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segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
Movimentação de cargas em Rio Grande cresce 6% no período de janeiro a novembro
A Superintendência do
Porto do Rio Grande divulgou na sexta-feira, 28, um balanço do ano de 2018. Na
movimentação, até o dia 30 de novembro o crescimento estava na casa dos 6%. Na
gestão, foram realizados grandes avanços como a renovação da licença ambiental
de operação. A Suprg, que desde 2017 gerencia o sistema hidroportuário do Rio
Grande do Sul, também fecha o ano entregando o Porto de Pelotas com uma nova
realidade.
“O Porto do Rio Grande não é, ainda,
um concentrador de cargas de vários Estados do Brasil. Nossa carga é
prioritariamente a produção do Rio Grande do Sul. Nesse sentido, analisamos os
recordes obtidos não só pela alta capacidade do porto como também de uma
produção gaúcha forte e respeitada mundialmente”, avalia o diretor
superintendente Janir Branco. O complexo portuário em Rio Grande movimenta
produtos com mais de 90 países em muitas rotas comerciais. “O porto é
competitivo pela agilidade imposta pelos terminais privados, tarifas
diferenciadas e condições favoráveis à exportação”, explica Branco.
São vários produtos que se
destacam no porto, como a soja, que representa cerca de 40% de tudo que é
movimentado no complexo, e os rodantes. O crescimento do movimento de
automóveis mostra o potencial de consumo retornando ao Estado e ao país. “Porto
é a balança da economia. O Estado é um exportador por natureza e isso é
saudável à economia. Precisamos avançar ainda mais. Garantir segurança na
navegação, homologar calados mais profundos e tornar o complexo verdadeiramente
o concentrador de cargas do Conesul”, diz Branco.
Desde 2013, o Porto do Rio Grande
trabalhava no processo de renovação de sua Licença de Operação. O documento que
é emitido pelo Ibama que garante uma operação mais segura ao meio ambiente foi
renovada em 2018. “Foi uma grande vitória. Praticamente dobramos o
orçamento da Divisão de Meio Ambiente ao longo dos últimos anos para garantir
que todos os programas ambientais fossem contratados e implantados. Não
economizamos recursos na proteção ao meio ambiente para garantir o
desenvolvimento sustentável”.
Em abril de 2017, a Superintendência
do Porto do Rio Grande passou a executar os serviços da extinta
Superintendência de Portos e Hidrovias. “A integração do sistema hidroportuário
é essencial ao desenvolvimento do Estado. Desde que assumimos as funções de
outros portos, vimos, por exemplo, o Porto de Pelotas renascer do ostracismo e
o aumento considerável de utilização da hidrovia gaúcha”, afirma ele.
Desde 2015, o Porto do Rio Grande vem
obtendo novos recordes de movimentação. “Encerramos esse ciclo com três
recordes históricos já consolidados e mais um que deverá ser confirmado nos
primeiros dias de 2019. Não ficamos acomodados e fomos atrás de novas cargas,
de viabilizar projetos e propiciar um ambiente que o segmento empresarial e
produtor pudesse ter a confiança para utilizar o porto como seu ponto de
partida para ganhar o mundo. Acredito que entregamos um ambiente muito mais
favorável ao desenvolvimento ao final deste ano”, conclui Branco.
Governo do Chile abre o mercado à carne bovina do Mato Grosso do Sul
O Serviço Agrícola e Pecuário do Chile (SAG, na sigla em
espanhol) comunicou ao Brasil a habilitação integral do estado do Mato Grosso
Sul para exportar carne bovina congelada e in natura. Assim, o Brasil termina o
ano com mais uma conquista importante para Defesa Sanitária Animal e pecuária
nacional.
Em 2010, quando
o estado de Tocantins e parte do estado do Mato Grosso do Sul foram habilitados
a exportar carne bovina in natura para o Chile, a autoridade sanitária chilena
excluiu a área que envolvia os municípios Antônio João, Aral Moreira, Bela
Vista, Caracol, Coronel Sapucaia, Paranhos, Ponta Porã, Porto Murtinho, Sete
Quedas, Japorã, Corumbá e Mundo Novo. Delimitada por uma linha paralela
situada a 15 Km da fronteira daquele estado com o Paraguai e a Bolívia, a área
fazia parte da antiga Zona de Alta Vigilância (ZAV) implantada em 2008, em
função de focos de febre aftosa registrados na região em 2005 e 2006.
No final de
agosto deste ano, uma missão veterinária chilena avaliou o serviço veterinário
oficial brasileiro e buscou informações sobre a vigilância para febre aftosa no
país. O relatório da missão foi favorável e garantiu esta abertura de mercado.
Segundo a
diretora substituta do Departamento de Saúde Animal do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Judi da Nóbrega, “acabaram os
impeditivos à exportação de carne bovina in natura de animais daquela área,
além de todas as demais restrições para movimentação de animais susceptíveis à
aftosa daquela área para outras partes do país. A nova condição deverá
valorizar os animais da região e impulsionar o seu comércio, favorecendo à
pecuária regional”.
Wilson Sons participa da operação de recebimento do maior navio de cruzeiro que já aportou no Brasil
O Grupo Wilson Sons participou em duas frentes do recebimento do
maior navio de cruzeiro que já aportou em águas brasileiras. O MSC Seaview
tem 18 andares, mede 323 metros de comprimento e pesa mais de 153 mil
toneladas. Seu tamanho é equivalente a três campos de futebol.
