A Rodada de Negócios Brasil Trade realizada pela Agência Brasileira
de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), em Belém (PA),
na quinzena passada, resultou em uma expectativa de US$ 2,65 milhões em
novos negócios entre exportadoras paraenses e comerciais exportadoras,
para os próximos doze meses. A ação envolveu representantes de seis
empresas comercias exportadoras e 31 empresas paraenses dos setores de
alimentos e bebidas, casa e construção, vestuário e calçados e higiene e
limpeza, todas iniciantes na atividade exportadora e de micro, pequeno
ou médio porte.
“A iniciativa otimiza a venda de produtos brasileiros da região
paraense para o exterior, uma vez que estabelece pontes entre micro e
pequenas empresas e empresas comerciais exportadoras. Desta forma, as
pequenas empresas se preocupam, num primeiro momento em produzir e
adaptar seus produtos para o mercado externo, e as comercias
exportadoras em prospectar clientes no mercado global e efetivar as
exportações. Ou seja, uma parceria que beneficia todos os envolvidos e
visa posicionar os produtos brasileiros em pontos de venda em diversos
mercados”, comentou Rafael Prado, coordenador de Promoção de Negócios da
Apex-Brasil.
A Rodada de Negócios Brasil Trade foi realizada durante o lançamento
do Projeto Extensão Industrial Exportadora (PEIEX), programa de
capacitação de empresas para a exportação da Apex-Brasil. O evento, que
teve apoio da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), foi
realizado no auditório Albano Franco, na própria FIEPA.
No Pará, o PEIEX será realizado em parceria com a Fundação de Ciência
e Tecnologia Guamá (Fundação Guamá) e terá o apoio da FIEPA. O
investimento será de R$ 1 milhão para o período de dois anos, sendo 70%
do valor aportado pela Apex-Brasil e 30% pela Fundação Guamá.
O PEIEX trabalhará, inicialmente, com 146 empresas de pequeno e médio
portes nas áreas de alimentos e bebidas, tecnologia, cosméticos e
móveis, que terão acesso a diagnóstico de produtos e serviços,
gratuitamente, a fim de apresentar soluções para a melhoria de seu
desempenho competitivo.
Na fase de diagnóstico, o empresário recebe um relatório que
identifica as forças competitivas da empresa e as áreas que necessitam
de aprimoramento. O programa também promove a implementação das
melhorias necessárias.
Uma vez habilitadas, passam para uma segunda fase, podendo ser
atendidas no âmbito dos Projetos Setoriais que a Apex-Brasil executa em
parceria com entidades representativas de mais de 80 setores da economia
brasileira ou nas ações de qualificação empresarial e de promoção de
negócios executadas diretamente pela Agência, como feiras
multissetoriais, missões e ações em pontos de venda no exterior.
terça-feira, 31 de maio de 2016
Aumento nas vendas externas leva Renault a contratar 550 trabalhadores no Paraná
O aumento momentâneo de exportações para Argentina, Chile, Colômbia
e Peru levou a Renault do Brasil a anunciar, na segunda-feira, a
contratação de 550 trabalhadores para a fábrica de São José dos Pinhais
(PR). Por enquanto, os contratos são temporários, por seis meses, para
atender pedidos de 8 mil unidades dos modelos Sandero, Logan e Duster
Oroch. A produção será ampliada de 43 para 60 carros por hora, em dois
turnos de trabalho.
Na semana passada, a General Motors também comunicou ao Sindicato
dos Metalúrgicos de São José dos Campos a abertura de 200 vagas na
unidade local para a ampliação da produção da picape S10 voltada às
exportações para Argentina e México.
Inicialmente, também são contratos temporários, por período de sete
meses. A produção será ampliada de cerca de 4,2 mil para 5,2 mil
picapes ao mês, segundo o sindicato.
Desde 2013, A GM fechou 1,8 mil postos de trabalho na fábrica do Vale do Paraíba (SP), hoje com 4,3 mil funcionários.
O anúncio das contratações, que serão efetivadas a partir desta
terça-feira, 31, ocorre num momento em que várias montadoras estudam a
redução do quadro de pessoal, boa parte por meio de programas de
demissão voluntária (PDV).
Nas duas últimas semanas, Mercedes-Benz e Volvo, ambas fabricantes
de caminhões e ônibus, divulgaram planos de PDV nas fábricas de São
Bernardo do Campo (SP) e de Curitiba (PR), alegando excesso de pessoal.
A Volkswagen e a Ford devem negociar medidas similares com os
funcionários nos próximos meses. Só neste ano, as montadoras demitiram
1,4 mil trabalhadores e empregam atualmente 128,4 mil pessoas.
