segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Blog deseja um bom 2019 a seus mais de 45 mil seguidores mensais

          A SinalCom, editora do Blog Luiz Reni/RevistaMundo, agradece as centenas de mensagens de fim de ano recebidas. Aproveita para retribuir desejando a todos os seus leitores, amigos e parceiros boas festas e um 2019 repleto de realizações.
          O Blog completa mais um ano cumprindo seu papel de canal de comunicação do segmento de atividades voltadas para o comércio exterior. Fecha o ano com a média de 1.800 acesso diários, cerca de 45 mil mensais.
          O Blog LuizReni/RevistaMundo é editado pelo jornalista Luiz Reni Marques, com 27 anos de experiência no jornalismo relacionado com o mercado exportador e importador. O Blog é atualizado em tempo real com notícias e comentários do mundo do comércio exterior e da logística.

Movimentação de cargas em Rio Grande cresce 6% no período de janeiro a novembro


          A Superintendência do Porto do Rio Grande divulgou na sexta-feira, 28, um balanço do ano de 2018. Na movimentação, até o dia 30 de novembro o crescimento estava na casa dos 6%. Na gestão, foram realizados grandes avanços como a renovação da licença ambiental de operação. A Suprg, que desde 2017 gerencia o sistema hidroportuário do Rio Grande do Sul, também fecha o ano entregando o Porto de Pelotas com uma nova realidade.
           “O Porto do Rio Grande não é, ainda, um concentrador de cargas de vários Estados do Brasil. Nossa carga é prioritariamente a produção do Rio Grande do Sul. Nesse sentido, analisamos os recordes obtidos não só pela alta capacidade do porto como também de uma produção gaúcha forte e respeitada mundialmente”, avalia o diretor superintendente Janir Branco. O complexo portuário em Rio Grande movimenta produtos com mais de 90 países em muitas rotas comerciais. “O porto é competitivo pela agilidade imposta pelos terminais privados, tarifas diferenciadas e condições favoráveis à exportação”, explica Branco.
           São vários produtos que se destacam no porto, como a soja, que representa cerca de 40% de tudo que é movimentado no complexo, e os rodantes. O crescimento do movimento de automóveis mostra o potencial de consumo retornando ao Estado e ao país. “Porto é a balança da economia. O Estado é um exportador por natureza e isso é saudável à economia. Precisamos avançar ainda mais. Garantir segurança na navegação, homologar calados mais profundos e tornar o complexo verdadeiramente o concentrador de cargas do Conesul”, diz Branco.
           Desde 2013, o Porto do Rio Grande trabalhava no processo de renovação de sua Licença de Operação. O documento que é emitido pelo Ibama que garante uma operação mais segura ao meio ambiente foi renovada em 2018.  “Foi uma grande vitória. Praticamente dobramos o orçamento da Divisão de Meio Ambiente ao longo dos últimos anos para garantir que todos os programas ambientais fossem contratados e implantados. Não economizamos recursos na proteção ao meio ambiente para garantir o desenvolvimento sustentável”.
           Em abril de 2017, a Superintendência do Porto do Rio Grande passou a executar os serviços da extinta Superintendência de Portos e Hidrovias. “A integração do sistema hidroportuário é essencial ao desenvolvimento do Estado. Desde que assumimos as funções de outros portos, vimos, por exemplo, o Porto de Pelotas renascer do ostracismo e o aumento considerável de utilização da hidrovia gaúcha”, afirma ele.
           Desde 2015, o Porto do Rio Grande vem obtendo novos recordes de movimentação. “Encerramos esse ciclo com três recordes históricos já consolidados e mais um que deverá ser confirmado nos primeiros dias de 2019. Não ficamos acomodados e fomos atrás de novas cargas, de viabilizar projetos e propiciar um ambiente que o segmento empresarial e produtor pudesse ter a confiança para utilizar o porto como seu ponto de partida para ganhar o mundo. Acredito que entregamos um ambiente muito mais favorável ao desenvolvimento ao final deste ano”, conclui Branco.

