Com o objetivo de instigar
e apoiar as indústrias de calçados rumo à internacionalização, a Associação
Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) lançou o site “10 passos
para exportação de calçados” - www.abicalcados.com.br/exportacao.
A iniciativa traz, de forma didática e simples, informações referentes às
exportações, suas modalidades (direta e indireta), trâmites internos e externos
necessários, entre outras.
A assistente de Projetos da Abicalçados, Carla Giordani, conta que o site lista
assuntos importantes não somente para quem está iniciando o processo de
internacionalização, mas até mesmo para empresas experientes nos processos.
“O
portal será atualizado constantemente, com notícias referentes a acordos
comerciais, blocos econômicos, diretrizes da Organização Mundial do Comércio
(OMC), entre outros temas”, ressalta, acrescentando que a Abicalçados, enquanto
representante de uma das mais fortes indústrias manufatureiras exportadoras do
Brasil, tem a missão de internacionalizar ainda mais o calçado verde-amarelo,
hoje presente em mais de 150 países.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2019
Luiz Fernando Garcia da Silva assume presidência dos Portos do Paraná
Os novos diretores da
Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, nomeados pelo governador Carlos Ratinho Massa, assumiram nesta quarta-feira, 30.. Com isso, além do
presidente Luiz Fernando Garcia da Silva, assumiram
novos gestores nas áreas empresarial, financeira e de meio ambiente.
O diretor administrativo-financeiro é Luiz Fernando Gaspari de Oliveira Lima, formado em administração de empresas, com habilitação em comércio exterior. Atuou como secretário municipal de administração, chefe de gabinete e secretário de obras na prefeitura de Cascavel. Foi coordenador administrativo do Paranácidade, entre 2013 e 2015. Em Paranaguá, atuou como secretário municipal de turismo, de 2009 a 2012; e secretário de meio ambiente, de 2015 a 2016.
Como diretor empresarial, assumiu André Pioli, de Paranaguá, formado em jornalismo e especializado em ciências políticas e comunicação empresarial. Foi repórter e apresentador de TV, é empresário e já atuou como secretário executivo na Câmara Federal e como consultor em comunicação do Terminal Ponta do Félix, em Antonina.
O diretor de meio ambiente é João Paulo Ribeiro Santana é arquiteto urbanista, pós graduado em gestão pública, professor de planejamento urbano e desenvolvimento sustentável. Foi coordenador chefe regional do Paranacidade, entre 2014 e 2018. Presidiu o Conselho do Instituto de Pesquisas e Planejamento de Ponta Grossa e foi secretário municipal de planejamento, urbanismo e meio ambiente na cidade de São João do Triunfo.
O diretor administrativo-financeiro é Luiz Fernando Gaspari de Oliveira Lima, formado em administração de empresas, com habilitação em comércio exterior. Atuou como secretário municipal de administração, chefe de gabinete e secretário de obras na prefeitura de Cascavel. Foi coordenador administrativo do Paranácidade, entre 2013 e 2015. Em Paranaguá, atuou como secretário municipal de turismo, de 2009 a 2012; e secretário de meio ambiente, de 2015 a 2016.
Como diretor empresarial, assumiu André Pioli, de Paranaguá, formado em jornalismo e especializado em ciências políticas e comunicação empresarial. Foi repórter e apresentador de TV, é empresário e já atuou como secretário executivo na Câmara Federal e como consultor em comunicação do Terminal Ponta do Félix, em Antonina.
O diretor de meio ambiente é João Paulo Ribeiro Santana é arquiteto urbanista, pós graduado em gestão pública, professor de planejamento urbano e desenvolvimento sustentável. Foi coordenador chefe regional do Paranacidade, entre 2014 e 2018. Presidiu o Conselho do Instituto de Pesquisas e Planejamento de Ponta Grossa e foi secretário municipal de planejamento, urbanismo e meio ambiente na cidade de São João do Triunfo.
Aeroportos brasileiros deverão ser todos concedidos em quatro anos
Com as
três próximas rodadas de concessão de aeroportos previstas, todos os terminais
do país estarão sob controle da iniciativa privada e a Empresa Brasileira de
Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) será extinta. Todo o processo deve
estar consolidado em quatro anos, segundo o diretor do Departamento de
Políticas Regulatórias da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Ronei
Saggioro Glanzmann.
Ele participou de reunião no
Rio de Janeiro com o diretor-geral do Departamento de Controle do
Espaço Aéreo (Decea), tenente-brigadeiro do ar Jeferson Domingues de Freitas, e
o diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Ricardo Sérgio Maia
Bezerra. Segundo Glanzmann, o processo da quinta rodada está desimpedido,
depois que o governo do Espírito Santo retirou a ação civil pública contra o
leilão em bloco do aeroporto de Vitória com o de Macaé, no norte fluminense.