A Renault, que emprega 5,2 mil funcionários no Paraná, dos quais
3,6 mil nas linhas de montagem, é uma das poucas empresas que, nos
últimos meses, não adotou medidas de corte de produção, como férias
coletivas e lay-off (suspensão temporária de contratos de trabalho).
Segundo a montadora, as contratações são temporárias, pois resultam
do aumento de demanda em alguns mercados e não se sabe ainda se esse
movimento será mantido ou não.
Nos últimos dois anos, a Renault manteve exportação de 30 mil
veículos para países da América do Sul. A montadora não divulga as
previsões para este ano.
Em razão da desvalorização do real frente ao dólar, produtos
brasileiros começam a recuperar competitividade no mercado externo. A
produção de carros globais também tem ajudado na busca por clientes na
região.
De janeiro a abril, as fabricantes de veículos exportaram 136,4 mil
veículos, 24,3% a mais que em igual período do ano passado, segundo
dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores
(Anfavea). O número equivale a 20% da produção total de automóveis,
comerciais leves, caminhões e ônibus no período. No mesmo intervalo, as
vendas internas caíram 28%, para 644,2 mil unidades.
Em 2005, ano recorde de exportações de veículos brasileiros - com
724,1 mil unidades completas -, o mercado internacional ficou com 30% da
produção brasileira. Incluindo carros desmontados (CKDs), o total
exportado chegou a 897,1 mil veículos.
Há alguns meses, um grupo de montadoras locais negocia contratos
com representantes do governo do Irã, que pretende adquirir 192 mil
veículos para sua frota.
A Anfavea informou que outros países disputam o contrato, que envolve
140 mil automóveis, 35 mil caminhões e 17 mil ônibus. Na América Latina,
apenas o Brasil foi procurado pelos iranianos.
Exportadores pedem revisão na exigência de 100% de escaneamento dos contêineres antes do embarque
Os exportadores pedem a revisão da
exigência de 100% dos contêineres destinados à exportação serem
escaneados antes do embarque nos navios. O serviço gera um custo
adicional cobrado pelos terminais portuários, onde ocorre a vistoria.
Segundo os embarcadores, não existe previsão legal expressa para que a
totalidade dos contêineres sofra a chamada "vistoria não invasiva".
A medida cumpre determinação das alfândegas nos portos, ligadas à Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (Coana), da Receita Federal. Conforme a Coana, é inerente às atribuições do órgão a fiscalização de 100% das cargas, sendo o percentual definido após análises de riscos.
Um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que terminais nos portos de Santos (SP), Paranaguá (PR), Itapoá (SC), Rio Grande (RS) e Pecém (CE) passaram a exigir o crivo do scanner em 100% dos casos.
Apesar de a medida já estar em vigor há três anos em alguns portos, os exportadores estão reclamando agora de forma mais incisiva devido ao aumento das vendas externas, estimuladas pelo câmbio. Foram feitas 75 entrevistas com representantes de associações e grandes exportadores de 6 a 27 de abril.
O principal problema apontado pelos embarcadores é o valor cobrado por contêiner escaneado, que foi de menos de R$ 200 (em 58% dos casos) a mais de R$ 400 (1%) no período. Para 47% dos entrevistados, a cobrança tem alto impacto na competitividade das exportações e importações - também as importações são alvo de escaneamento. Para 31% o impacto é médio; o restante não viu reflexo (16%) ou não respondeu (6%).
A CNI critica a cobrança. "Se o serviço decorre de exigência do poder público e isso envolve cobrança de uma taxa essa taxa não pode ser maior que o necessário para amortizar o serviço. A impressão é que os terminais estão tendo lucro com a obrigação", diz o gerente-executivo de comércio exterior da CNI, Diego Bonomo. A CNI defende que se trabalhe com gestão de risco e somente se a gestão apontar necessidade "se faça 100% de escaneamento por um período, mas que isso não se perenize", disse Bonomo.
A Coana informou que é justamente após a gestão de análise de risco que as aduanas locais estipulam os percentuais. No porto de Santos, por exemplo, a alfândega adota a inspeção não invasiva de 100% dos contêineres vazios e cargas com destino apenas à Europa, esclareceu o órgão, devido à maior frequência de tentativas de envio de drogas ao exterior. Os demais são escaneados conforme indicação do gerenciamento de risco ou dos Oficiais do Customs and Border Protection, via o programa Container Security Initiative, exclusivamente para cargas destinadas aos Estados Unidos.
