A presidente Dilma Rousseff, em meio à crise que envolve o seu governo, com mudanças de ministros e dificuldades para aprovação de projetos no Congresso, viaja à Colômbia domingo para uma visita de dois dias. O objetivo principal será cumprir uma agenda voltada para reforçar os vínculos comerciais do Brasil com aquele país.
O roteiro iniciará com um encontro com o presidente colombiano Juan Manuel Santos, na sede do governo, em Bogotá. Depois, visitará o Congresso, a Suprema Corte e a Prefeitura da capital da Colômbia. Essa será a etapa da viagem voltada para questões políticas, especialmente das relações entre países do continente.
A seguir, Dilma cumprirá a parte comercial da missão. Participará de um fórum bilateral com empresários locais e brasileiros, oportunidade em que deverá defender o incremento dos negócios entre os dois países. A agenda, que está sujeita a mudanças, conforme fonte do Palácio do Planalto, pode incluir a assinatura de acordos de cooperação em agricultura e segurança alimentar.
A Colômbia é a quarta economia da América Latina e vem mantendo taxas de crescimento em torno de 4% nos últimos anos, de acordo com o Banco Mundial. No ano passado, as exportações brasileiras para o país somaram US$ 2,38 bilhões, enquanto as importações alcançaram US$ 1,7 bilhão. Mais de 50 companhias brasileiras operam na Colômbia, principalmente nas áreas de energia, mineração e construção civil.
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
STJ determina que pelo menos 30% dos fiscais agropecuários mantenham as atividades durante a greve
O
Superior Tribunal de Justiça (STJ) deferiu nesta quarta-feira (30) a
medida liminar requerida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa) que busca preservar a continuidade de serviços
essenciais para a população durante a greve dos fiscais federais
agropecuários, em especial as atividades que visam a proteger a saúde e a
segurança alimentar.
A
liminar foi analisada pela ministra Regina Helena Costa, que deferiu a
solicitação do Mapa de que seja mantido percentual mínimo de 30% dos
fiscais federais agropecuários nas atividades em geral. A magistrada
determinou multa diária de R$ 100 mil por dia de descumprimento da
decisão.
Nas
atividades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional
(Vigiagro), foi determinado que seja mantido pelo menos um fiscal com
formação em medicina veterinária e um fiscal com formação em engenharia
agronômica por turno de funcionamento de cada uma das 111 unidades do
Vigiagro. Já em relação à atividade de inspeção permanente nos
estabelecimentos de abate, deve ser conservado pelo menos um fiscal
agropecuário com formação em medicina veterinária por turno em cada
estabelecimento.
A
liminar foi ajuizada em 25 de setembro pela Consultoria Jurídica do
Mapa, por meio da Procuradoria-Geral da União, contra o Sindicato
Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical).
Diretora do FMI alerta que há razões para preocupação com a economia mundial
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine
Lagarde, alertou nesta quarta-feira (30) que há "razões para preocupação" com a
economia mundial, afetada pela desaceleração na China e pelo provável
aumento das taxas de juro nos Estados Unidos. "Há razões para
preocupação. A perspectiva de uma subida das taxas de juro nos Estados
Unidos e o abrandamento na China alimentam uma incerteza e uma maior
volatilidade dos mercados", advertiu ela, em discurso em Washington (EUA).
A dirigente apontou igualmente uma "nítida desaceleração" do
comércio mundial e a "queda rápida" dos preços das matérias-primas, que
prejudicam as finanças dos países emergentes que as exportam. Os
progressos econômicos alcançados por esses países parecem agora
"ameaçados", disse Lagarde, dias antes da abertura da assembleia anual
do FMI, que este ano ocorre em Lima, Peru. A diretora não revelou as novas
previsões mundiais do FMI que serão divulgadas nessa ocasião, mas disse
que o crescimento econômico global deve ser este ano "mais fraco" do que
em 2014.
No discurso, Lagarde manifestou-se particularmente preocupada com o
impacto de um próximo aumento das taxas de juro do banco central
norte-americano, que estão próximas de zero desde final de 2008. Segundo
a diretora-gerente, essa mudança poderá levar os investidores a
retirarem os fundos dos países emergentes para os Estados Unidos, com
uma valorização ainda maior do dólar, pois muitas empresas têm as suas
dívidas em dólares.
Banco Mundial prevê encolhimento de 3,8% na economia da Rússia em 2015
A perspectiva para a Rússia piorou e ela deve contrair mais no
próximo ano, afirmou o Banco Mundial nesta quarta-feira. Dependente do
petróleo, a economia do país deve agora encolher 3,8% em 2015 e mais
0,6% em 2016, segundo o cenário mais provável traçado pela instituição.
Em junho, o Banco Mundial esperava contração de 2,7% neste ano e uma
reversão para crescimento de 0,7% no próximo.
"As condições adversas externas representam um sério desafio para
as perspectivas de crescimento no curto prazo", afirmou o Banco Mundial
em relatório. "Além disso, a alta incerteza política prevalece e a
perspectiva do país depende não apenas da evolução dos fatores externos,
mas também da capacidade interna de se adaptar a um contexto
macroeconômico e fiscal difícil."
O Banco Mundial apontou que o consumo, principal motor da economia
russa, recuou para nível recorde, ilustrando a profundidade da recessão
enfrentada pelo país. Além disso, a demanda de investimentos continua a
encolher pelo terceiro ano seguido.
No cenário mais pessimista do Banco Mundial, no qual os preços do
petróleo podem recuar abaixo da projeção de US$ 53 o barril, o Produto
Interno Bruto (PIB) do país pode encolher até 4,3% neste ano e mais 2,8%
em 2016, seguido por um crescimento zero em 2017. Já o cenário mais
positivo é de contração de 3,1% neste ano e de crescimento de 1,3% em
2016.
O Ministério da Economia russo disse no mês passado esperar que o
PIB russo encolha 3,3% neste ano, mais que os 2,8% antes projetados.
Autoridades russas esperam, porém, que o país volte a crescer em alguns
trimestres, para avançar 2% em 2016.
Desaprovação ao governo Dilma é de 82%, aponta pesquisa do Ibope
A porcentagem da população que considera do governo da presidente
Dilma Rousseff ruim ou péssimo oscilou de 68% para 69% de junho para
setembro, de acordo com pesquisa realizada pelo Ibope sob encomenda da
Confederação Nacional da Indústria (CNI). A parcela dos entrevistados
que avalia a atual gestão como ótima ou boa também oscilou de 9% para
10%. Já os que consideram o governo regular permaneceram em 21%.
De acordo com a pesquisa, 82% dos entrevistados desaprovam a
maneira de governar de Dilma, ante 83% de desaprovação registrados em
junho. A proporção dos que aprovam oscilou de 15% para 14%, na mesma
comparação.
A CNI e o Ibope também perguntaram sobre a confiança na presidente
Dilma Rousseff. A parcela dos que não confiam nela oscilou de 78% em
junho para 77% em setembro, enquanto o porcentual do que confiam na
pessoa da presidente ficou estável em 20%.
A pesquisa foi realizada entre 18 e 21 deste mês, depois, portanto,
do rebaixamento do Brasil pela agência de classificação de risco
Standard & Poor's e durante as discussões sobre o retorno da CPMF. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 140 municípios. A margem de erro
máxima é de 2 pontos porcentuais e o grau de confiança da pesquisa é de
95%.
TCU pode autorizar ainda essa semana cobrança de outorga como critério para licitações de concessões portuárias
O Tribunal de Contas da União (TCU) pode
autorizar ainda essa semana a cobrança de outorga como critério para as licitações do
primeiro bloco de concessões portuárias. A
equipe técnica responsável pela análise do processo deu parecer
favorável à mudança nas regras do leilão, cujo modelo para definição da
proposta vencedora estava originalmente baseado em uma combinação entre
movimentação de carga e volume de investimentos nos terminais.
O aval do corpo técnico para a cobrança de outorga ainda precisa ser referendado pelo plenário do TCU. A ministra relatora, Ana Arraes, incluiu o processo na pauta da sessão plenária de amanhã. A expectativa é de que a mudança do critério seja aprovada mediante o cumprimento de algumas condições.
O ministro da Secretaria Especial de Portos (SEP), Edinho Araújo, disse que os editais estão prontos para serem publicados, dependendo apenas do aval do tribunal de contas. O primeiro bloco de concessões contempla 29 áreas nos portos de Santos, Belém (foto), Santarém (PA) e Vila do Conde (PA), além dos terminais de Outeiro (PA) e Miramar (PA).
O número de contratos que serão oferecidos em um primeiro momento, contudo, será menor. O objetivo do governo é tentar licitar oito áreas em 2015, sendo cinco no Pará e três em Santos. Cálculos da SEP apontam que as outorgas dessas áreas podem render algo entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão para os cofres do Tesouro Nacional, o que ajudaria o governo na insólita missão de fechar as contas.
O ministro da SEP disse esperar realizar os primeiros leilões ainda este ano, mas admite tratar-se de uma expectativa "otimista". De acordo com ele, a magnitude dos ajustes que vierem a ser solicitados pelo TCU é que vai definir o ritmo do cronograma dos leilões. Edinho Araújo, no entanto, faz questão de agradecer a postura "altamente colaborativa" do tribunal.
O aval do corpo técnico para a cobrança de outorga ainda precisa ser referendado pelo plenário do TCU. A ministra relatora, Ana Arraes, incluiu o processo na pauta da sessão plenária de amanhã. A expectativa é de que a mudança do critério seja aprovada mediante o cumprimento de algumas condições.
O ministro da Secretaria Especial de Portos (SEP), Edinho Araújo, disse que os editais estão prontos para serem publicados, dependendo apenas do aval do tribunal de contas. O primeiro bloco de concessões contempla 29 áreas nos portos de Santos, Belém (foto), Santarém (PA) e Vila do Conde (PA), além dos terminais de Outeiro (PA) e Miramar (PA).
