª Secção da Barra. O objetivo da ação foi desenvolver a sensibilidade ambiental dos colaboradores da Autoridade Portuária, informou a PortosRS.

O roteiro contou com a presença da diretora do Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental (Nema), Maria Carolina Contato Weigert, que trouxe informações sobre a fauna e a flora do lugar. Também integrantes da Diretoria de Meio Ambiente, através do Programa de Educação Ambiental (ProEA) do Porto do Rio Grande, complementaram o roteiro abordando temas pertinentes à Licença de Operação.

Depois de conhecer a praça que marca o início da APP, os colaboradores foram até os Molhes da Barra, onde percorreram em vagonetas a segunda maior obra de engenharia oceânica do mundo. Durante o percurso foi possível saber mais sobre a história do lugar e presenciar os animais que habitam aquela região.

No Molhe Leste, localizado em São José do Norte, encontra-se o Refúgio da Vida Silvestre (Revis), onde as populações de leões e de lobos-marinhos são constantemente monitoradas. O local é comumente frequentado por animais mais velhos que chegam em busca de sossego e na ocasião foi possível avistar dois deles sobre as pedras.

De acordo com a diretora do Nema, Carolina Weigert, a atividade foi de grande importância para apresentar aos portuários a dimensão dos trabalhos realizados pela Diretoria de Meio Ambiente da Portos RS. Durante a saída de campo foi possível mostrar o trabalho realizado para a contenção do avanço desordenado na Barra e conhecer a fauna e a flora local.

"Somente conhecendo esse ambiente podemos ter a dimensão de onde estamos inseridos e de qual é a interlocução das atividades portuárias com o ambiente natural. Através do conhecimento desses ambientes naturais e do trabalho que a Portos RS realiza nesses ecossistemas a gente pode ter a sensibilização dos colaboradores", afirmou Carolina
.

quarta-feira, 28 de junho de 2023

HMM apresenta oferta formal de compra da Hyundai LNG Shipping no valor de US$ 230 milhões


A companhia marítima sul-coreana HMM apresentou este mês uma oferta formal pela empresa de navegação especializada no transporte de gás "Hyundai LNG Shipping" no valor de 230 milhões de dólares. A informação foi divulgada pela Alphaliner.

A armadora asiática está sendo vendida pela IMM Private Equity e pela IMM Investment. Os dois grupos financeiros originalmente comprara, a empresa da HMM em 2014, depois que a subsidiária passou por sérios problemas financeiros.

A Hyundai LNG Shipping opera uma frota de 16 transportadores de GNL e seis de GLP. A HMM, que se encontra em fase de privatização parcial, opera maioritariamente navios porta-contentores, além de 15 petroleiros, 14 graneleiros e 4 polivalentes.

Renault atinge marca de um milhão de carros exportados para diversos países por Paranaguá

A Renault do Brasil alcançou uma importante marca ao exportar um milhão de veículos em seus 25 anos de produção. A empresa automobilística consolidou-se como uma das principais exportadoras do território, destacando que um dos principais aspectos que facilitou suas operações foi a colaboração estratégica com o Porto de Paranaguá (PR).

O porto paranaense implementou uma série de melhorias logísticas ao longo do tempo para agilizar o carregamento e descarregamento de automóveis. Além disso, a localização estratégica do terminal, aliada à sua mão de obra altamente qualificada, reduziu significativamente as ocorrências durante o processo de transporte.

O complexo industrial Ayrton Senna, da montadora, também teve papel fundamental nessa conquista, já que cerca de 30% dos veículos fabricados na fábrica são destinados à exportação. Os principais mercados incluem diferentes países, como Chile, Colômbia, Haiti, Honduras, México, Paraguai e Uruguai. Além de veículos, a indústria também envia motores e peças para Argentina, Colômbia e Turquia.

Potencial da Hub Hidrogênio Verde do Ceará é apresentada à Comissão Especial do Senado

O potencial de produção de Hidrogênio Verde (H2V) do Ceará foi apresentado à Comissão Especial do combustível no Senado Federal, em audiência realizada nesta semana, no Complexo do Pecém, em São Gonçalo do Amarante. O objetivo do encontro foi debater as iniciativas do estado em relação às energias renováveis, em especial o Hidrogênio Verde.

O governador Elmano de Freitas destacou o esforço do Governo do Ceará para atrair investimentos a fim de viabilizar o Hub de Hidrogênio Verde. Atualmente, são 30 memorandos de entendimento entre o Estado e empresas privadas que pretendem investir na exploração do combustível em solo cearense. Juntos, os protocolos de intenção somam mais de U$ 8 bilhões de investimento. “Temos uma possibilidade histórica de promovermos elevação de renda da nossa população com a mudança da matriz energética, e assim promovermos desenvolvimento para a economia cearense”, destacou.