No caso de Paranaguá, há uma ação judicial obrigando o terminal de contêiner local a escanear 100% das cargas. Itapoá, disse a Coana, realiza por conta própria o escaneamento na exportação, sem custo para o exportador. "De acordo com o terminal, o eventual custo somente é repassado nos casos solicitados pela fiscalização", disse.
A Coana explicou ainda que a alternativa de inspecionar 100% das exportações "subsiste como corolário" da previsão de que os scanners à disposição da fiscalização aduaneira nos terminais "devam ser suficientes para inspeção da totalidade das cargas neles movimentadas". Mas adiantou que está trabalhando com as alfândegas numa ampla reformulação que deve sair em junho.
Sobre os preços, a Antaq afirmou que se a exigência de escaneamento for para todas as cargas o terminal não pode instituir uma cobrança específica. Neste caso, diz a agência, o valor deve integrar a base da formação geral dos preços e ser repassado "de forma linear e rateada, entre todos os clientes e usuários, diluídos nos preços dos serviços já existentes, prestados sem discriminação".
A medida cumpre determinação das alfândegas nos portos, ligadas à Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (Coana), da Receita Federal. Conforme a Coana, é inerente às atribuições do órgão a fiscalização de 100% das cargas, sendo o percentual definido após análises de riscos.
Um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que terminais nos portos de Santos (SP), Paranaguá (PR), Itapoá (SC), Rio Grande (RS) e Pecém (CE) passaram a exigir o crivo do scanner em 100% dos casos.
Apesar de a medida já estar em vigor há três anos em alguns portos, os exportadores estão reclamando agora de forma mais incisiva devido ao aumento das vendas externas, estimuladas pelo câmbio. Foram feitas 75 entrevistas com representantes de associações e grandes exportadores de 6 a 27 de abril.
O principal problema apontado pelos embarcadores é o valor cobrado por contêiner escaneado, que foi de menos de R$ 200 (em 58% dos casos) a mais de R$ 400 (1%) no período. Para 47% dos entrevistados, a cobrança tem alto impacto na competitividade das exportações e importações - também as importações são alvo de escaneamento. Para 31% o impacto é médio; o restante não viu reflexo (16%) ou não respondeu (6%).
A CNI critica a cobrança. "Se o serviço decorre de exigência do poder público e isso envolve cobrança de uma taxa essa taxa não pode ser maior que o necessário para amortizar o serviço. A impressão é que os terminais estão tendo lucro com a obrigação", diz o gerente-executivo de comércio exterior da CNI, Diego Bonomo. A CNI defende que se trabalhe com gestão de risco e somente se a gestão apontar necessidade "se faça 100% de escaneamento por um período, mas que isso não se perenize", disse Bonomo.
A Coana informou que é justamente após a gestão de análise de risco que as aduanas locais estipulam os percentuais. No porto de Santos, por exemplo, a alfândega adota a inspeção não invasiva de 100% dos contêineres vazios e cargas com destino apenas à Europa, esclareceu o órgão, devido à maior frequência de tentativas de envio de drogas ao exterior. Os demais são escaneados conforme indicação do gerenciamento de risco ou dos Oficiais do Customs and Border Protection, via o programa Container Security Initiative, exclusivamente para cargas destinadas aos Estados Unidos.
No caso de Paranaguá, há uma ação judicial obrigando o terminal de contêiner local a escanear 100% das cargas. Itapoá, disse a Coana, realiza por conta própria o escaneamento na exportação, sem custo para o exportador. "De acordo com o terminal, o eventual custo somente é repassado nos casos solicitados pela fiscalização", disse.
A Coana explicou ainda que a alternativa de inspecionar 100% das exportações "subsiste como corolário" da previsão de que os scanners à disposição da fiscalização aduaneira nos terminais "devam ser suficientes para inspeção da totalidade das cargas neles movimentadas". Mas adiantou que está trabalhando com as alfândegas numa ampla reformulação que deve sair em junho.
Sobre os preços, a Antaq afirmou que se a exigência de escaneamento for para todas as cargas o terminal não pode instituir uma cobrança específica. Neste caso, diz a agência, o valor deve integrar a base da formação geral dos preços e ser repassado "de forma linear e rateada, entre todos os clientes e usuários, diluídos nos preços dos serviços já existentes, prestados sem discriminação".
Gefco aposta na região Sul para expandir negócios no Brasil
Focada em gerenciamento de cadeias logísticas complexas, principalmente na área automotiva, e atuação nas de óleo e gás, aeronáutica, farmacêutica, a companhia europeia tem a PSA Peugeot Citröen e a Russian Railways como acionistas.
A principal aposta da Gefco no curto prazo é a região Sul do país, onde montou uma nova unidade na cidade de Guaíba (RS), próxima do centro de distribuição da Toyota e da fábrica de caminhões da Foton.