O número de contratos que serão oferecidos em um primeiro momento, contudo, será menor. O objetivo do governo é tentar licitar oito áreas em 2015, sendo cinco no Pará e três em Santos. Cálculos da SEP apontam que as outorgas dessas áreas podem render algo entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão para os cofres do Tesouro Nacional, o que ajudaria o governo na insólita missão de fechar as contas.
O ministro da SEP disse esperar realizar os primeiros leilões ainda este ano, mas admite tratar-se de uma expectativa "otimista". De acordo com ele, a magnitude dos ajustes que vierem a ser solicitados pelo TCU é que vai definir o ritmo do cronograma dos leilões. Edinho Araújo, no entanto, faz questão de agradecer a postura "altamente colaborativa" do tribunal.
Ministério dos Transportes libera R$ 2,2 bilhões para construção de navios para a cabotagem
A cabotagem ganhou prioridade
e vai receber R$ 2,2 bilhões para a construção de embarcações. O montante representa,
respectivamente, cerca de 70% do total de R$ 3 bilhões destinados a
novos projetos da indústria naval e 55% dos R$ 3,9 bilhões aprovados na
última sexta-feira (25), durante a 29ª reunião ordinária do Conselho
Diretor do Fundo da Marinha Mercante.
O Ministério dos Transportes aprovou ainda R$ 487,9 milhões para novas embarcações de navegação interior, R$ 12,8 milhões para construção de embarcações para transporte de passageiros e R$ 12,5 milhões para reparação e docagem de embarcações.
Foram incluídos também R$ 19 milhões para suplementação de projetos, sendo R$ 11 milhões para concluir a construção de estaleiro e dique flutuante e R$ 8 milhões para terminar a construção de embarcações de apoio offshore. Os R$ 825,9 milhões destinados a projetos reapresentados também vão para finalizar a construção de embarcações de apoio offshore.
O Ministério dos Transportes aprovou ainda R$ 487,9 milhões para novas embarcações de navegação interior, R$ 12,8 milhões para construção de embarcações para transporte de passageiros e R$ 12,5 milhões para reparação e docagem de embarcações.
Foram incluídos também R$ 19 milhões para suplementação de projetos, sendo R$ 11 milhões para concluir a construção de estaleiro e dique flutuante e R$ 8 milhões para terminar a construção de embarcações de apoio offshore. Os R$ 825,9 milhões destinados a projetos reapresentados também vão para finalizar a construção de embarcações de apoio offshore.
Autoridades reduzem calado nos terminais da Copersucar e Noble Agri, em Santos
As Autoridades portuárias reduziram o calado
permitido para atracação de navios nos terminais da Copersucar e da
trading Noble Agri, no porto de Santos (SP), diminuindo de
maneira significativa a capacidade de carregamento de açúcar e grãos nas
embarcações, avaliaram executivos de agências marítimas. A Noble Agri é uma joint venture entre a Noble Group e um consórcio com participação da estatal chinesa Cofco.
Segundo informações da Codesp Cia. Docas do Estado de São Paulo), citadas em relatório da agência Williams, a redução de calado no berço da Noble pode ultrapassar dois metros. No caso da Copersucar, a redução varia de 80 centímetros a um metro, dependendo da maré. “Com certeza vai impactar embarques, qualquer redução de calado é prejudicial para o terminal”, avaliou um funcionário encarregado de operações em uma outra agência marítima, em Santos, que pediu anonimato por não estar autorizado a falar com a imprensa.
A mesma fonte explicou que cada 10 centímetros que um navio de granéis agrícolas perde em calado autorizado reduzem o embarque de 800 toneladas. Em uma redução de um metro de calado, por exemplo, 8 mil toneladas poderiam deixar de ser embarcadas, o que representa bem mais que 10 por cento da capacidade da maioria dos navios que carregam açúcar e grãos em Santos.
A preocupação é ainda maior porque o Brasil está em plena safra de cana-de-açúcar, com grande movimentação de embarques em Santos, principal porto exportador de açúcar do mundo, onde a Copersucar é uma das principais embarcadoras. É igualmente grande o volume embarcado de milho neste momento no porto paulista, após uma safra recorde no país.
A grade de escalas de navios mostra uma previsão de pelo menos quatro embarcações de milho e sete de açúcar saindo do terminal da Copersucar nos próximos dias. No terminal da Noble Agri, a previsão é de embarque de outros oito navios com milho e farelo de soja nos próximos dias, o maior deles com previsão de carregar de 65,5 mil toneladas do cereal.
Executivos das agências marítimas afirmaram que o calado autorizado foi reduzido devido ao acúmulo de sedimentos na região dos berços de atracação. Não há previsão da realização de uma dragagem emergencial para resolver o problema. A restrição atinge ainda um píer de movimentação de combustíveis na Ilha Barnabé, também no complexo portuário de Santos, mas em menor escala.
Segundo informações da Codesp Cia. Docas do Estado de São Paulo), citadas em relatório da agência Williams, a redução de calado no berço da Noble pode ultrapassar dois metros. No caso da Copersucar, a redução varia de 80 centímetros a um metro, dependendo da maré. “Com certeza vai impactar embarques, qualquer redução de calado é prejudicial para o terminal”, avaliou um funcionário encarregado de operações em uma outra agência marítima, em Santos, que pediu anonimato por não estar autorizado a falar com a imprensa.
A mesma fonte explicou que cada 10 centímetros que um navio de granéis agrícolas perde em calado autorizado reduzem o embarque de 800 toneladas. Em uma redução de um metro de calado, por exemplo, 8 mil toneladas poderiam deixar de ser embarcadas, o que representa bem mais que 10 por cento da capacidade da maioria dos navios que carregam açúcar e grãos em Santos.
A preocupação é ainda maior porque o Brasil está em plena safra de cana-de-açúcar, com grande movimentação de embarques em Santos, principal porto exportador de açúcar do mundo, onde a Copersucar é uma das principais embarcadoras. É igualmente grande o volume embarcado de milho neste momento no porto paulista, após uma safra recorde no país.
A grade de escalas de navios mostra uma previsão de pelo menos quatro embarcações de milho e sete de açúcar saindo do terminal da Copersucar nos próximos dias. No terminal da Noble Agri, a previsão é de embarque de outros oito navios com milho e farelo de soja nos próximos dias, o maior deles com previsão de carregar de 65,5 mil toneladas do cereal.
Executivos das agências marítimas afirmaram que o calado autorizado foi reduzido devido ao acúmulo de sedimentos na região dos berços de atracação. Não há previsão da realização de uma dragagem emergencial para resolver o problema. A restrição atinge ainda um píer de movimentação de combustíveis na Ilha Barnabé, também no complexo portuário de Santos, mas em menor escala.
Antaq multa em R$ 1,246 milhão o Porto de Rio Grande por irregularidades em documentação
A Agência Nacional de Transportes
Aquaviários (Antaq) aplicou multa pecuniária de R$ 1,246 milhão à
Superintendência do Porto do Rio Grande.
Segundo a resolução publicada nesta terça-feira (29), no “Diário Oficial da União”, as multas se devem a irregularidades como não possuir inventário patrimonial finalizado e não regulamentar a Guarda Portuária.
A maior multa, no valor de R$ 1,166 milhão, foi aplicada porque a superintendência firmou Contratos de Uso Temporário, o Termo de Cessão de Uso não Onerosa e o Termo de Cooperação em desacordo com as normas da Antaq.
Segundo a resolução publicada nesta terça-feira (29), no “Diário Oficial da União”, as multas se devem a irregularidades como não possuir inventário patrimonial finalizado e não regulamentar a Guarda Portuária.
A maior multa, no valor de R$ 1,166 milhão, foi aplicada porque a superintendência firmou Contratos de Uso Temporário, o Termo de Cessão de Uso não Onerosa e o Termo de Cooperação em desacordo com as normas da Antaq.
Greve dos fiscais agropecuários começa a prejudicar operações nos portos de SC
A paralisação dos fiscais federais agropecuários há quase duas semanas pode começar a trazer prejuízos para os portos
catarinense. A maioria dos cerca de 150 profissionais que atuam na ativa no estado estão em greve. Empresários estão preocupados com a liberação
das cargas.
O Complexo Portuário de Itajaí conta com apenas 25 fiscais trabalhando. Eles estão fiscalizando só o que é essencial para a garantia da saúde pública e da segurança alimentar, com a liberação das cargas perecíveis.
"Vai começar a afetar bastante daqui a dois, três dias, pelo acúmulo dos processos. Quanto mais retidas[as cargas], mais impacta no interesse do porto e dos importadores", adverte o superintendente do Porto de Itajaí, Antonio Ayres.
Representantes dos servidores em Santa Catarina disseram que a contratação de funcionários e o aumento dos salários estão entre as reivindicações para a retomada dos trabalhos. "Queremos que esse concurso público que estava aberto [suspeso pelo Governo Federal] seja chamado [os selecionados] como prometido. Também estamos há cinco anos sem um aumento real", afirmou o delegado sindical regional Rodrigo criticou.
O Complexo Portuário de Itajaí conta com apenas 25 fiscais trabalhando. Eles estão fiscalizando só o que é essencial para a garantia da saúde pública e da segurança alimentar, com a liberação das cargas perecíveis.
"Vai começar a afetar bastante daqui a dois, três dias, pelo acúmulo dos processos. Quanto mais retidas[as cargas], mais impacta no interesse do porto e dos importadores", adverte o superintendente do Porto de Itajaí, Antonio Ayres.
Representantes dos servidores em Santa Catarina disseram que a contratação de funcionários e o aumento dos salários estão entre as reivindicações para a retomada dos trabalhos. "Queremos que esse concurso público que estava aberto [suspeso pelo Governo Federal] seja chamado [os selecionados] como prometido. Também estamos há cinco anos sem um aumento real", afirmou o delegado sindical regional Rodrigo criticou.
Prazo para informações sobre direitos dos usuários de atividades de navegação é prorrogado
A Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) prorrogou até o
final de outubro o prazo fixado pelo Aviso de Audiência Pública nº
03/2015-ANTAQ, para obtenção de subsídios e informações adicionais
visando o aprimoramento do ato normativo aprovado pela Resolução nº
4.271-ANTAQ.