A Comissão, presidida pelo senador Cid Gomes, tem como objetivo debater, no prazo de dois anos, políticas públicas sobre Hidrogênio Verde, de modo a fomentar o ganho em escala dessa tecnologia de geração de energia limpa e avaliar políticas públicas que estimulem a tecnologia em torno da cadeia de produção. “É fundamental regulamentar o Hidrogênio Verde para que possamos dar as condições jurídicas necessárias para atrair mais empresas e consolidar o Ceará como a casa do Hidrogênio Verde no Brasil”, comentou. “É um tema novo no mundo inteiro e defendo que nossa legislação seja sintonizada com todos os interesses que envolvem a cadeia”, finalizou o senador.

Além do governador e do presidente da Comissão, participaram da solenidade: Salmito Filho, secretário do Desenvolvimento Econômico; Evandro Leitão, presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará; Hugo Figueiredo, presidente do Complexo do Pecém; Marcelo Ferreira Teles, prefeito de São Gonçalo do Amarante; Francisco Caminha, chefe de Gabinete da Prefeitura de Caucaia; e Ricardo Cavalcante, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).

O secretário do Desenvolvimento Econômico, Salmito Filho, ressaltou o apoio do governador Elmano de Freitas e do senador Cid Gomes para o projeto do Ceará se consolidar como Hub de Hidrogênio Verde. “Essa gestão compreendeu rapidamente a importância desse projeto, que é do Brasil, especialmente para região Nordeste. E além de manter as conquistas importantes, abraçou e apoia todas iniciativas de energias renováveis e de Hidrogênio Verde para o desenvolvimento do Estado do Ceará”, disse Salmito Filho.

O presidente do Complexo do Pecém, Hugo Figueirêdo, reforçou o potencial do equipamento. “Temos uma oportunidade única de transformação da economia do Ceará através do Hub do Hidrogênio Verde no Pecém”, comentou. Atualmente, o Complexo movimenta mais de 17 milhões de toneladas por ano, gerando mais de 80 mil empregos diretos e indiretos.

Além disso, as projeções apontam que o Ceará tem a capacidade de abastecer o Brasil três vezes apenas com o potencial que tem para a energia solar. Isto sem contar com a grande possibilidade de gerar também energia eólica e produzir H2V. “Estamos entre os melhores do mundo quando tratamos de Hidrogênio Verde, pois podemos produzir em grande quantidade e com um preço competitivo no mercado”, apontou Hugo Figueirêdo.

Ainda nas explanações, foram destacados os investimentos em capital humano que o Governo do Ceará tem realizado para potencializar o Hub de Hidrogênio Verde no Ceará. O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, Ricardo Cavalcante, afirmou que cerca de 10 mil pessoas serão capacitadas para trabalhar no projeto e que a governança envolvendo todos os atores da cadeia produtiva é um dos diferenciais do projeto cearense. “Nossas condições são imbatíveis, por isso precisamos correr no projeto de regulamentar o Hidrogênio Verde. Trata-se de um projeto de Estado que vai mudar a vida das pessoas”, alertou.

Na oportunidade, os membros da Comissão, acompanhados pelos representantes do Governo do Ceará, realizaram visitas técnicas à planta de produção de H2V da empresa portuguesa EDP e ao Porto do Pecém. A comitiva utilizou o primeiro ônibus intermunicipal, apto para longas distâncias, 100% elétrico, movido a energia solar.

Também participaram da audiência o professor André Bueno, do Laboratório de Hidrogênio e Máquinas Térmicas da Universidade Federal do Ceará (UFC); a professora Carla de Andrade, do Departamento de Engenharia Mecânica da UFC; o professor Fernando Antunes, do Departamento de Engenharia Elétrica da UFC; e o professor Edílson Sá Júnior, do Instituto Federal do Ceará (IFCE). Os professores explicaram tecnicamente os gargalos e potencial do H2V no Ceará.

 

Governo uruguaio constrói o Terminal Multimodal Puerto Seco de Rivera, na fronteira com Santana do Livramento

O Governo do Uruguai busca fortalecer o posicionamento do Porto de Montevidéu como Polo Regional, oferecendo serviços a toda a região e seu hinterland por meio de um projeto que foi confiado à Administração Nacional de Portos (ANP). À autarquia foram outorgadas as funções de administração, conservação e desenvolvimento do Terminal Multimodal Puerto Seco de Rivera, que será implantado em um terreno de 25,68 hectare

O novo terminal fluvial multimodal, que funcionará como porto livre, será conectado por via rodoviária e ferroviária ao porto de Montevidéu, localizado a aproximadamente 490 km ao sul. funcionando É uma extensão do porto da capital que aproxima o terminal marítimo do departamento de Rivera e do Brasil, com o objetivo de captar cargas do sul daquele país.

Esta iniciativa busca superar os desafios logísticos, de tempo e congestionamento rodoviário que surgem ao utilizar os portos de Rio Grande e Santos como pontos de partida. Em síntese, o objetivo é gerar movimentação de diversas cargas e unidades de negócios em sistema ida e volta, criando assim uma cadeia de valor mais competitiva.

terça-feira, 27 de junho de 2023

Volkswagen Caminhões e Ônibus exporta 50 veículos Delivery e Constellation para novos compradores da África


Os produtos da Volkswagen Caminhões e Ônibus vão desembarcar em novos países da África. Cerca de 50 unidades de caminhões Delivery e Constellation já estão com o importador holandês Van Vliet, com o qual a VWCO fechou recentemente um acordo para a representação da marca.