A empresa, que recentemente obteve certificado de operador portuário, prevê iniciar operações no porto de Rio Grande e vê boas oportunidades de integrar fluxos entre as unidades na Argentina e no Brasil, com expectativa de retomada do volume de negócios entre os dois países. Além disso, pretende atuar mais fortemente no segmento de pré-montagem.
"A economia e o setor automotivo no Brasil recuaram tremendamente. O faturamento por cliente ainda pode cair, mas o número de oportunidades está aumentando", afirmou o chairman do conselho executivo global da Gefco, Luc Nadal.
"A maturidade da logística no Brasil está melhorando, com ferramentas de tecnologia da informação e sistemas para os quais muitas companhias estão olhando muito mais positivamente", acrescentou o executivo.
A Gefco espera crescer 33% no país neste ano em relação a 2015, excluindo os negócios com a Peugeot Citroën, a principal cliente da companhia no país. A operadora logística igualmente trabalha com outras empresas do setor automotivo como Fiat Chrysler e fabricantes de componentes e de autopeças.
O faturamento da Gefco no país somou 300 milhões de reais no ano passado, quase estável ante 2014, com a queda na receita com a Peugeot compensada pelo crescimento de outros negócios.
Para um prazo mais longo, a empresa, hoje também presente no Rio de Janeiro, em São Paulo, Minas Gerais e no Paraná, estuda abrir filiais no Nordeste, como na Bahia e em Pernambuco.
segunda-feira, 30 de maio de 2016
Ministro da Agricultura viaja para a reunião do G20 na China, onde tentará ampliar exportações de produtos brasileiros
O ministro da Agricultura e Pecuária, Blairo Maggi, embarca na noite desta segunda-feira (30) para a China, onde vai participar da
reunião de ministros de Agricultura do G20. O encontro, na cidade de Xian, vai
tratar de segurança alimentar, nutrição, desenvolvimento rural e inovação
em relação à Agenda Sustentável para 2030, incluindo a erradicação da fome e da
extrema pobreza.
Os principais interlocutores da agricultura mundial estarão no
encontro para lançar as bases da agricultura do futuro, discutindo plataformas
de troca de informações e mecanismos ágeis para a segurança alimentar. O G20 é
formado pelo Brasil, África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina,
Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia,
Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e União
Europeia. Os países membros respondem por 60% da população mundial e 70% da
população rural global.
Paralelamente à reunião do G20, Blairo Maggi vai se reunir os
ministros da Agricultura da Argentina, China, Coreia do Sul, México, Rússia e
União Europeia. Na pauta bilateral, o comércio de carnes, grãos, lácteos e
frutas entre os países, além de acordos com o Mercosul e a União Europeia.
Esta será a primeira
visita oficial do ministro ao exterior. Além de Blairo Maggi, a delegação
brasileira é formada pelo secretário substituto de Relações Internacionais do
Agronegócio, Odilson Luiz Ribeiro e Silva, o secretário de Defesa Agropecuária,
Luis Rangel, o chefe de gabinete do ministro, Coaraci Castilho, e o senador
José Aparecido dos Santos (PR-MT).DPC publica portaria que regulamenta aplicação das normas internacionais de pesagem de contêineres Solas da IMO
A DPC (Diretoria de Portos e Costas) da
Marinha do Brasil, depois de ouvir e receber contribuições dos intervenientes do segmento de transportes em contêineres, emitiu, no dia 25 de maio, a Portaria de número 164
que regulamenta no país a aplicação das normas de pesagem
estabelecidas pelo comitê de segurança marítima SOLAS da IMO
(International Maritime Organization), a aguardada norma do VGM. O documento foi colocado a disposição dos interessados no site do órgão e no Diário Oficial da União a partir de hoje.
Para a publicação das diretrizes, a DPC visitou os terminais, conferindo os métodos atuais de pesagem (e as respectivas declarações) e concluiu que o Brasil está preparado para atender às exigências da SOLAS que pedem a indicação do VGM (Verified Gross Mass) para todos os embarques de containers.
Segundo o Vice-Almirante Wilson Pereira de Lima Filho, a DPC buscou interferir o mínimo possíevel nas determinações da própria IMO, visando a evitar gerar burocracia e entraves para o embarcador brasileiro, ou ainda custos adicionais decorrentes dos novos procedimentos.
A partir de sua vigência, o modo de conduzir e aplicar a nova regra fica atribuído à ANTAq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), responsável pela fiscalização do setor. Segundo documento publicado na semana passada pela Usuport-RJ, a Antaq precisará direcionar máxima atenção de forma a evitar que armadores criem cobranças adicionais, por meio de sobretaxas, ou cortem cargas por motivos comerciais não diretamente ligados à segurança”.