Ficam mantidas as demais disposições do Aviso.
A proposta tem como tema os direitos e deveres dos usuários e das empresas que operam nas navegações de apoio marítimo, apoio portuário, cabotagem e longo curso, e estabelece infrações administrativas.
Segundo o diretor-geral da agência, Mário Povia, a Antaq entendeu prorrogar a audiência pública, pois “o assunto tem uma grande capilaridade e envolve múltiplas entidades. Além disso, há o envolvimento dos agentes intermediários”, afirmou.
Ficam mantidas as demais disposições do Aviso.
A proposta tem como tema os direitos e deveres dos usuários e das empresas que operam nas navegações de apoio marítimo, apoio portuário, cabotagem e longo curso, e estabelece infrações administrativas.
Segundo o diretor-geral da agência, Mário Povia, a Antaq entendeu prorrogar a audiência pública, pois “o assunto tem uma grande capilaridade e envolve múltiplas entidades. Além disso, há o envolvimento dos agentes intermediários”, afirmou.
Empresas de transporte acumulam redução de 12% na receita líquida este ano
As empresas de transporte já acumulam uma redução de 12,1% de receita
líquida esse ano, calculou a PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística). Conforme a CNT (Confederação
Nacional do Transporte), o resultado é efeito da crise econômica sobre o
setor.
A pesquisa divulgada pela confederação aponta para o baixo
desempenho da economia brasileira, a alta da inflação, a elevação da
carga tributária e da taxa de juros que afetaram negativamente o
desempenho do setor, como as causas da queda.
O informativo Economia em Foco, da entidade, mostra ainda que por ser uma atividade meio e por manter conexões com os
demais setores, o transporte é diretamente impactado pelo nível da
atividade econômica do país. Com isso, a redução do volume de
negócios promoveu a diminuição da demanda pelos serviços de transporte
e, consequentemente, do faturamento das empresas transportadoras.
“Em
2014, o PIB brasileiro expandiu apenas 0,1%. No mesmo período, o setor
de transporte e logística teve variação real positiva de apenas 0,9% na
receita líquida. Já o modal rodoviário registrou queda de 0,6%”, analisa a CNT.
Diário Oficial publica abertura da consulta pública para a poligonal do porto de São Francisco do Sul
O Diário Oficial da União publicou a abertura da consulta pública referente à
adaptação da poligonal da área do porto organizado de São Francisco do
Sul, em Santa Catarina. Os interessados poderão encaminhar contribuições à SEP (Secretaria
de Portos) até o dia 30 de outubro. O
desenho inicial da poligonal, apresentado pela secretri neste início de
consulta pública, foi construído a partir de proposta da Administração
Portuária, e observou as regras contidas na Lei n.º 12.815/2013.
terça-feira, 29 de setembro de 2015
Exportações da General Motors do Brasil devem crescer 70% este ano
As exportações de
veículos da General Motors (GM) fabricados no Brasil, puxadas pelas vendas para a África do Sul e o México, devem crescer mais
de 70% neste ano em relação a 2014. A previsão foi feita pelo presidente da montadora no país, Segundo ele, as vendas externas chegarão a 60 mil
unidades em 2015, ante 35 mil no ano passado.
O executivo ressaltou que as exportações estão crescendo "apesar do câmbio", porque, apesar da desvalorização do real, as moedas de países que são potenciais mercados importadores do Brasil, como México, Colômbia, Chile e Peru, também estão se desvalorizando.
O presidente da GM no Brasil estimou que, com a ampliação do acordo comercial com a Colômbia, prevista ainda para este ano, as exportações da filial brasileira da companhia norte-americana devem aumentar. "Seria importante exportar para os Estados Unidos, mas no Brasil não temos desenvolvimento tecnológico suficiente para isso", lamentou Chamorro.
Já no mercado brasileiro, para enfrentar a crise que fez despencar a venda de veículos em 20% neste ano, a montadora tem tomado uma série de medidas para eliminar custos: do corte de cafezinho para funcionários até a renegociação de contratos com fornecedores, disse o executivo. "Hoje, todos esses contratos são alvos de conversação com fornecedores," revelou.
O executivo ressaltou que as exportações estão crescendo "apesar do câmbio", porque, apesar da desvalorização do real, as moedas de países que são potenciais mercados importadores do Brasil, como México, Colômbia, Chile e Peru, também estão se desvalorizando.
O presidente da GM no Brasil estimou que, com a ampliação do acordo comercial com a Colômbia, prevista ainda para este ano, as exportações da filial brasileira da companhia norte-americana devem aumentar. "Seria importante exportar para os Estados Unidos, mas no Brasil não temos desenvolvimento tecnológico suficiente para isso", lamentou Chamorro.
Já no mercado brasileiro, para enfrentar a crise que fez despencar a venda de veículos em 20% neste ano, a montadora tem tomado uma série de medidas para eliminar custos: do corte de cafezinho para funcionários até a renegociação de contratos com fornecedores, disse o executivo. "Hoje, todos esses contratos são alvos de conversação com fornecedores," revelou.
Governo gaúcho anuncia construção de usina termelétrica em Pedras Altas, um investimento inicial de R$ 3,5 bilhões
O governador gaúcho José Ivo Sartori anunciou nesta terça-feira (29) que a cidade de Pedras Altas será sede de uma usina
termelétrica da empresa Ouro Negro Energia, um investimento inicial de R$ 3,5 bilhões. A cerimônia de confirmação da obra aconteceu no
Palácio Piratini, em Porto Alegre, sede do governo do Estado.
A construção da usina
movida a carvão vai gerar 500 empregos diretos e quatro mil indiretos. A
termelétrica terá capacidade de produção de 600MW de potência, divididas
em duas unidades.
O projeto está em fase de licenciamento ambiental e tem previsão
conclusão da obra para 2020, começando a operar no ano seguinte.
Segundo o presidente da Ouro Negro Energia, Silvio Marques Dias
Neto, com a construção haverá crescimento da segurança energética do Rio
Grande do Sul, além de uma redução de dependência de importação de
energia.
"Este empreendimento tem aspectos extremamente importantes, porque
visa à eficiência operacional e ao resultado financeiro para seus
acionistas e investidores, além de respeito e promoção socioambiental e
desenvolvimento econômico regional", afirmou Dias Neto.
Empresas brasileiras esperam fechar US$ 1,4 bilhão em negócios na maior feira mundial de alimentos, na Alemanha
A Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil)
promove a participação de 83 empresas brasileiras na Anuga, a maior feira
internacional de alimentos e bebidas do mundo, que será realizada de 10 a 14 de outubro
em Colônia, na Alemanha. A feira – que é bianual - reúne cerca de 6,8 mil
expositores de 100 países e ocupa um espaço de 284 mil m². Na última edição, em
2013, recebeu mais de 150 mil visitantes profissionais, de 187 países.
As empresas brasileiras participantes vão destacar seus atributos de sustentabilidade e inovação, lançar novidades e apresentar produtos com ingredientes tipicamente brasileiros, como açaí, castanha de caju e do Pará, guaraná e pimenta rosa, além de alimentos gourmet, como cafés especiais e carne bovina do tipo Angus.
“A nossa expectativa é que as empresas fechem cerca de US$ 1,4 bilhão em negócios, façam contatos relevantes e conquistem novos clientes da União Europeia e também da África e do Oriente Médio, regiões que tradicionalmente mandam compradores à feira”, afirma David Barioni Neto, presidente da Apex-Brasil.
Na última edição da Anuga, em 2013, participaram 73 empresas brasileiras, que fecharam US$ 1,1 bilhão em vendas. Este ano, além de encontros com potenciais compradores que visitam a feira, algumas empresas terão reuniões previamente agendados pela Apex-Brasil com importantes varejistas do Oriente Médio e da África, o que deve contribuir para o aumento das vendas.
As empresas brasileiras participantes vão destacar seus atributos de sustentabilidade e inovação, lançar novidades e apresentar produtos com ingredientes tipicamente brasileiros, como açaí, castanha de caju e do Pará, guaraná e pimenta rosa, além de alimentos gourmet, como cafés especiais e carne bovina do tipo Angus.
“A nossa expectativa é que as empresas fechem cerca de US$ 1,4 bilhão em negócios, façam contatos relevantes e conquistem novos clientes da União Europeia e também da África e do Oriente Médio, regiões que tradicionalmente mandam compradores à feira”, afirma David Barioni Neto, presidente da Apex-Brasil.
Na última edição da Anuga, em 2013, participaram 73 empresas brasileiras, que fecharam US$ 1,1 bilhão em vendas. Este ano, além de encontros com potenciais compradores que visitam a feira, algumas empresas terão reuniões previamente agendados pela Apex-Brasil com importantes varejistas do Oriente Médio e da África, o que deve contribuir para o aumento das vendas.
Abear prevê elevação de 24% nos custos das transportadoras aéreas
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) estimou que a
atual conjuntura econômica e a valorização do dólar devem elevar os
custos das empresas do setor aéreo em 24% nesse ano em relação ao ano
passado. A entidade ressalvou que as receitas, no entanto, devem expandir num ritmo bastante
inferior, de 3,7%.
O presidente da entidade Eduardo Sanovicz afirmou que a disparada
do dólar afeta principalmente os custos com combustível de aviação e
leasing de aeronaves, e o ambiente competitivo do mercado de aviação
impede o repasse desse aumento de custos aos clientes. Ele destacou ainda que a forte queda na demanda por
passageiros corporativos vista neste ano também afeta as empresas,
enquanto a demanda por passageiros de lazer não consegue compensar a
perda.
"O passageiro corporativo caiu pela metade. O de lazer, nesse
mês, já ficou claro que não irá repor mais", revelou o dirigente, nesta
terça-feira, 29. "E a tendência é que nos próximos três meses isso não
aconteça," adiantou.
