A Aliança Navegação batizou no último sábado
(20), no Porto de Santos, o Vicente Pinzón, o mais novo cargueiro
de sua frota. A embarcação, que tem capacidade para transportar 4.848 teus faz parte de um
investimento de R$ 700 milhões na construção de seis novos
porta-contêineres. A cerimônia foi realizada no Terminal de
Passageiros Giusfredo Santini, que fica em Outeirinhos.
Após o batismo, o navio seguiu para o Terminal de Contêineres (Tecon) da Santos Brasil, na Margem Esquerda (Guarujá) do cais
santista, onde embarcaou 725 contêineres. Depois, no terminal
Embraport, que fica na Área Continental de Santos, vai
carregar 338 caixas metálicas. A embarcação tem 255 metros de
comprimento e 37,3 metros de largura. O calado máximo é de
12,5 metros. Conta com 600 tomadas para contêineres
refrigerados.
O cargueiro começou a ser construído em janeiro de
2013 e foi entregue em 9 de julho do ano passado, pelo estaleiro Shangai
Shipyad, quando começou sua viagem inaugural,
partindo da China para o porto de Manaus (AM). A embarcação
faz parte do serviço de cabotagem da Aliança, que soma 13 navios
em operação e atendimento a 15 portos entre Buenos Aires e Manaus. No
total, são 104 escalas mensais. O Vicente Pinzón fará a rota Anel
1.Além de Santos e Manais, os portos de Vila do Conde (PA), Pecém (PA),
Suape (PE), Salvador (BA), Sepetiba (RJ), Rio Grande (RS), Imbituba
(SC) e Itapoá (SC) também serão locais de escalas.
“Em um país
como o Brasil, com mais de 7.400 quilômetros de litoral e 80% da
população vivendo a 200 quilômetros da costa, a cabotagem é a
alternativa mais viável de transporte e parte fundamental da cadeia
logística, oferecendo ganho de produtividade para as cargas
transportadas, competitividade, segurança, além de proporcionar
vantagens socioambientais”, afirmou o diretor-superintendente da
Aliança Navegação e Logística, Julian Thomas.
Segundo ele, como a operação de um navio de cabotagem é muito mais intensa do
que a de um navio de longo curso, os novos porta-contêineres têm
características especiais. Entre elas estão a climatização interna
otimizada para os trópicos, o sistema de navegação eletrônico, que
dispensa cartas de navegação tradicionais, além de passadiço provido de
três radares, além de dois sistemas de ecobatímetros (aparelhos
utilizados para sondagens) instalados especialmente para a navegação no
Rio Amazonas.
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