As normas da IMO, em vigor a partir de 01 de julho de 2016, são aplicáveis a embarques de exportação e cabotagem, em navios sujeitos à SOLAS, a convenção de salvaguarda da vida humana no mar. Segundo a legislação, o embarcador fica responsável por apresentar o VGM (verified gross mass), o peso bruto do contêiner, por dois métodos a seu critério. O documento na íntegra está disponível no site da DPC, ou no DOF (Diário Oficial da União).
Para a publicação das diretrizes, a DPC visitou os terminais, conferindo os métodos atuais de pesagem (e as respectivas declarações) e concluiu que o Brasil está preparado para atender às exigências da SOLAS que pedem a indicação do VGM (Verified Gross Mass) para todos os embarques de containers.
Segundo o Vice-Almirante Wilson Pereira de Lima Filho, a DPC buscou interferir o mínimo possíevel nas determinações da própria IMO, visando a evitar gerar burocracia e entraves para o embarcador brasileiro, ou ainda custos adicionais decorrentes dos novos procedimentos.
A partir de sua vigência, o modo de conduzir e aplicar a nova regra fica atribuído à ANTAq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), responsável pela fiscalização do setor. Segundo documento publicado na semana passada pela Usuport-RJ, a Antaq precisará direcionar máxima atenção de forma a evitar que armadores criem cobranças adicionais, por meio de sobretaxas, ou cortem cargas por motivos comerciais não diretamente ligados à segurança”.
As normas da IMO, em vigor a partir de 01 de julho de 2016, são aplicáveis a embarques de exportação e cabotagem, em navios sujeitos à SOLAS, a convenção de salvaguarda da vida humana no mar. Segundo a legislação, o embarcador fica responsável por apresentar o VGM (verified gross mass), o peso bruto do contêiner, por dois métodos a seu critério. O documento na íntegra está disponível no site da DPC, ou no DOF (Diário Oficial da União).
OIE reconhece 14 estados e o Distrito Federal como zonas livres da peste suína clássica
A comissão científica da Organização Mundial de Saúde
Animal (OIE) reconheceu 14 estados e o Distrito Federal como zona livre da
peste suína clássica. O status foi aprovado durante a 84ª Sessão Geral da
Assembleia Mundial de Delegados da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE),
em Paris, que terminou na última sexta-feira (27).
“Com essa decisão, teremos facilidade em ampliar nosso mercado de maneira segura”, ressalta o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques, que participou da reunião na França
Além do Distrito Federal, os estados reconhecidos como área livre da doença são: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e parte do Amazonas (municípios de Guajará, Boca do Acre, sul de Canutama e sudoeste de Lábrea). Até agora, apenas dois estados já tinham o certificado da OIE: Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Para o secretário de Defesa Agropecuária, Luis Rangel, esse é o resultado do esforço conjunto de toda a equipe envolvida no processo para obter o reconhecimento e da qualidade técnica do trabalho do ministério.
A peste suína clássica é causada por um vírus e tem notificação compulsória
para a OIE. Provoca febre alta, manchas avermelhadas pelo corpo, paralisia nas
patas traseiras, dificuldades respiratórias e pode levar à morte do animal. Os
últimos casos foram registrados no Brasil em agosto de 2009, no Amapá, Pará e
Rio Grande do Norte.“Com essa decisão, teremos facilidade em ampliar nosso mercado de maneira segura”, ressalta o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques, que participou da reunião na França
Além do Distrito Federal, os estados reconhecidos como área livre da doença são: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e parte do Amazonas (municípios de Guajará, Boca do Acre, sul de Canutama e sudoeste de Lábrea). Até agora, apenas dois estados já tinham o certificado da OIE: Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Para o secretário de Defesa Agropecuária, Luis Rangel, esse é o resultado do esforço conjunto de toda a equipe envolvida no processo para obter o reconhecimento e da qualidade técnica do trabalho do ministério.
Braskem investirá R$ 600 milhões na construção do novo cais no Porto de Aratu
Uma das principais usuárias do Porto de Aratu e empresa âncora do Polo Industrial de Camaçari, na Bahia, a Braskem investirá R$ 600 milhões na ampliação da área para atracação de embarcações e de armazenagem na Baía de Aratu, além de preparar as linhas de produção no polo para receber matéria-prima importada dos Estados Unidos.
Segundo a Braskem, o projeto de construção do novo cais para atracação é a saída para garantir a continuidade das operações no Polo de Camaçari, importante gerador de emprego e renda da Bahia. O investimento para melhorar o Porto de Aratu terminará com uma situação que hoje causa prejuízos de US$ 517 milhões.