Segundo Sanovicz, em 2014, o déficit de
caixa das empresas do setor aéreo ficou em R$ 1,9 bilhão e, em função da
variação cambial, esse déficit deve avançar de maneira significativa em
2015 e 2016. A associação previu que as empresas devem fechar o ano com déficit de caixa de R$ 7,3 bilhões, enquanto, em 2016, esse
déficit deve variar entre R$ 11,4 bilhões e R$ 12,1 bilhões, de acordo
com taxa de câmbio. A Abear fez o cálculo considerando a cotação do dólar entre R$
3,88 e R$ 4,44 no ano que vem.
Colheita brasileira de café deverá ser de 42 milhões de sacas este ano
A colheita brasileira de café
deverá ser de
42,15 milhões
de sacas de 60
quilos do grão
beneficiado
este ano, de
acordo com a
estimativa
para a safra
215 das
espécies
arábica e
conilon. O
resultado, em
período de
baixa
bienalidade da
cultura,
representou
redução de 7%
em relação à
produção de
45,34 milhões
de sacas
obtidas em
2014. Foi o que
indicou o
terceiro
levantamento,
divulgado
nesta
terça-feira
(29) pela
Companhia
Nacional de
Abastecimento
(Conab). O
estudo foi
realizado
entre os dias
2 e 15 do mês
passado.
Em relação ao levantamento de 44,28 milhões de sacas, divulgado em maio, observa-se uma redução de 4,8%, o que corresponde a menos 2,1 milhões de sacas. Essa se deve, principalmente, à queda na carga produtiva de café em coco, mensurada por ocasião da colheita, além da redução no rendimento do café no beneficiamento.
O café arábica representa 74,2% da produção total do país. Para esta safra, estima-se que sejam colhidas 31,3 milhões de sacas. Este resultado marca uma redução de 3,1% e deve-se, principalmente, ao expressivo decréscimo de 1.534,1 mil sacas no Cerrado Mineiro e 753,9 mil em São Paulo, correspondendo a 26,8 e 16,4%, respectivamente, de queda frente à safra 2014.
O café arábica apresenta ganho de produção apenas na Zona da Mata Mineira, Paraná, Espírito Santo e Rio de Janeiro. A Zona da Mata está em ano de bienalidade positiva e, apesar das condições climáticas adversas, a produtividade é satisfatória. No Paraná, a produção recupera-se das condições climáticas adversas, principalmente em razão das baixas temperaturas, que afetaram a safra 2014. No Espírito Santo, a produção é superior à safra anterior, mesmo sendo afetada pelas condições climáticas adversas nesta safra.
A produção do conilon, estimada em 10,9 milhões de sacas, representou uma redução de 16,7%. Esse resultado deve-se, principalmente, à queda da produção no Espírito Santo, maior estado produtor da espécie, causada pela estiagem da safra atual. As lavouras do estado foram afetadas por déficit hídrico, elevadas temperaturas e grande insolação em dezembro de 2014, janeiro e fevereiro de 2015, período de formação e enchimento de grãos, o que levou à má formação dos grãos, menores e mais leves.
Rondônia e Bahia, segundo e terceiro maiores produtores, apresentaram ganho de produção de café conilon. Em Rondônia, as condições climáticas foram favoráveis durante todo o ciclo da cultura e na região do Atlântico (BA), apesar de uma baixa restrição hídrica em janeiro/fevereiro, a produção ainda assim será superior à da safra 2014, reflexo também do ganho de área de 8,1%.
Em relação ao levantamento de 44,28 milhões de sacas, divulgado em maio, observa-se uma redução de 4,8%, o que corresponde a menos 2,1 milhões de sacas. Essa se deve, principalmente, à queda na carga produtiva de café em coco, mensurada por ocasião da colheita, além da redução no rendimento do café no beneficiamento.
O café arábica representa 74,2% da produção total do país. Para esta safra, estima-se que sejam colhidas 31,3 milhões de sacas. Este resultado marca uma redução de 3,1% e deve-se, principalmente, ao expressivo decréscimo de 1.534,1 mil sacas no Cerrado Mineiro e 753,9 mil em São Paulo, correspondendo a 26,8 e 16,4%, respectivamente, de queda frente à safra 2014.
O café arábica apresenta ganho de produção apenas na Zona da Mata Mineira, Paraná, Espírito Santo e Rio de Janeiro. A Zona da Mata está em ano de bienalidade positiva e, apesar das condições climáticas adversas, a produtividade é satisfatória. No Paraná, a produção recupera-se das condições climáticas adversas, principalmente em razão das baixas temperaturas, que afetaram a safra 2014. No Espírito Santo, a produção é superior à safra anterior, mesmo sendo afetada pelas condições climáticas adversas nesta safra.
A produção do conilon, estimada em 10,9 milhões de sacas, representou uma redução de 16,7%. Esse resultado deve-se, principalmente, à queda da produção no Espírito Santo, maior estado produtor da espécie, causada pela estiagem da safra atual. As lavouras do estado foram afetadas por déficit hídrico, elevadas temperaturas e grande insolação em dezembro de 2014, janeiro e fevereiro de 2015, período de formação e enchimento de grãos, o que levou à má formação dos grãos, menores e mais leves.
Rondônia e Bahia, segundo e terceiro maiores produtores, apresentaram ganho de produção de café conilon. Em Rondônia, as condições climáticas foram favoráveis durante todo o ciclo da cultura e na região do Atlântico (BA), apesar de uma baixa restrição hídrica em janeiro/fevereiro, a produção ainda assim será superior à da safra 2014, reflexo também do ganho de área de 8,1%.
Maior plataforma semissubmersível do mundo é lançada ao mar na Coréia do Sul
O estaleiro Samsung Heavy
Industries, da Coréia do Sul, lançou ao mar nesta semana a maior plataforma
semissubmersível do mundo. A embarcação agora entra na sua fase final de
construção, na cidade de Geoje. Quando concluída, irá para a Austrália,
onde será operada pela Inpex, no campo de Ichtthys.
A plataforma vai operar como uma central de processamento de gás, realizando a liquefação dos condensados de gás natural de petróleo, e tem capacidade de produção para o equivalente a 100 mil barris de condensados.
“A plataforma semissubmersível é agora atracada ao cais do estaleiro, onde prosseguem os trabalhos para levantar e instalar os alojamentos e integrar todos os equipamentos e comissões. Todas as equipas estão trabalhando em conjunto de forma muito eficiente para atingir os nossos próximos alvos.”, disse o diretor do projeto Ichtthys, Louis Bonsaid.
A Inpex tem como parceiras no campo produtor a Total, CPC Corporation Taiwan, Tokyo Gas, Osaka Gas, Kansai Electric, Chubu Electric Power e Toho Gas.
A plataforma vai operar como uma central de processamento de gás, realizando a liquefação dos condensados de gás natural de petróleo, e tem capacidade de produção para o equivalente a 100 mil barris de condensados.
“A plataforma semissubmersível é agora atracada ao cais do estaleiro, onde prosseguem os trabalhos para levantar e instalar os alojamentos e integrar todos os equipamentos e comissões. Todas as equipas estão trabalhando em conjunto de forma muito eficiente para atingir os nossos próximos alvos.”, disse o diretor do projeto Ichtthys, Louis Bonsaid.
A Inpex tem como parceiras no campo produtor a Total, CPC Corporation Taiwan, Tokyo Gas, Osaka Gas, Kansai Electric, Chubu Electric Power e Toho Gas.
Transpetro é condenada a bancar dívidas trabalhistas de 3,5 mil funcionários demitidos de estaleiro em Niterói
A Transpetro, subsidiária de logística da Petrobras, o empresário German Efromovich e a holding Synergy Shypyard, controladora dos estaleiros Eisa Petro Um e Eisa Ilha, foram condenados em primeira instância a arcar com as dívidas trabalhistas de 3,5 mil funcionários demitidos em junho do Eisa Petro Um, antigo estaleiro Mauá, em Niterói. A decisão da 3ª Vara do Trabalho de Niterói foi publicada nesta segunda-feira, 28, no Diário Oficial da União, em referência à Ação Civil Pública movida pelos trabalhadores. Ao todo, R$ 56 milhões foram bloqueados pela Justiça para arcar com as indenizações.
A decisão em primeira instância foi assinada pelo juiz Paulo de Tarso Machado Brandão. De acordo com a sentença, os trabalhadores terão direito a indenização por danos morais coletivos, calculados em R$ 3 milhões sob responsabilidade dos estaleiros Eisa Petro Um e Eisa Ilha. Eles também terão direito a indenização por danos individuais, que devem ser calculados separadamente. Além dos estaleiros, a holding Synergy Shypyard e o empresário German Eframovich também foram condenados pela decisão, por serem listados como fiadores do contrato entre o estaleiro e a Transpetro.
Já a subsidiária foi condenada por "responsabilidade solidária" no caso.
Brandão classifica a postura da Transpetro no processo como "negligente" , "temerária" e "omissa", além de ser a "principal" responsável pelo "desmoronamento" do empreendimento. O juiz sugere também que a empresa foi conivente com "trabalho escravo" ao negar responsabilidade sobre as demissões e o não pagamento de benefícios de alimentação e salário aos trabalhadores.
SEP assina prorrogação antecipada do contrato do terminal da CSN em Itaguaí
O ministro-chefe da Secretaria de Portos, Edinho Araújo, assinou nesta segunda-feira (28/) a prorrogação antecipada de contrato do terminal da CSN – Companhia Siderúrgica, em Itaguaí (RJ) e também autorizou a instalação de um TUP – Terminal de Uso Privado da empresa Vetria Mineração, em Santos (SP).
Os dois empreendimentos representarão investimentos da ordem de R$ 5 bilhões nos próximos anos. “Os novos empreendimentos autorizados hoje provam que o setor portuário brasileiro apresenta uma demanda aquecida, e pode contribuir para a recuperação da economia brasileira”, afirmou o ministro.
O primeiro documento assinado, da CSN, prevê a ampliação do terminal de carvão – Tecar, localizado no porto de Itaguaí, que movimenta minério de ferro e carvão. A prorrogação antecipada por 25 anos vai duplicar a capacidade das instalações, passando de 30 milhões para 60 milhões de toneladas ao ano.
