As exportações brasileiras de café para a América do Norte podem
crescer com a venda do produto para a rede de alimentação Tim Hortons. A
ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, está em Miami
(EUA), reunida com executivos da empresa – controlada pela 3G Capital, do
brasileiro Jorge Paulo Lemann – para tratar da ampliação daquele mercado.
Participam, também, da reunião o presidente do
Conselho Nacional do Café (CNC), deputado Silas Brasileiro, e o presidente da
Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais, Roberto Simões.
“Quero que o pessoal do café compreenda as exigências e me ajude a convencer os
produtores sobre a oportunidade”, disse a ministra.
Na reunião em Miami, a ministra e executivos da empresa tratam
sobre as medidas que os produtores brasileiros precisam adotar para atender aos
requisitos da Tim Hortons, que tem lojas no Canadá e Estados Unidos. Kátia
Abreu pretende ampliar também a competividade do grão nacional para que o país
seja o principal fornecedor da cadeia do setor de redes de alimentação.
A reunião deverá resultar em um protocolo privado, uma espécie
de compromisso de entrega dos produtos nas condições que a empresa exige. “Os
executivos da empresa se dispuseram a explicar por quais adequações o café
brasileiro precisa passar e se ofereceram a vir ao Brasil para trabalhar com as
indústrias, a fim de atender as demandas e a qualidade exigidas pela Tim
Hortons”, explicou a ministra.
A empresa compra anualmente 90 mil toneladas de café. Isso
representa uma oportunidade para o Brasil, que entrega cerca de 9 mil toneladas
à rede canadense. No total, as exportações brasileiras ultrapassam 36 milhões
de sacas – ou 2,1 bilhões de toneladas do produto.
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