Governo do Chile abre o mercado à carne bovina do Mato Grosso do Sul


          O Serviço Agrícola e Pecuário do Chile (SAG, na sigla em espanhol) comunicou ao Brasil a habilitação integral do estado do Mato Grosso Sul para exportar carne bovina congelada e in natura. Assim, o Brasil termina o ano com mais uma conquista importante para Defesa Sanitária Animal e pecuária nacional.
          Em 2010, quando o estado de Tocantins e parte do estado do Mato Grosso do Sul foram habilitados a exportar carne bovina in natura para o Chile, a autoridade sanitária chilena excluiu a área que envolvia os municípios Antônio João, Aral Moreira, Bela Vista, Caracol, Coronel Sapucaia, Paranhos, Ponta Porã, Porto Murtinho, Sete Quedas, Japorã,  Corumbá e Mundo Novo. Delimitada por uma linha paralela situada a 15 Km da fronteira daquele estado com o Paraguai e a Bolívia, a área fazia parte da antiga Zona de Alta Vigilância (ZAV) implantada em 2008, em função de focos de febre aftosa registrados na região em 2005 e 2006.
          No final de agosto deste ano, uma missão veterinária chilena avaliou o serviço veterinário oficial brasileiro e buscou informações sobre a vigilância para febre aftosa no país. O relatório da missão foi favorável e garantiu esta abertura de mercado.
          Segundo a diretora substituta do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Judi da Nóbrega, “acabaram os impeditivos à exportação de carne bovina in natura de animais daquela área, além de todas as demais restrições para movimentação de animais susceptíveis à aftosa daquela área para outras partes do país. A nova condição deverá valorizar os animais da região e impulsionar o seu comércio, favorecendo à pecuária regional”.

Wilson Sons participa da operação de recebimento do maior navio de cruzeiro que já aportou no Brasil


          O Grupo Wilson Sons participou em duas frentes do recebimento do maior navio de cruzeiro que já aportou em águas brasileiras. O MSC Seaview tem 18 andares, mede 323 metros de comprimento e pesa mais de 153 mil toneladas. Seu tamanho é equivalente a três campos de futebol.
         A Wilson Sons Rebocadores realizou serviço de escolta da embarcação nos portos de Salvador, Ilhéus, Rio de Janeiro e Santos. “Temos sólida atuação na maioria dos portos e terminais brasileiros, o que nos permite a liderança do segmento no país", disse o diretor de Operações da Wilson Sons Rebocadores, Marcio Castro. A empresa conta com uma frota com 76 rebocadores.
          Já a Wilson Sons Agência atuou como agente marítimo em São Sebastião/Ilha Bela e nos portos do Estado de Santa Catarina. “Nessas escalas, prestamos vários serviços, desde assistência ao comandante da embarcação e assistência médica, passando pelo acompanhamento e auxílio durante a operação de trânsito dos passageiros, liberação do navio junto às autoridades portuárias e manutenção do armador atualizado sobre as mudanças e melhorias do pier em que a operação é realizada”, explicou o diretor executivo da Wilson Sons Agência, Christian Lachmann.  
          Com capacidade para mais de 5 mil passageiros, o MSC Seaview realiza desde o início deste mês até março de 2019 embarques nos portos de Santos e Salvador e roteiros com escalas alternadas em Ilhabela (SP), Búzios, Ilha Grande (RJ), Ilhéus (BA) e Porto Belo e Balneário Camboriú (SC). Em cada um dos terminais em que o MSC Seaview aportou pela primeira vez foi celebrada uma cerimônia de troca de placas, uma prática já conhecida na indústria de cruzeiros marítimos. O capitão do MSC Seaview, Giuseppe Galano, foi o responsável por comandar a comemoração, entregando as placas a cada um dos homenageados, entre eles representantes da Capitania dos Portos, Praticagem, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e da Prefeitura.