Araújo disse que a CSN assumiu o compromisso de fazer os investimentos até dezembro de 2019. O ministro explica que a prorrogação antecipada do terminal da CSN no Estado do Rio de Janeiro está prevista na Lei dos Portos, que permite o reequilíbrio econômico mediante o compromisso de novos investimentos.
TUP Santos
O ministro também assinou a autorização para instalação do TUP – Terminal de Uso Privado da Vetria Mineração. O novo terminal vai ocupar área de 1,9 milhão de metros quadrados e vai movimentar três tipos de minério de ferro. O prazo de execução do investimento de R$ 2,5 bilhões é dezembro de 2016 com previsão de movimentação de 25 milhões de toneladas por ano. A Vetria Mineração pertence ao grupo Triunfo. Já administra terminal em Navegantes (SC) e além de Santos planeja outro terminal privado em Paranaguá (PR).
“Cabe à Secretaria de Portos, como poder concedente, agilizar processos e garantir investimentos privados na expansão, modernização e ampliação de terminais. É o que estamos fazendo neste momento, finalizando a análise de renovações antecipadas e licitações de novos arrendamentos. Os dois atos de hoje buscam modernizar nossos portos brasileiros, garantindo maior competitividade”, concluiu o ministro Edinho Araújo.
Mercur adota a cabotagem como estratégia mais sustentável
A Mercur realizou um estudo de
reposicionamento da marca, por meio de uma consultoria que formulou uma
estratégia com viés sustentável. A cabotagem foi apontada como alternativa mais adequada diante da decisão da empresa de se apresentar como uma companhia ecologicamente correta.
Segundo os executivos da empresa, Marcelo Stahler e Sônia Tatsch, o início das operações no modal se deu em 2011, com a ampliação do seu uso já em 2012. No ano passado, por exemplo, eles destacam que foi atingida a marca de 886 mil toneladas movimentadas por este meio de navegação.
Na prática, esses números resultaram na diminuição de 170 toneladas de emissão de poluentes. A meta para 2015, prevê ampliar ainda mais este resultado, o que comprova que o objetivo de reduzir os impactos sociais foi alcançado.
Segundo os executivos da empresa, Marcelo Stahler e Sônia Tatsch, o início das operações no modal se deu em 2011, com a ampliação do seu uso já em 2012. No ano passado, por exemplo, eles destacam que foi atingida a marca de 886 mil toneladas movimentadas por este meio de navegação.
Na prática, esses números resultaram na diminuição de 170 toneladas de emissão de poluentes. A meta para 2015, prevê ampliar ainda mais este resultado, o que comprova que o objetivo de reduzir os impactos sociais foi alcançado.
Senador alerta que faltam recursos para tocar obras ferroviárias previstas
O trecho de 3,5 mil quilômetros da ferrovia binacional Brasil – Peru,
que ligará o Rio de Janeiro a Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso,
Rondônia, Acre e Peru, terá dentro de Rondônia, 760 quilômetros. Porém, o
que tem preocupado o setor são os investimentos chineses.
“Em pouco tempo, Porto Velho será um grande centro de logística, mas nós não temos recursos; sem investimentos chineses, por muito tempo essa ferrovia ainda seria um sonho”, alertou o senador Valdir Raupp (PMDB-RO). O parlamentar defendeu a licitação de 300 em 300 quilômetros, atendendo a diferentes polos de produção de grãos, calcário, madeira e outros produtos.
Segundo Raupp, autoridades e empresários chineses avaliaram as obras em US$ 53 bilhões. “Senti que o interesse é verdadeiro, ao constatar dois fatos: 120 empresários e autoridades da China estiveram em Brasília, e o embaixador percorreu cidades de Rondônia e Mato Grosso, de ônibus”, avaliou ele.
“Em pouco tempo, Porto Velho será um grande centro de logística, mas nós não temos recursos; sem investimentos chineses, por muito tempo essa ferrovia ainda seria um sonho”, alertou o senador Valdir Raupp (PMDB-RO). O parlamentar defendeu a licitação de 300 em 300 quilômetros, atendendo a diferentes polos de produção de grãos, calcário, madeira e outros produtos.
Segundo Raupp, autoridades e empresários chineses avaliaram as obras em US$ 53 bilhões. “Senti que o interesse é verdadeiro, ao constatar dois fatos: 120 empresários e autoridades da China estiveram em Brasília, e o embaixador percorreu cidades de Rondônia e Mato Grosso, de ônibus”, avaliou ele.
Casco da P-67, produzido no Estaleiro Rio Grande, segue para a China
O casco da plataforma de petróleo P-67, produzida no Estaleiro Rio Grande, seguiu nesta segunda-feira (28) para a China. A viagem deverá durar quatro meses, de acordo com o cronograma da companhia.
Na Ásia, o casco será integrado aos outros módulos para serem concluídos. O contrato da Engevix com a Petrobras, de US$ 3,46 bilhões, no total, prevê a produção de oito cascos.
Este foi o segundo entregue. O primeiro casco foi o da plataforma P-66, que ficou pronto em dezembro de 2014.
Na Ásia, o casco será integrado aos outros módulos para serem concluídos. O contrato da Engevix com a Petrobras, de US$ 3,46 bilhões, no total, prevê a produção de oito cascos.
Este foi o segundo entregue. O primeiro casco foi o da plataforma P-66, que ficou pronto em dezembro de 2014.
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Bovespa completa sétimo pregão consecutivo em baixa, atingindo seu pior nível desde abril de 2009
A Bovespa completou nesta segunda-feira (28) seu sétimo
pregão consecutivo de baixa, voltando ao nível em que era negociada em
abril de 2009. Um dado fraco da China, temores sobre o avanço da
economia global e questões domésticas levaram o Ibovespa a perder o
patamar de 44 mil pontos.
O Ibovespa terminou o dia em baixa de 1,95%, aos 43.956,62 pontos,
menor nível desde 7 de abril de 2009 (43.824,53 pontos).
Na mínima,
marcou 43.767 pontos (-2,38%) e, na máxima, 44.832 pontos (estável). No
mês, acumula perda de 5,72% e, no ano, recuo de 12,10%. Nestes sete
pregões no vermelho, caiu 9,46%. O giro financeiro totalizou hoje R$
5,420 bilhões.
As ordens de venda tiveram como estopim o resultado do lucro das
maiores indústrias da China, que caiu 8,8% em agosto ante agosto de
2014, maior queda da série histórica. A bolsas ao redor do globo
titubearam com esse dado, reforçado ainda por declarações da
diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine
Lagarde.
Em entrevista ao jornal francês Les Echos, ela afirmou que a
instituição pode revisar a projeção de crescimento mundial para este e
para o próximo ano, por causa da desaceleração dos países emergentes. Na Europa, as bolsas foram penalizadas principalmente pelas
mineradoras, ainda prejudicadas por um relatório do banco Investec
alertando que, se seguir baixo, o preço das principais commodities pode
acabar com quase todo o valor patrimonial da Glencore e da Anglo
American.
Petrobras garante que assinatura de novos contratos com a SBM depende de acordo de leniência
A Petrobras informou nesta segunda-feira (28) que a assinatura de
novos contratos com a holandesa SBM está sujeita à celebração de acordo
de leniência com a CGU (Controladoria Geral da União) e o MPF
(Ministério Público Federal). No início da manhã, a SBM divulgou nota informando ter sido
convidada pela Petrobras a participar da licitação para a contratação de
uma plataforma para as áreas de Libra e Sépia, no pré-sal.
A empresa estava na lista negra de fornecedores da estatal devido a
investigações sobre o pagamento de propina para obter contratos de
aluguel de plataformas. Em nota oficial, a Petrobras justificou a retirada da lista negra
alegando que analisou o "programa de integridade" da fornecedora e
consultou o MPF e a CGU.
"Cabe ressaltar que a efetiva contratação da SBM, como resultado de
processos licitatórios, estará condicionada ao cumprimento das
obrigações previstas na Lei anticorrupção (Lei nº 12.846/2013) e à
celebração do Acordo de Leniência com a CGU e o MPF", ressalvou a estatal.
A SBM vem negociando o acordo, mas ainda não há definição dos
termos. Em seu comunicado a empresa holandesa diz apenas que continua em
"diálogo" com as autoridades brasileiras. A Petrobras anunciou no fim de julho um novo programa de análise
das práticas de governança de seus fornecedores, com o objetivo de
antecipar a retirada de empresas de sua lista negra.
A direção da estatal alegou que as restrições a empresas
investigadas têm gerado dificuldades na contratação de fornecedores de
bens e serviços. O argumento, porém, é criticado por representantes do
conselho de administração. No comunicado, a Petrobras disse que, com o convite à SBM, "espera
elevar a competitividade nas licitações, sem perder de vista os
requisitos de conformidade".
Casa Mani vende tapioca do Brasil para o Japão e os Estados Unidos
A fabricante de mandioca Casa Mani, de Taracabai, interior de São Paulo, começou a exportar tapioca para os Estados Unidos e o Japão. A empresa investiu R$ 10 milhões no desenvolvimento da linha de massas prontas para tapioca, a "Tapiocando a Vida", embaladas a vácuo e em sachês para o preparo individual.
Segundo o presidente da companhia, Antonio Donizeti Fadel, a tapioca tem chamado a atenção tanto no mercado nacional como no internacional por ser uma alternativa sem glúteo. "Queremos estar presentes em todo o território do Brasil e ainda conquistar outros mercados como a Alemanha e o Japão que já sinalizaram interesse pelo nosso produto", disse.
"Nossa intenção é disseminar a marca com identidade puramente brasileira para outras regiões da América do Norte, Europa, Ásia e América Latina", afirmou Fadel. A companhia decidiu investir na duplicação da fábrica para atender o crescimento da demanda e pretende elevar o faturamento para R$ 60 milhões em 2016.
Segundo o presidente da companhia, Antonio Donizeti Fadel, a tapioca tem chamado a atenção tanto no mercado nacional como no internacional por ser uma alternativa sem glúteo. "Queremos estar presentes em todo o território do Brasil e ainda conquistar outros mercados como a Alemanha e o Japão que já sinalizaram interesse pelo nosso produto", disse.