A empresa pretende construir o cais na Prainha, em área ao lado do Porto de Aratu e a poucos metros de tubulações utilizadas para o transporte de produtos químicos em alta pressão. Para a implantação do porto, estão previstos investimentos de R$ 120 milhões e a geração de 200 empregos durante a fase de implantação do projeto, que deve durar um ano, a partir da conclusão do processo de licenciamento. Os outros R$ 380 milhões serão divididos entre a ampliação da área para receber produtos químicos em Aratu e na modernização do polo.
Nos próximos dias 8 e 9 de junho, serão realizadas audiências públicas em Ilha de Maré, como parte do processo de licenciamento do cais. O projeto “segue as regulamentações e normas vigentes, considerando as exigências dos órgãos públicos envolvidos, tais como a Secretaria Especial de Portos (SEP), Codeba, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Marinha brasileira e o Ibama, além do governo do estado da Bahia”, informa a empresa.
A área é considerada como propícia à expansão da atividade portuária, ou para a implantação de empreendimentos industriais, diz o coordenador de Acompanhamento de Infraestrutura da Casa Civil estadual, Eracy Lafuente. Segundo ele, a área é tratada pelo governo estadual como de “expansão” para atividades do setor produtivo. “O governo apoia o desenvolvimento econômico e vai analisar o uso da área nesta perspectiva”, afirma, lembrando que a estrutura no entorno da área é voltada para operações da indústria.
O secretário do Meio Ambiente do Estado da Bahia, Eugênio Spengler, diz que a responsabilidade pelo licenciamento ambiental do cais que está sendo proposto pela Braskem é do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama). Ele conta que o Inema, órgão estadual de licenciamento, manifestou-se a respeito do assunto no passado porque foi questionado.
“Pelo plano diretor que existe para aquela área, ela não é recomendada para o lazer. É imprópria, independente da implantação, ou não, de um equipamento industrial ali”, ressalta. “O governo está conversando com empresas interessadas na ampliação das operações no Porto de Aratu”, explica. O parecer mais recente do Ibama indica que os estudos apresentados para o projeto são satisfatórios.
Redução do calado causa perdas operacionais e prejuízos para o BTP
A Capitania dos Portos de São Paulo restringiu o calado permitido para os grandes navios acessarem o terminal de contêineres da Brasil Terminal Portuário (BTP), no porto de Santos (SP). A medida foi provocada pelo assoreamento da área devido a um "vazio" na realização da dragagem. O contrato firmado pela Codesp, estatal que administra o terminal, com a empresa que fazia o serviço terminou em fevereiro e não foi renovado.
A BTP é uma joint venture entre a APM Terminals e TIL, empresas dos mesmos grupos dos armadores Maersk Line e MSC, os maiores do mundo. É um dos seis terminais de contêineres de Santos e foi inaugurado em 2013. Desde então, vem ganhando mercado e se tornou o segundo em movimentação do cais santista, atrás do Tecon Santos, da Santos Brasil.
A restrição, em vigor desde o dia 20, já causou perdas operacionais e consequente aumento de custos para a BTP, que vislumbra um cenário de "desastre", nas palavras do presidente Antonio Passaro, se o assoreamento perdurar.
Pela regra da Marinha, somente navios com calado de 12,30 metros na maré baixa ou 13,30 metros na alta podem fazer o "giro", manobra realizada para atracar ou desatracar. Isso equivale a uma diminuição de 0,90 metro sobre o calado máximo até então permitido na maré alta (14,2 metros). Navios com esse calado medem geralmente 336 metros - cerca de 45% das escalas mensais na BTP são de navios desse porte. Cada metro perdido numa embarcação dessas representa até 700 contêineres que deixam de ser embarcados.
A Codesp tenta incluir dragagem do acesso ao terminal e de demais trechos em contrato para a entrada do porto
Com a restrição, a BTP mudou o momento do "giro" das embarcações. Está "girando" o navio que chega cheio depois que os contêineres já foram desembarcados - portanto, quando o navio está com o calado menor. E faz o inverso com o navio que receberá a carga; neste caso, "gira" a embarcação antes do início da operação, quando ela ainda está vazia. A alteração, contudo, já causou atrasos.
Um dos navios da Maersk teve de esperar para operar no domingo. Para atendê-lo dentro da "janela" contratada pelo armador, a BTP aumentou a mão de obra de três para cinco ternos, um gasto extra de R$ 40 mil. "Sem contar o pessoal administrativo e os gastos do armador", diz Passaro.