“Agora está totalmente dentro do
previsto. Existia uma ação civil pública movida pelo estado e conseguimos fazer
um acordo, em parceria com o governo capixaba, e agora estamos com os caminhos
abertos para o leilão e perspectivas muito boas”. Os editais
da quinta rodada foram lançados no fim de novembro para
licitar 12 aeroportos, divididos em três blocos. Juntos, esses terminais
recebem 19,6 milhões de passageiros por ano, o que equivale a 9,5% do mercado
nacional de aviação. São eles: Recife (PE), Maceió (AL), Aracaju (SE), João
Pessoa (PB), Juazeiro do Norte (CE) e Campina Grande (PB); Cuiabá,
Rondonópolis, Alta Floresta e Sinop (MT); e Vitória (ES) e Macaé (RJ). Glanzmann
explica que, após esta rodada, prevista para ocorrer no dia 15 de março, a
Infraero permanece operando 44 aeroportos e já foi anunciada a sexta
rodada de concessões, que terá aberto o chamamento para os estudos de
viabilidade logo após o leilão de março.
“São cerca de 20 aeroportos,
divididos em três blocos, liderados por Goiânia, Manaus e Curitiba. Nosso
processo de concessão é bastante maduro, a gente gasta cerca de um ano e meio
entre o início dos estudos e o leilão. Então no segundo semestre de 2020
fazemos o leilão da sexta rodada e abrimos os estudos para a sétima e
derradeira rodada que são mais três blocos, com mais cerca de 20 aeroportos. Um
encabeçado por Belém, outro pelo Santos Dumont [no Rio de Janeiro] e o outro
liderado por Congonhas [em São Paulo]. Com isso, chegamos ao final do governo
Bolsonaro com toda a rede Infraero concedida e sendo operada por empresas
privadas”.
De acordo com o diretor da SAC,
estudos preliminares indicam a necessidade de R$ 8,8 bilhões em investimentos
para esses 44 aeroportos ainda não licitados ao longo de 30 anos de exploração.
Para a quinta rodada, ele informa que a Anac recebeu mais de 500
pedidos de esclarecimentos e muitos pedidos de visitas aos terminais, com 11 ou
12 empresas interessadas no processo, inclusive da Europa, Ásia e Estados
Unidos. Atualmente, oito operadores administram os dez aeroportos brasileiros concedidos.
Segundo Glanzmann, após a sétima
rodada de concessões dos aeroportos, deve ser iniciada a extinção da Infraero.
“Em quatro anos nós teremos todos os aeroportos da Infraero concedidos,
transferidos para a iniciativa privada. A partir daí, será inaugurado um
processo de extinção gradativa da empresa, feita com muita responsabilidade e
transparência”.
O diretor-geral da Decea, brigadeiro
Domingues, explica que os cerca de 1,8 mil funcionários da Infraero que
trabalham na área de navegação aérea, bem como o patrimônio, serão transferidos
para a nova estatal NAV Brasil Serviços de Navegação Aérea S.A, que teve a
criação autorizada pela Medida Provisória 866/18, assinada no dia 20 de
dezembro do ano passado por Michel Temer, 11 dias antes de deixar a
presidência.
“A medida provisória foi assinada e
agora vem o processo de votação no Congresso para virar lei ou não. A gente
imagina que todo esse processo leve de nove meses a um ano até a criação da
empresa. Tem a parte de patrimônio, de empregados da Infraero que serão
absorvidos pela NAV Brasil. É importante destacar que nós não estamos criando
uma nova empresa, ela já existe como um setor dentro da Infraero. Estamos
tirando esse setor, pra que ele, junto com o Decea, faça a administração,
principalmente, das torres de controle”.
Ministro descarta privatização do Porto de Santos, pretendida por Doria
O
ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, garantiu, em evento na
cidade de São Paulo (SP), que a privatização do Porto de Santos não está nos
planos do Governo Federal. Ele negou, também, a possibilidade de se delegar o
complexo marítimo para o Estado de São Paulo, embora o governador paulista,
João Doria (PSDB), venha reiterando, em discursos a diferentes públicos, seu
apoio à concessão do Porto à iniciativa privada.
“Primeiro, o Porto é nosso”, destacou
o ministro, ao ser questionado sobre as frequentes declarações de João
Doria. Perguntado, então, se o governo poderia delegar ao estado o Porto,
ele respondeu: “Não, não vai delegar, já falei com ele isso”. Freitas disse,
ainda, que a eventual privatização do Porto de Santos “não está em discussão
agora”.
Freitas participou, na terça-feira, de
evento promovido pelo Credit Suisse, onde discursou, pela manhã, o governador
paulista. Na ocasião, Doria falou que a venda do Porto, de 23 aeroportos e de
estradas estaduais estão entre as prioridades de sua gestão.
Enquanto trabalha para realizar
leilões de 23 portos, aeroportos e ferrovias nos primeiros 100 dias de governo
Jair Bolsonaro, o Ministério de Infraestrutura avança para que o ritmo de
concessões possa ser mantido ao longo de todo o governo. O ministro Tarcísio
Freitas indicou que pretende lançar em breve um grande pacote de rodovias, que
ainda não está qualificado no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).