"Nossa intenção é disseminar a marca com identidade puramente brasileira para outras regiões da América do Norte, Europa, Ásia e América Latina", afirmou Fadel. A companhia decidiu investir na duplicação da fábrica para atender o crescimento da demanda e pretende elevar o faturamento para R$ 60 milhões em 2016.
Dívida pública federal aumenta 3,16% no mês passado atingindo R$ 2,686 trilhões
A dívida pública federal - que inclui tudo o que o país deve
interna e externamente - aumentou 3,16% em agosto, para R$ 2,686
trilhões. Os dados foram divulgados na tarde desta segunda-feira (28/9)
pela Secretaria do Tesouro Nacional. A desvalorização do real fez com
que a dívida externa saltasse 4,35% no mês, atingindo o patamar de R$
134,32 bilhões. A dívida interna, que representa 95% do total, por sua
vez, teve uma variação positiva de 3,10%, atingindo o patamar de R$
2,551 trilhões.
O percentual de estrangeiros que possuem títulos da dívida interna
brasileira,que no ano passado vinha apresentando crescimento mês a mês,
caiu em agosto pela quarta vez consecutiva, indo de 19,56% em julho para
19,14%. A maior parte dos títulos da dívida brasileira estavam, em
agosto, nas mãos de instituições financeiras (25,48%) e fundos de
investimentos (20,53%).
O percentual de títulos que devem vencer nos próximos 12 meses
subiu de 22,44% em julho para 25,20% em agosto. O prazo médio apresentou
redução: de 4,63 anos em julho para 4,56 anos no mês passado. Já o
custo médio da dívida acumulado nos últimos 12 meses aumentou 0,94 ponto
percentual, indo de 14,99% para 15,93% ao ano.
Nota divulgada pelo Tesouro informou que o resultado da dívida para o
mês passado decorreu de uma emissão líquida (quando as emissões de
títulos feitos pela secretaria são maiores do que os resgates realizados
no mês) de R$ 49,95 bilhões; de uma apropriação positiva de juros no
valor de R$ 36,89 bilhões e de uma desvalorização do real frente ao
dólar.
Hilton vai expandir em 60% sua rede hoteleira na América Latina e Caribe
A Hilton Worldwide anunciou, na sua sede, em McLean, Virginia, que pretende expandir sua rede hoteleira na América Latina e Caribe em 60% até 2017. A companhia norte-americana informou que somente este ano 20 hotéis s
erão abertos na região.
"A Hilton Worldwide continua sendo líder no setor e é a empresa do segmento hoteleiro com crescimento mais rápido na oferta de acomodações no mundo", disse o vice-presidente da rede na América Latina, Ted Middleton. Ele ressaltou ainda que o continente tem grande participação neste sucesso.
O executivo destacou que hoje a empresa conta com 20 mil apartamentos nos seus mais de 90 hotéis e resorts na América Latina e Caribe. Citou importantes e recentes inaugurações como o Hilton Barra Rio de Janeiro (foto), o Hilton Garden Inn, na cidade da Guatemala e o Anselmo Buenos Aires, o primeiro da marca Curio-A Collection by Hilton, na região.
erão abertos na região.
"A Hilton Worldwide continua sendo líder no setor e é a empresa do segmento hoteleiro com crescimento mais rápido na oferta de acomodações no mundo", disse o vice-presidente da rede na América Latina, Ted Middleton. Ele ressaltou ainda que o continente tem grande participação neste sucesso.
O executivo destacou que hoje a empresa conta com 20 mil apartamentos nos seus mais de 90 hotéis e resorts na América Latina e Caribe. Citou importantes e recentes inaugurações como o Hilton Barra Rio de Janeiro (foto), o Hilton Garden Inn, na cidade da Guatemala e o Anselmo Buenos Aires, o primeiro da marca Curio-A Collection by Hilton, na região.
Embarques de soja por Paranaguá crescem 43% em agosto em comparação com o ano passado
As exportações da soja em grão pelo Porto de Paranaguá cresceram 43% em agosto
de 2015, em comparação com o mesmo mês do ano passado. A marca mensal ficou em 708,9
mil toneladas exportadas, enquanto que no ano passado foram movimentadas 494,9
mil toneladas do grão ao longo do mês. A alta foi motivada, principalmente, pelo
câmbio, que compensou a baixa na cotação da commodity e a crise econômica na
China.
No ano passado, a saca de soja estava cotada em cerca de US$ 9,40, com a moeda valendo R$ 2,40. Hoje, apesar da saca ter se desvalorizado para um patamar de 8,70 dólares no mercado internacional, o câmbio está próximo de R$ 4,00. Para o produtor, a valorização em real chega a 30%.
O fenômeno fez com que o produtor adiasse a negociação de parte da sua produção. Apesar disso, o porto paranaense conseguiu dar vazão à demanda, mesmo com um volume de exportação de soja muito maior do que o esperado para o período.
“Existe uma euforia do produtor rural em relação a desvalorização do real perante o dólar e acaba sendo uma tendência natural buscar o mercado exportação. Sendo assim, o porto está preparado para atender o mercado” afirmou o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino.
O aumento na movimentação da soja puxou o resultado das exportações em agosto, que tiveram alta de 10,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 3,02 milhões de toneladas escoadas em agosto de 2015, frente a 2,73 milhões de toneladas registradas em 2014.
No ano passado, a saca de soja estava cotada em cerca de US$ 9,40, com a moeda valendo R$ 2,40. Hoje, apesar da saca ter se desvalorizado para um patamar de 8,70 dólares no mercado internacional, o câmbio está próximo de R$ 4,00. Para o produtor, a valorização em real chega a 30%.
O fenômeno fez com que o produtor adiasse a negociação de parte da sua produção. Apesar disso, o porto paranaense conseguiu dar vazão à demanda, mesmo com um volume de exportação de soja muito maior do que o esperado para o período.
“Existe uma euforia do produtor rural em relação a desvalorização do real perante o dólar e acaba sendo uma tendência natural buscar o mercado exportação. Sendo assim, o porto está preparado para atender o mercado” afirmou o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino.
O aumento na movimentação da soja puxou o resultado das exportações em agosto, que tiveram alta de 10,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 3,02 milhões de toneladas escoadas em agosto de 2015, frente a 2,73 milhões de toneladas registradas em 2014.
Investimentos nos aeroportos com concessões à iniciativa privada incentivam novos negócios
A previsão de investimentos de aproximadamente R$ 8,5 bilhões para os
aeroportos brasileiros, por meio do Plano de Concessões do Governo
Federal, estimulou o setor aéreo, abrindo um leque de oportunidades para
a realização de negócios dentro dos complexos aeroportuários. Assim como ocorreu nos aeroportos concedidos anteriormente, como os casos
de Guarulhos, Viracopos e Brasília, as futuras concessões irão
proporcionar inúmeras melhorias.
Entre os avanços estão a ampliação da infraestrutura; criação de novos hubs regionais; elevação do índice de satisfação dos passageiros nas operações; incentivo ao turismo, aperfeiçoamento do transporte de cargas; além de trazer inovação e experiência de operadores internacionais. De acordo com o sócio da Demarest Advogados, Paulo Dantas, existem muitas opções para os investidores explorarem, o que aumenta as chances dos aeroportos se tornarem grandes polos de negócios.
Para aproveitar a ocasião favorável, Dantas explicou que é preciso acompanhar de perto todo o processo licitatório para analisar o que ele pode oferecer ao investidor. “A empresa pode compor, já na fase da licitação, a exploração de todo o complexo aeroportuário, desde o início. Geralmente estas taxas/tarifas são chamadas de receitas acessórias porque além de ser explorada a atividade fim do espaço comercial, se tem toda a área do aeroporto e entorno”, argumentou.
Dantas citou Guarulhos como modelo. O Aeroporto possui uma série de empresas que exploram o seu espaço e entorno, onde é possível enxergar o desenvolvimento do polo com redes de hotéis, estacionamentos, shoppings e interligações das rodovias. No caso dos aeroportos que ainda estão sendo concedidos, Dantas acredita que todas as análises de viabilidade para exploração devem estar no plano. “O momento da apresentação desse plano de negócios é que vai variar. Ele pode ser feito como parte da análise do processo licitatório ou então será desenvolvido ao longo dos anos pelas concessionárias”, finalizou.
Entre os avanços estão a ampliação da infraestrutura; criação de novos hubs regionais; elevação do índice de satisfação dos passageiros nas operações; incentivo ao turismo, aperfeiçoamento do transporte de cargas; além de trazer inovação e experiência de operadores internacionais. De acordo com o sócio da Demarest Advogados, Paulo Dantas, existem muitas opções para os investidores explorarem, o que aumenta as chances dos aeroportos se tornarem grandes polos de negócios.
Para aproveitar a ocasião favorável, Dantas explicou que é preciso acompanhar de perto todo o processo licitatório para analisar o que ele pode oferecer ao investidor. “A empresa pode compor, já na fase da licitação, a exploração de todo o complexo aeroportuário, desde o início. Geralmente estas taxas/tarifas são chamadas de receitas acessórias porque além de ser explorada a atividade fim do espaço comercial, se tem toda a área do aeroporto e entorno”, argumentou.
Dantas citou Guarulhos como modelo. O Aeroporto possui uma série de empresas que exploram o seu espaço e entorno, onde é possível enxergar o desenvolvimento do polo com redes de hotéis, estacionamentos, shoppings e interligações das rodovias. No caso dos aeroportos que ainda estão sendo concedidos, Dantas acredita que todas as análises de viabilidade para exploração devem estar no plano. “O momento da apresentação desse plano de negócios é que vai variar. Ele pode ser feito como parte da análise do processo licitatório ou então será desenvolvido ao longo dos anos pelas concessionárias”, finalizou.