Embaixador do Japão acredita que negócios entre seu país e o Brasil podem ser incrementados

  
          De janeiro a setembro deste ano, as 700 empresas japonesas com escritório ou fábricas no território brasileiro aplicaram cerca de US$ 800 milhões em investimentos no Brasil. Mas as relações entre Brasil e Japão não se resumem a negócios. Este ano, os dois países celebraram os 110 anos da imigração japonesa no Brasil, com centenas de eventos culturais, artísticos, esportivos e culinários que simbolizam a contribuição dos japoneses para a sociedade brasileira.
          Do desenvolvimento do jiu-jitsu à expansão agrícola do cerrado brasileiro, da introdução da berinjela na culinária nacional ao judô, é difícil enumerar todas as contribuições que os imigrantes japoneses deram ao Brasil. Atualmente, os 2 milhões de descendentes japoneses que vivem hoje no Brasil constituem a maior comunidade de pessoas de origem japonesa fora do Japão.
          O embaixador do Japão, Akira Yamada, ressalta que os brasileiros também contribuíram para enriquecer a cultura e os costumes japoneses. Como exemplos, ele citou o jogador brasileiro Zico que foi importante para o desenvolvimento do futebol no Japão e a bossa nova, gênero musical brasileiro dos anos 60 que até hoje é muito apreciada pelos japoneses.
          O embaixador observou ainda que os 200 mil trabalhadores brasileiros que vivem hoje no Japão são responsáveis pela disseminação do gosto pelo churrasco e pelo samba. Para Yamada, os investimentos e a transferência de tecnologia do Japão podem aumentar em direção ao Brasil, mas observou que é importante que o “ambiente de negócios no Brasil” melhore.
 

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

TCP bate recorde no transporte via ferrovia com 6.136 contêineres em um mês


            A TCP (Terminal de Contêineres de Paranaguá) bateu um recorde histórico na ferrovia, no mês de outubro, com a movimentação de 6.156 contêineres (cheios e vazios) – a melhor marca registrada desde maio de 2015 (6.108 unidades). No acumulado do ano (janeiro a outubro), foram mais de 45.000 contêineres movimentados pelo modal ferroviário, o que o torna o Porto de Paranaguá líder neste quesito na América Latina.
         Mauricio Toti, gerente Comercial da TCP, explica que o volume de carga aumentou constantemente em 2018. “Isso é fruto de um grande esforço comercial das equipes do Terminal e da Brado Logística, e do aprimoramento dos processos operacionais.  A presença e atuação, seja nas visitas aos clientes em toda a zona de atuação das empresas ou alinhamentos comerciais e operacionais, contribuiu para o recorde, uma vez que o resultado alcançado só se fez possível graças à parceria forte e duradoura entre as duas empresas”, destaca.
             As cargas são, em sua maioria, proteína animal, madeira, açúcar, couro, papel e celulose, que têm origem nos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul e, como destino, América do Norte, América Central, Europa, Ásia e África. “Essas cargas acessam o Terminal de Contêineres de Paranaguá por meio dos ramais ferroviários que ligam às bases intermodais de Cascavel, Cambé e Ponta Grossa, o que gera redução de custos para o exportador”, diz.
            Na soma dos custos logísticos, na comparação com o modal rodoviário, o transporte da carga pela ferrovia é até 20% menor pela ferrovia. “Vale lembrar que este modal não sofre variação de preço como acontece pela rodovia. Lá, o valor do frete é alterado de acordo com a quantidade de produto que está sendo comercializado no país”.
           Toti destaca ainda que a movimentação via ferrovia também torna a operação mais confortável para o cliente. “A integração logística que a TCP oferece encurta o caminho da porta o Porto. A TCP Log oferece, nos armazéns no interior, serviços de armazenagem, estufagem, estrutura para carregamento e descarregamento de contêineres, além de transporte de e até Paranaguá”, finaliza.