Questionado se isso poderia gerar um pedido de reequilíbrio do contrato de arrendamento com a Codesp, disse: "Posso pedir equilíbrio pelos custos que estou perdendo hoje. E os clientes que vão embora e não voltam, como posso equilibrar isso?". O problema maior, dizem especialistas, é a falta de horizonte de uma solução.
Pela Lei dos Portos, cabe à Secretaria de Portos (SEP), recém-extinta, e ao Ministério dos Transportes a contratação da dragagem - a Codesp estava "tapando buraco" enquanto a licitação da SEP para dragar o porto todo não era concluída. Em abril, depois de diversas idas e vindas, a SEP assinou o contrato com a EEL Infraestruturas, mas não há previsão de quando a ordem de serviço será dada.
A Codesp tenta agora incluir a dragagem do acesso à BTP e de demais trechos em um contrato existente para a entrada do porto. A estimativa é que um aditivo seja aprovado em reunião do conselho de administração da estatal na próxima semana, e, na seguinte os trabalhos comecem. Mas em reunião do conselho de autoridade portuária nesta semana o presidente da Codesp, Alex Oliva, disse que a extensão teria de passar pelo TCU, pois seria uma ampliação de escopo. "Essa é a bomba", disse Passaro, referindo-se ao tempo de análise da corte.
domingo, 29 de maio de 2016
Economistas projetam mais investimentos do Bndes em infraestrutura no governo Temer
A proposta do governo de antecipar a devolução de R$ 100 bilhões
pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) ao
Tesouro Nacional até o fim de 2018 sinaliza o início de uma
reestruturação do banco de fomento, avaliam especialistas. Ainda que a
medida não seja adotada - Brasília avalia se a decisão fere ou não a Lei
de Responsabilidade Fiscal (LRF) -, o rombo nas contas públicas está
impondo um redimensionamento da instituição.
Na prática será preciso repensar a estrutura de financiamento,
cortar gradualmente o crédito subsidiado e conceder empréstimos de forma
mais criteriosa e assertiva. A nova presidente do Bndes, Maria Silvia
Bastos Marques, que deve assumir o cargo em junho, pontuam
especialistas, terá como prioridades definir focos de investimento
claros para estimular o mercado de capitais no país, operacionalizar o
processo de concessões e formular modelos de contratos de projetos que
garantam maior rentabilidade aos investidores.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já destacou que o Bndes
será peça-chave no estímulo a investimentos em infraestrutura,
saneamento básico e a pequenas e médias empresas. "O Bndes deve retornar
ao que era antes de se tornar um braço financiador do Tesouro. O banco
vai emprestar menos, de forma mais seletiva, e vai emprestar com uma
nova política, que ainda será definida", avalia Raul Velloso,
especialista em contas públicas.
A economista Margarida Gutierrez, da UFRJ, também destaca o
problema de caixa do governo federal. "O governo botou R$ 500 bilhões no
banco e (esse recurso) ficou lá parado, sem uso. Quando o governo
mantém esses títulos na mão do Bndes, paga juros. (Ao suspender aporte
do Tesouro) Vai reduzir o tamanho do banco, sim, no que tange o uso de
recurso público, porque o Estado está quebrado. Será preciso repensar a
estrutura de funding."
Para ela, a mudança será positiva mercado de capitais. "Quando o
Bndes empresta para todo mundo com excesso de recursos e com juros
subsidiados, ele encolhe o crescimento do mercado de capitais. Porque as
empresas vão todas ao banco, que tem crédito mais barato. A diferença
entre os juros reduzidos e os do mercado é paga pelo contribuinte."
Com as grandes companhias recorrendo ao Bndes, cujo juro de
referência é a TJLP (7,5%), restam para o setor privado empresas de
maior risco, pressionando o juro para cima (a taxa básica de mercado
está em 14,25% ao ano), explica a economista Monica de Bolle. "Fiz um
estudo que mostra que, se o Bndes retornar aos níveis de desembolsos de
2004 (R$ 40 bilhões), ao longo do tempo, colaboraria para uma redução de
1,3 ponto percentual da taxa de juro real do país."
Voltar no tempo, acrescenta, seria encolher para menos de um terço
do registrado em 2015, de R$ 136 bilhões: "Há muitos desembolsos que
podem ser feitos no mercado privado. O banco precisar voltar a ter um
foco: infraestrutura, principalmente a relacionada ao bem público, como a
área de saneamento".