Fundo de Marinha Mercante aprova R$ 3,9 bilhões para projetos da indústria naval
O Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM) aprovou R$ 3,9 bilhões para projetos da indústria naval. A decisão foi tomada na tarde desta sexta-feira (25), durante a 29ª reunião ordinária do CDFMM, em Brasília. Do total, R$ 3 bilhões foram destinados para novos projetos, como a construção de oito novas embarcações para cabotagem, 89 unidades para navegação interior e três para transporte de passageiros. Além disso, foram aprovados recursos para construção de um novo estaleiro de reparos.
O conselho aprovou ainda prioridades de apoio financeiro no valor de R$ 845 milhões para projetos reapresentados em função de suplementação ou novo prazo para contratação em até 120 dias, envolvendo nove embarcações, um dique flutuante e um estaleiro.
O Ministério dos Transportes informou que a resolução com a relação de projetos aprovados será publicada nos próximos dias no Diário Oficial da União. Após a publicação, as empresas poderão tratar da contratação dos financiamentos junto aos agentes financeiros do fundo: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste ou Banco da Amazônia (Basa).
ANTT cria planilha que permite simulação de custos nas operações de transporte rodoviário
A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) disponibilizou uma
planilha que permite a simulação dos custos da operação dos serviços de
transporte rodoviário remunerado de cargas.
A medida estabelece metodologia e publica parâmetros de referência para cálculo dos custos de frete, a planilha tem o objetivo de contribuir para que o transportador tenha um melhor entendimento da estrutura de custos envolvidos na execução do transporte rodoviário de cargas.
O documento foi pensado para operações de transporte de carga lotação – quando uma única carga ocupa a capacidade máxima do caminhão – e não assume o lucro do transportador ou outras despesas indiretas incidentes na operação.
A medida estabelece metodologia e publica parâmetros de referência para cálculo dos custos de frete, a planilha tem o objetivo de contribuir para que o transportador tenha um melhor entendimento da estrutura de custos envolvidos na execução do transporte rodoviário de cargas.
O documento foi pensado para operações de transporte de carga lotação – quando uma única carga ocupa a capacidade máxima do caminhão – e não assume o lucro do transportador ou outras despesas indiretas incidentes na operação.
Ceva fecha novo contrato com a Continental no Reino Unido
A Ceva Logistics, fechou um novo contrato para fornecer serviços
armazenagem e transporte de serviços para a Continental, no Reino Unido. O
novo contrato de cinco anos, avaliado em mais de US$ 50 milhões, coloca
a companhia como gerenciadora do armazém de 21.000 metros quadrados da
Continental no Central Park, Rugby, que envolverá as atividades de
recebimento do produto, armazenagem e expedição de cerca de três milhões
de pneus por ano.
A companhia também gerenciará as necessidades de transporte da Continental no Reino Unido, com o suporte de uma frota dedicada da CEVA, bem como de uma rede de parceiros regionais.
A solução desenvolvida para a Continental inclui um modelo de gestão colaborativa híbrida com um comitê diretor conjunto no topo de sua estrutura operacional visando assegurar uma verdadeira abordagem de parceria para conduzir a operação com sucesso.
A solução utilizou ainda a experiência global da Ceva e as Soluções SMART da empresa na indústria de pneumáticos. Tais soluções são baseadas nas melhores práticas para uma variedade de setores. Pata Stewart Jackson, diretor de Cadeia de Suprimentos da Continental, as duas empresas compartilham um compromisso comum com a metodologia LEAN, melhoria dos processos e técnicas de otimização.
“Além disso, ficamos impressionados com a engenhosidade que a CEVA mostrou em relação às suas estratégias de armazenagem e sistemas de gestão de transportes. Com esses aspectos em mente, estamos muito satisfeitos com a parceria colaborativa com a CEVA e esperamos reconhecer os benefícios que isso trará para o nosso desempenho global na cadeia de suprimentos”, disse Jackson.
A companhia também gerenciará as necessidades de transporte da Continental no Reino Unido, com o suporte de uma frota dedicada da CEVA, bem como de uma rede de parceiros regionais.
A solução desenvolvida para a Continental inclui um modelo de gestão colaborativa híbrida com um comitê diretor conjunto no topo de sua estrutura operacional visando assegurar uma verdadeira abordagem de parceria para conduzir a operação com sucesso.
A solução utilizou ainda a experiência global da Ceva e as Soluções SMART da empresa na indústria de pneumáticos. Tais soluções são baseadas nas melhores práticas para uma variedade de setores. Pata Stewart Jackson, diretor de Cadeia de Suprimentos da Continental, as duas empresas compartilham um compromisso comum com a metodologia LEAN, melhoria dos processos e técnicas de otimização.
“Além disso, ficamos impressionados com a engenhosidade que a CEVA mostrou em relação às suas estratégias de armazenagem e sistemas de gestão de transportes. Com esses aspectos em mente, estamos muito satisfeitos com a parceria colaborativa com a CEVA e esperamos reconhecer os benefícios que isso trará para o nosso desempenho global na cadeia de suprimentos”, disse Jackson.
Complexo de Santos movimenta 27% das cargas portuárias do país
O Porto de Santos movimentou de janeiro a agosto US$
68,4 bilhões, correspondentes a 27,4% do total de US$ 249,4 bilhões das operações portuárias do
Brasil. No ano passado essa participação foi de 25,4%.
Desde maio, o complexo tem ampliado significativamente sua fatia,
mantendo essa marca. “O resultado mostra o vigor do maior porto da
América Latina, que se mantém forte mesmo num momento de retração da
economia”, afirmou o ministro dos Portos, Edinho Araújo.
Segundo o diretor-presidente da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), Angelino Caputo e Oliveira, este resultado consolida o Porto de Santos como principal concentrador de cargas do país. “Santos, além de maior polo logístico do comércio exterior brasileiro, tem ainda na diversidade de atendimento um fator muito forte para não manifestar os impactos da redução. ” comenta Caputo, explicando que tal diversidade é fundamental para compensar num setor a eventual redução de outro.
O total de exportações foi de US$ 34 bilhões, representando 26,5% do total do Brasil (US$ 128,3 bilhões). A China foi a principal parceira comercial do Brasil, com participação de 15,4% nas exportações (US$ 5,23 bilhões). Em seguida vêm os Estados Unidos, com presença de 11,9% nas exportações (US$ 4,0 bilhões). O 3º país com maior participação nas exportações através de Santos foi a Argentina, US$ com 1,95 bilhão, correspondente a 5,8% do total.
A principal carga exportada pelo complexo, em relação aos valores comerciais, foi o complexo soja (grãos e farelo), com US$ 4,0 bilhões, correspondente a 14,2% do total. Destes, 11,8% foram para a China, seguida de Tailândia e Coréia do Sul (menos de 1% cada), além de outros 17 países. Em seguida, o café, com 9,3% de participação, para os Estados Unidos, Alemanha e Itália, além de outros 78 países; e açúcar, com 7,2%, para China, Bangladesh e Egito, bem como para outros 57 países.
Segundo o diretor-presidente da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), Angelino Caputo e Oliveira, este resultado consolida o Porto de Santos como principal concentrador de cargas do país. “Santos, além de maior polo logístico do comércio exterior brasileiro, tem ainda na diversidade de atendimento um fator muito forte para não manifestar os impactos da redução. ” comenta Caputo, explicando que tal diversidade é fundamental para compensar num setor a eventual redução de outro.
O total de exportações foi de US$ 34 bilhões, representando 26,5% do total do Brasil (US$ 128,3 bilhões). A China foi a principal parceira comercial do Brasil, com participação de 15,4% nas exportações (US$ 5,23 bilhões). Em seguida vêm os Estados Unidos, com presença de 11,9% nas exportações (US$ 4,0 bilhões). O 3º país com maior participação nas exportações através de Santos foi a Argentina, US$ com 1,95 bilhão, correspondente a 5,8% do total.
A principal carga exportada pelo complexo, em relação aos valores comerciais, foi o complexo soja (grãos e farelo), com US$ 4,0 bilhões, correspondente a 14,2% do total. Destes, 11,8% foram para a China, seguida de Tailândia e Coréia do Sul (menos de 1% cada), além de outros 17 países. Em seguida, o café, com 9,3% de participação, para os Estados Unidos, Alemanha e Itália, além de outros 78 países; e açúcar, com 7,2%, para China, Bangladesh e Egito, bem como para outros 57 países.
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Economia dos Estados Unidos cresce 3,7% de abril a junho, superando as expectativas
O crescimento da economia norte-americana no segundo trimestre apresentou ritmo mais forte do
que se imaginava, conforme a terceira leitura do dado, publicada
hoje pelo Departamento do Comércio. O Produto Interno Bruto (PIB) do país se expandiu a uma taxa anualizada de 3,9% entre abril e
junho deste ano, considerando-se ajustes sazonais. A segunda leitura
havia estimado crescimento de 3,7% no período e a primeira, de 2,3%.
A terceira estimativa do PIB surpreendeu analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que não esperavam uma nova revisão e previam ganho anualizado de 3,7% no segundo trimestre. Os gastos do consumo, que representam mais de dois terços do PIB, contribuíram para a revisão positiva, aumentando a uma taxa de 3,6% entre abril e junho, ante +3,1% na leitura anterior.
O novo cálculo também refletiu notícias positivas no setor de construção. Enquanto a construção de moradias cresceu em ritmo revisado de 9,3% no segundo trimestre, a construção fora do setor residencial teve expansão de 6,2%, mostrando forte revisão ante a leitura anterior, de +3,1%. Além disso, a estimativa para os lucros corporativos também foi revisada para cima, de +5,1% para +6,4%.
Os números dos Departamento do Comércio, contudo, também sugerem crescimento mais fraco dos EUA no terceiro trimestre. Uma medida de estoques privados, por exemplo, mostrou estagnação no segundo trimestre, sugerindo que as empresas podem preferir desovar os produtos em suas prateleiras em vez de manter a produção. Mas o resultado de abril a junho, de qualquer modo, representou um grande avanço em relação ao do primeiro trimestre, quando o PIB norte-americano cresceu a um desanimador ritmo anual de 0,6%, afetado principalmente pelo clima frio da época.