A Wilson Sons Rebocadores realizou serviço de escolta da
embarcação nos portos de Salvador, Ilhéus, Rio de Janeiro e Santos. “Temos
sólida atuação na maioria dos portos e terminais brasileiros, o que nos permite
a liderança do segmento no país", disse o diretor de Operações da
Wilson Sons Rebocadores, Marcio Castro. A empresa conta com uma frota com 76
rebocadores.
Já a Wilson Sons Agência atuou como
agente marítimo em São Sebastião/Ilha Bela e nos portos do Estado de Santa
Catarina. “Nessas escalas, prestamos vários serviços, desde assistência ao
comandante da embarcação e assistência médica, passando pelo acompanhamento e
auxílio durante a operação de trânsito dos passageiros, liberação do navio
junto às autoridades portuárias e manutenção do armador atualizado sobre as
mudanças e melhorias do pier em que a operação é realizada”, explicou o diretor
executivo da Wilson Sons Agência, Christian Lachmann.
Com capacidade para mais de 5 mil
passageiros, o MSC Seaview realiza desde o início deste mês até março de 2019
embarques nos portos de Santos e Salvador e roteiros com escalas alternadas em
Ilhabela (SP), Búzios, Ilha Grande (RJ), Ilhéus (BA) e Porto Belo e Balneário
Camboriú (SC). Em cada um dos terminais em que
o MSC Seaview aportou pela primeira vez foi celebrada uma cerimônia de troca de
placas, uma prática já conhecida na indústria de cruzeiros marítimos. O capitão
do MSC Seaview, Giuseppe Galano, foi o responsável por comandar a comemoração,
entregando as placas a cada um dos homenageados, entre eles representantes da
Capitania dos Portos, Praticagem, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e da Prefeitura.
Embaixador do Japão acredita que negócios entre seu país e o Brasil podem ser incrementados
De
janeiro a setembro deste ano, as 700 empresas japonesas com escritório ou
fábricas no território brasileiro aplicaram cerca de US$ 800 milhões em
investimentos no Brasil. Mas as relações entre Brasil e Japão não se resumem a
negócios. Este ano, os dois países celebraram os 110 anos da imigração japonesa
no Brasil, com centenas de eventos culturais, artísticos, esportivos e
culinários que simbolizam a contribuição dos japoneses para a sociedade
brasileira.
Do desenvolvimento do jiu-jitsu à
expansão agrícola do cerrado brasileiro, da introdução da berinjela na
culinária nacional ao judô, é difícil enumerar todas as contribuições que os
imigrantes japoneses deram ao Brasil. Atualmente, os 2 milhões de descendentes
japoneses que vivem hoje no Brasil constituem a maior comunidade de pessoas de
origem japonesa fora do Japão.
O embaixador do Japão, Akira Yamada,
ressalta que os brasileiros também contribuíram para enriquecer a cultura e os
costumes japoneses. Como exemplos, ele citou o jogador brasileiro Zico que foi
importante para o desenvolvimento do futebol no Japão e a bossa nova, gênero
musical brasileiro dos anos 60 que até hoje é muito apreciada pelos japoneses.
O embaixador observou ainda que os
200 mil trabalhadores brasileiros que vivem hoje no Japão são responsáveis pela
disseminação do gosto pelo churrasco e pelo samba. Para Yamada, os
investimentos e a transferência de tecnologia do Japão podem aumentar em
direção ao Brasil, mas observou que é importante que o “ambiente de negócios no
Brasil” melhore.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
TCP bate recorde no transporte via ferrovia com 6.136 contêineres em um mês
A TCP (Terminal de
Contêineres de Paranaguá) bateu um recorde histórico na ferrovia, no mês de
outubro, com a movimentação de 6.156 contêineres (cheios e vazios) – a melhor
marca registrada desde maio de 2015 (6.108 unidades). No acumulado do ano
(janeiro a outubro), foram mais de 45.000 contêineres movimentados pelo modal
ferroviário, o que o torna o Porto de Paranaguá líder neste quesito na América
Latina.
Mauricio Toti, gerente Comercial da
TCP, explica que o volume de carga aumentou constantemente em 2018. “Isso é
fruto de um grande esforço comercial das equipes do Terminal e da Brado
Logística, e do aprimoramento dos processos operacionais. A presença e
atuação, seja nas visitas aos clientes em toda a zona de atuação das empresas
ou alinhamentos comerciais e operacionais, contribuiu para o recorde, uma vez
que o resultado alcançado só se fez possível graças à parceria forte e
duradoura entre as duas empresas”, destaca.
As cargas são, em sua
maioria, proteína animal, madeira, açúcar, couro, papel e celulose, que têm
origem nos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul e,
como destino, América do Norte, América Central, Europa, Ásia e África. “Essas
cargas acessam o Terminal de Contêineres de Paranaguá por meio dos ramais
ferroviários que ligam às bases intermodais de Cascavel, Cambé e Ponta Grossa,
o que gera redução de custos para o exportador”, diz.
Na soma dos custos logísticos, na
comparação com o modal rodoviário, o transporte da carga pela ferrovia é até
20% menor pela ferrovia. “Vale lembrar que este modal não sofre variação de
preço como acontece pela rodovia. Lá, o valor do frete é alterado de acordo com
a quantidade de produto que está sendo comercializado no país”.
Toti destaca ainda que a movimentação
via ferrovia também torna a operação mais confortável para o cliente. “A
integração logística que a TCP oferece encurta o caminho da porta o Porto. A TCP Log oferece, nos armazéns no interior, serviços
de armazenagem, estufagem, estrutura para carregamento e descarregamento de
contêineres, além de transporte de e até Paranaguá”, finaliza.
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