Por ora, o Bndes não enfrenta dificuldades de caixa, mas de
demanda. Os desembolsos de 2015 caíram 28% sobre 2014. No primeiro
trimestre deste ano, foram R$ 18,1 bilhões, 46% menos do que de janeiro a
março de 2015. Ainda assim, a mexida na engenharia financeira terá de
ser feita. Entre 2011 e 2014, pelo menos metade da estrutura de capital
do banco vinha do Tesouro, embora o banco conte com outras fontes para
compor seu funding, como o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Uma forma de compensar menor participação financeira seria uma
forte atuação para viabilizar projetos no país, sobretudo as concessões,
explica o economista Claudio Frischtak, da Inter.B Consultoria. "O
banco deverá retomar a agenda anterior a 2009/2010, atuando como um
grande parceiro para o mercado de capitais. E atuar como um braço do
governo para viabilizar concessões públicas, PPPs (parcerias
público-privadas) e privatizações. Mais importante do que emprestar
recursos é operacionalizar projetos."
Outra via será o banco trabalhar para captar recursos do exterior.
Isso exigirá a elaboração de modelos de financiamento de projetos que
garantam retorno e rentabilidade ao investidor, diz ele. "As
privatizações no país foram comandadas pelo Bndes. O banco poderá ter
esse papel novamente. O economista Luiz Gonzaga Belluzzo pondera que a
venda de estatais e participações na carteira do banco deve ser avaliada
com atenção. "É momento de se desfazer de ativos? Vai significar perder
dinheiro, pois equivaleria a vender companhias na "bacia das almas"."
Produtores vão ao Porto de Rio Grande conhecer a infraestrutura e o processo de movimentação da soja
pela ASCAR-EMATER, para conhecer a
infraestrutura portuária e o processo de movimentação do grão. Os produtores visitaram o Porto Novo e empresas especializadas na
movimentação da soja.
Durante a visita ao Porto Novo, o grupo participou de uma reunião sobre o ambiente
portuário. Na palestra foram apresentados os dados gerais do complexo portuário rio-grandino e o contexto do porto organizado e suas divisões (Porto
Velho, Porto Novo e Superporto). Os visitantes realizaram ainda um roteiro dentro do
cais público para conhecer os equipamentos utilizados na movimentação de
cargas.
A Suprg, por meio
do Projeto Escola no Porto, também recebeu grupos para visitações de
conhecimento ao cais do Porto Novo. Os participantes foram recepcionados por um
técnico que os guiou em visitação à área operacional, No final, ouviram
palestra sobre as características e funcionamento do terminal.
O projeto é voltado para escolares a partir do 7º ano do ensino
fundamental. Mas é aberto igualmente a universitários, técnicos e outros profissionais que podem participar
realizando o agendamento prévio pelo telefone (53) 3231.1366, ramal 372.
Grupo V. Santos participa do Road Show "Logística & Sorocaba", que acontece na próxima quinta-feira
O Grupo V. Santos vai participar do
Road Show “Logística & Sorocaba”, que será realizado no próximo dia 2 de junho, das 09h às 17h, no Parque
Tecnológico de Sorocaba - SP.
A proposta do Road Show “Logística & Sorocaba” é promover e fomentar o networking e a discussão entre micro, pequenos, médios e grandes empresários do segmento do comércio exterior e logística, que atuam com mais especificidade naquela região, além de criar a oportunidade de novos contatos comerciais e de se aproximar com clientes.
O evento itinerante levará debates, conhecimento e novas tecnologias. Na oportunidade, a executiva de Supply Chain, Regina Affonso do Grupo V. Santos, irá compor um painel de debates com a apresentação "Cenário de Crise - Redução do Custo Tributário/Financeiro nas Operações de Comércio Exterior e Logística ", às 14h.
Os temas abordados no painel de debates ajudarão as empresas se tornarem mais competitiva neste momento de crise. O credenciamento e mais informações sobre o Road Show "Logística & Sorocaba" podem ser encontrados no site: www.roadlogshow.com.br
A proposta do Road Show “Logística & Sorocaba” é promover e fomentar o networking e a discussão entre micro, pequenos, médios e grandes empresários do segmento do comércio exterior e logística, que atuam com mais especificidade naquela região, além de criar a oportunidade de novos contatos comerciais e de se aproximar com clientes.
O evento itinerante levará debates, conhecimento e novas tecnologias. Na oportunidade, a executiva de Supply Chain, Regina Affonso do Grupo V. Santos, irá compor um painel de debates com a apresentação "Cenário de Crise - Redução do Custo Tributário/Financeiro nas Operações de Comércio Exterior e Logística ", às 14h.
Os temas abordados no painel de debates ajudarão as empresas se tornarem mais competitiva neste momento de crise. O credenciamento e mais informações sobre o Road Show "Logística & Sorocaba" podem ser encontrados no site: www.roadlogshow.com.br
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