 

A Van Vliet mantém seu estoque estratégico em Amsterdã, na Holanda, de onde envia veículos para a África Ocidental, com destinos como Benim e Togo. Está em fase final a construção de uma concessionária no Togo, de onde seria possível atender aos clientes do país e da região. Sua inauguração está prevista para o segundo semestre.

 

Com produtos VW ideais para o mercado africano, o importador oferece veículos com diversos implementos já em estoque, como basculante, baú e carga seca. Além disso, conta com uma oficina preparada para realizar modificações sob medida para o cliente. A Van Vliet também representa a MAN em alguns mercados.

 

“A Volkswagen Caminhões e Ônibus quer ampliar ainda mais a sua presença internacional e parte dessa estratégia vem através da expansão de sua participação m quatro continentes: América do Sul, México e América Central, África e Oriente Médio. Com o apoio de importadores como a Van Vliet, certamente teremos mais resultados positivos em novos mercados”, explica Leonardo Soloaga, diretor de Vendas Internacionais da VWCO.

 

Com o reforço da participação da montadora na América do Sul, México e América Central, África e Oriente Médio, bem como o Sudeste Asiático, a VWCO quer prospectar e consolidar sua presença em novos mercados, além de buscar a liderança em mais países nos quais já atua. A marca já conta com fábricas no Brasil e no México, além de parcerias de produção na África do Sul e nas Filipinas.

 

A montadora fechou o primeiro quadrimestre com avanço em sua estratégia de internacionalização, com o início da exportação do extrapesado VW Meteor e a chegada do VW e-Delivery a novos mercados. Com mais de 175 mil unidades de caminhões e ônibus enviados ao exterior ao longo de sua história, a marca quer ampliar esse número.

 

Mercado de porta-contêineres recebe quatro navios megamax de 23 mil teus em junho

O mês de junho tem sido de alta intensidade no calendário de entrega de novas capacidades, principalmente no que diz respeito aos navios megamax. Com efeito, das 15 embarcações lançadas em águas abertas citadas pela Alphaliner, quatro correspondem a embarcações com capacidade superior a 23.000 TEUs, nomeadamente: MSC “Nicola Mastro” (MSC), 24.116 TEUs (MSC); “Berlin Express”, 23.666 TEUs (Hapag-Lloyd); “ONE Innovation”, 24.136 TEUs (ONE) e o “OOCL Turkiye”, 24.188 TEUs (OOCL).

O "Nicola Mestre" é uma embarcação projetada pelo Estaleiro Hudong Zhonghua, mas construída pelo Estaleiro Jiangnan, outra empresa do Grupo CSSC. É o quinto de uma série de oito navios irmãos que Hudong (4) e Jiangnan (4) entregarão à MSC, diretamente ou por meio de acordos de fretamento por meio da BoCom Leasing. O navio tem 399,99 m de comprimento e 61,50 m (24 fileiras) de largura. É equipado com lavadores, tem propulsão convencional alimentada por seu motor principal WinGD-11 X92 e pode atingir uma velocidade de serviço de 22,5 nós. Ele navegará no serviço independente MSC Extremo Oriente – Mediterrâneo.

A Hapag-Lloyd recebeu o "Berlin Express" em 14 de junho, o primeiro de doze megamaxes movidos a GNL que a transportadora receberá do construtor sul-coreano DSME. Com valor aproximado entre US$ 164 milhões e US$ 250 milhões, a embarcação megamax tem 399,90 m de comprimento e 61,00 (24 fileiras) de largura. Tem 225.000 dwt e um calado de 16,50 m. É movido por um motor principal MAN B&W - 11G95ME-GI MK10.5 de até 75.600 kW, mas provavelmente com maior eficiência. Além disso, pode transportar 2.020 contêineres refrigerados. Iniciará sua navegação no serviço 'AG3' da THE Alliance para o Oriente Médio.

Enquanto isso, o navio porta-contêineres megamax “ONE Innovation” foi entregue no início deste mês para a ONE pelo estaleiro Kure da Japan Marine United Corporation. Tem 24.136 TEUs e iniciou os seus itinerários no serviço Ásia - Europa 'FE3', no âmbito da THE Alliance.

O estaleiro Nantong Cosco KHI Ship Engineering (NACKS) entregou o navio porta-contêineres megamax “OOCL Turkiye” em 7 de junho. Tem capacidade para 24.188 TEUs, comprimento de 399,99 metros e boca de 61,30 metros (24 fileiras). Além disso, tem 215.000 dwt e espera-se que seja adicionado ao serviço Ocean Alliance (OOCL: "LL3") "NEU3" na primeira quinzena de julho.