Ele citou trechos como BR-381/MG,
BR-262/ES e BR-163/PA, que já estão com estudos preliminares mais adiantados e
devem ir para consulta pública em breve. Segundo Freitas, a expectativa é que,
ao longo do governo, possam ser leiloadas rodovias que receberão ao longo dos
30 anos de concessão até R$ 100 bilhões em investimentos.
Brado usa solução logística para importação de fertilizantes por Paranaguá
A Brado
movimentou em torno de 1,3 mil contêineres no primeiro ano da operação de importação
de fertilizantes. O projeto foi lançado em janeiro de 2018 e trouxe uma nova
solução logística para o fluxo de importação atendido pelo Porto de Paranaguá
(PR), com ganhos operacionais para o transporte de contêineres reefer
(refrigerados) destinados ao terminal de Cambé, no Norte do Paraná.
O objetivo da operação de
fertilizantes é avançar o transporte da carga conteinerizada até o terminal
multimodal de Cambé e ofertar o produto final mais próximo as regiões de
consumo, reduzindo assim a dependência do fluxo rodoviário para estes clientes.
O projeto decorre de um estudo de inteligência de mercado e de uma solução
desenhada com conjunto com os armadores Maersk, Hamburg Süd e a TCP (Terminal
de Contêineres de Paranaguá).
“Este novo desenho permitiu um fluxo
round-trip muito mais eficiente, econômico e ambientalmente sustentável para os
clientes finais, o que potencializou o crescimento de nossas operações”, afirma
Daniel Salcedo, gerente executivo da Brado. “Antes, as cargas eram manuseadas
em terminais na retroárea do Porto de Paranaguá e seguiam por rodovia. Agora,
os contêineres rodam aproximadamente 1.200 quilômetros na ferrovia entre os
fluxos de ida e volta, sempre cheios de ponta a ponta”, explica.
Planejada e executada ao longo de
todo o ano, a operação de importação de contêineres com fertilizantes tem
volumes que variam de acordo com os períodos que antecedem as safras,
principalmente as de soja, milho e algodão. Os contêineres que chegam pela
ferrovia ao terminal da Brado em Cambé são entregues e descarregados por
caminhões em armazéns localizados em um raio de até 30 quilômetros, por onde os
big bags com fertilizantes são distribuídos aos consumidores finais
(agricultores, atacadistas, varejistas e cooperativas) nos estados do Paraná,
Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo e Goiás. “Conseguimos otimizar os
custos e o planejamento de transporte, armazenamento e distribuição”, diz
Salcedo. “A solução trouxe benefícios para os importadores, agricultores e
todas as partes envolvidas no processo logístico”.
Conforme o terceiro prognóstico da
Safra 2019, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) em 10 de janeiro deste ano, a safra de grãos deve ter um aumento de 3,1%
em relação ao ano anterior – alavancada, principalmente, pelas altas na produção
de milho (6,9 milhões) e soja (945,6 mil toneladas). Os números positivos do
setor agrícola também impulsionam as projeções da Brado para 2019. A empresa
pretende dobrar a operação de fertilizantes, com aproximadamente 3500
contêineres movimentados. Além do trajeto entre Paranaguá e Cambé, a empresa
iniciou recentemente a importação de fertilizantes em contêineres no trecho
entre o Porto de Santos (SP) e Rondonópolis (MT), ampliando o portfólio de
serviços e soluções para este mercado de insumos agrícolas e contribuindo para
novos recordes operacionais da Companhia.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2019
Governador de São Paulo reafirma intenção de privatizar Porto de Santos
A
privatização do Porto de Santos, da hidrovia Tietê-Paraná e das estradas e
aeroportos do Estado de São Paulo foram apontadas pelo governador João Doria
(PSDB) como algumas das prioridades de seu mandato. Em evento promovido pelo
banco Credit Suisse, nesta terça-feira, 29, ele reiterou seu compromisso com a
diminuição do papel do Estado.
"Há uma decisão do governo
federal da privatização do Porto de Santos e um apoio do governo de São Paulo
para ocorrer nos próximos dois anos", afirmou. Doria ainda destacou que
todos os 23 aeroportos remanescentes do Estado serão privatizados. "Isso
vai permitir melhorar a interiorização de voos, com companhias aéreas
fortalecidas, com mais aeronaves, melhores condições técnicas e de
pessoal", disse.
Doria também falou sobre a
privatização da hidrovia Tietê-Paraná que, em sua visão, "criará um modal
importante para levar carga do Brasil até países como Uruguai e
Argentina". Por fim, o governador falou sobre a privatização das rodovias
e a renovação da concessão daquelas que já estão sob a gestão privada.
"18 das 20 melhores rodovias
estão em SP porque são da iniciativa privada. Todas as rodovias que não foram
concedidas ao setor privado, serão. E as empresas que já detém direito sobre as
rodovias terão seus processos renovados, portanto seus valores de mercado serão
ampliados e elas terão oportunidade de fazer novos investimentos na melhoria
das condições das estradas", afirmou.
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