A terceira estimativa do PIB surpreendeu analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que não esperavam uma nova revisão e previam ganho anualizado de 3,7% no segundo trimestre. Os gastos do consumo, que representam mais de dois terços do PIB, contribuíram para a revisão positiva, aumentando a uma taxa de 3,6% entre abril e junho, ante +3,1% na leitura anterior.
O novo cálculo também refletiu notícias positivas no setor de construção. Enquanto a construção de moradias cresceu em ritmo revisado de 9,3% no segundo trimestre, a construção fora do setor residencial teve expansão de 6,2%, mostrando forte revisão ante a leitura anterior, de +3,1%. Além disso, a estimativa para os lucros corporativos também foi revisada para cima, de +5,1% para +6,4%.
Os números dos Departamento do Comércio, contudo, também sugerem crescimento mais fraco dos EUA no terceiro trimestre. Uma medida de estoques privados, por exemplo, mostrou estagnação no segundo trimestre, sugerindo que as empresas podem preferir desovar os produtos em suas prateleiras em vez de manter a produção. Mas o resultado de abril a junho, de qualquer modo, representou um grande avanço em relação ao do primeiro trimestre, quando o PIB norte-americano cresceu a um desanimador ritmo anual de 0,6%, afetado principalmente pelo clima frio da época.
Ociosidade na frota de porta-contêineres atinge nível mais baixo desde 2011
A ociosidade na frota de navios porta-contêineres nos primeiros nove meses de deste ano caiu mais um 1,6% em relação à capacidade total, atingindo o nível mais baixo desde 2011, com base nos
registros Alphaliner. A situação tem refletido no mercado de afretamento, com a escassez de navios em
determinados segmentos, provocando altas nas taxas de fretes. Apesar dos
números relativamente baixos de frotas ociosas, ainda há uma quantidade
significativa com excesso de capacidade.
Este ano, no entanto, grande parte deste excesso de fornecimento foi absorvido por cinco principais mercados em desenvolvimento, que entre eles, têm ajudado a manter a marca de 850.000 teus, ou 4% da frota, empregada. A análise da Alphaliner indicou ainda que a frota ociosa teria aumentado 1.2 Mteu este ano, com a ausência destes cinco fatores-chave.
O fato teria ajudado a empurrar essa capacidade média ociosa no ano para 5,1%, ou 3,5 pontos percentuais a mais do que os principais números mostram. Segundo a pesquisa, essa relação é conservadora, uma vez que não leva em conta o efeito negativo do emprego do navio que tem um aumento de velocidade generalizado sobre os serviços de linha, o que significa uma reversão parcial de vapor lento em função dos preços do bunker mais moderados, o que traria efeito sobre as estatísticas ociosas.
O desenrolar de alguns desses fatores e as recentes tentativas das transportadoras para combater o excesso de capacidade no mercado de transporte de contêineres por meio de racionalizações de serviços, resultaram em aumento acentuado nas últimas semanas das frotas ociosas.
Este ano, no entanto, grande parte deste excesso de fornecimento foi absorvido por cinco principais mercados em desenvolvimento, que entre eles, têm ajudado a manter a marca de 850.000 teus, ou 4% da frota, empregada. A análise da Alphaliner indicou ainda que a frota ociosa teria aumentado 1.2 Mteu este ano, com a ausência destes cinco fatores-chave.
O fato teria ajudado a empurrar essa capacidade média ociosa no ano para 5,1%, ou 3,5 pontos percentuais a mais do que os principais números mostram. Segundo a pesquisa, essa relação é conservadora, uma vez que não leva em conta o efeito negativo do emprego do navio que tem um aumento de velocidade generalizado sobre os serviços de linha, o que significa uma reversão parcial de vapor lento em função dos preços do bunker mais moderados, o que traria efeito sobre as estatísticas ociosas.
O desenrolar de alguns desses fatores e as recentes tentativas das transportadoras para combater o excesso de capacidade no mercado de transporte de contêineres por meio de racionalizações de serviços, resultaram em aumento acentuado nas últimas semanas das frotas ociosas.
Abpa calcula que 25 mil toneladas deixaram de ser exportadas por causa da greve dos fiscais agropecuários
A Abpa (Associação Brasileira de Proteína Animal), que reúne as indústrias de aves e suínos, manifestou preocupação com o impacto da greve dos fiscais federais agropecuários, que já dura uma semana, sobre os negócios do setor. A entidade calculou que 25 mil toneladas de produtos deixaram de ser exportados nesses dias de paralisação.
"Esse é um segmento muito sensível. Os contratos de exportação são rigorosamente fiscalizados, se não são cumpridos, é um problema", advertiu o presidente da Abpa, Francisco Turra. Ele previu, depois de dois meses de alta nos embarques de frango, efeito negativo em setembro, provocado pela paralisação.
São os fiscais que emitem o certificado sanitário internacional, documento exigido para a exportação. "A greve foi nosso último recurso", alegou a delegada sindical no Rio Grande do Sul do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários, Consuelo Paixão Côrtes.
Um comitê criado pela Frente Parlamentar Agropecuária para acompanhar as negociações deverá se reunir com a ministra da Agricultura e Pecuária Kátia Abreu na próxima terça-feira para examinar a situação.
"Esse é um segmento muito sensível. Os contratos de exportação são rigorosamente fiscalizados, se não são cumpridos, é um problema", advertiu o presidente da Abpa, Francisco Turra. Ele previu, depois de dois meses de alta nos embarques de frango, efeito negativo em setembro, provocado pela paralisação.
São os fiscais que emitem o certificado sanitário internacional, documento exigido para a exportação. "A greve foi nosso último recurso", alegou a delegada sindical no Rio Grande do Sul do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários, Consuelo Paixão Côrtes.
Um comitê criado pela Frente Parlamentar Agropecuária para acompanhar as negociações deverá se reunir com a ministra da Agricultura e Pecuária Kátia Abreu na próxima terça-feira para examinar a situação.
EAS entrega o 12º navio construído através do Promef à Transpetro
O navio Marcílio Dias foi entregue à
Transpetro nesta quinta-feira, após cerimônia no Estaleiro Atlântico
Sul (EAS), em Ipojuca (PE). Esta foi a 12ª embarcação do Programa de
Modernização e Expansão da Frota (Promef) a entrar em operação. A viagem
inaugural do petroleiro será para a Bacia de Campos, onde fará sua
primeira operação de carregamento.
Em nota, a Transpetro informou que o Marcílio Dias é o sexto da série de dez navios do tipo suezmax encomendados ao EAS. Atualmente, há quatro embarcações do Promef em construção no estaleiro, das quais uma se encontra no estágio de acabamento. Os navios suezmax são destinados ao transporte de óleo cru na exportação e cabotagem, com capacidade de transporte de carga de cerca de 1 milhão de barris de petróleo, o equivalente a quase metade da produção brasileira diária.
Além do Marcílio Dias, os outros navios do Promef que já estão operando são o gaseiro Oscar Niemeyer; os suezmax André Rebouças, Henrique Dias, Dragão do Mar, Zumbi dos Palmares e João Cândido; o panamax Anita Garibaldi e os navios de produtos José Alencar, Rômulo Almeida, Sérgio Buarque de Holanda e Celso Furtado.
Em nota, a Transpetro informou que o Marcílio Dias é o sexto da série de dez navios do tipo suezmax encomendados ao EAS. Atualmente, há quatro embarcações do Promef em construção no estaleiro, das quais uma se encontra no estágio de acabamento. Os navios suezmax são destinados ao transporte de óleo cru na exportação e cabotagem, com capacidade de transporte de carga de cerca de 1 milhão de barris de petróleo, o equivalente a quase metade da produção brasileira diária.
Além do Marcílio Dias, os outros navios do Promef que já estão operando são o gaseiro Oscar Niemeyer; os suezmax André Rebouças, Henrique Dias, Dragão do Mar, Zumbi dos Palmares e João Cândido; o panamax Anita Garibaldi e os navios de produtos José Alencar, Rômulo Almeida, Sérgio Buarque de Holanda e Celso Furtado.
Estaleiro Inace quer driblar a crise econômica apostando em novos projetos
A capacidade de adaptação a novos mercados é essencial para as empresas do setor naval que enfrentam as
dificuldades da crise atual. Com a grande redução na demanda por embarcações,
os estaleiros buscam novos projetos que assegurem resultados lucrativos e
permitam manter as portas abertas para o mercado.
Há mais de 40 anos essa vem sendo a aposta da Indústria Naval do Ceará (Inace), companhia que busca atender a novos setores para manter as atividades lucrativas no momento de recessão. Mesmo assim, o cenário ruim provoca fortes efeitos sobre as empresas do segmento. À medida que o mercado é tomado por incertezas, os bancos travam financiamentos e a inadimplência vem se tornando habitual, examina a diretora industrial do estaleiro Inace, Flávia Barros.
A companhia, que já chegou a ter quase 80% de seus projetos sem pagamento, sofre com a dificuldade dos clientes em obter apoio financeiro para novos investimentos. Em meio à queda brusca na demanda por barcos de apoio, a solução tem sido buscar atuações em reparos e construção de rebocadores, conta Barros, que defende a implementação de incentivos governamentais aos estaleiros, como se faz em outros países.
Há mais de 40 anos essa vem sendo a aposta da Indústria Naval do Ceará (Inace), companhia que busca atender a novos setores para manter as atividades lucrativas no momento de recessão. Mesmo assim, o cenário ruim provoca fortes efeitos sobre as empresas do segmento. À medida que o mercado é tomado por incertezas, os bancos travam financiamentos e a inadimplência vem se tornando habitual, examina a diretora industrial do estaleiro Inace, Flávia Barros.
A companhia, que já chegou a ter quase 80% de seus projetos sem pagamento, sofre com a dificuldade dos clientes em obter apoio financeiro para novos investimentos. Em meio à queda brusca na demanda por barcos de apoio, a solução tem sido buscar atuações em reparos e construção de rebocadores, conta Barros, que defende a implementação de incentivos governamentais aos estaleiros, como se faz em outros países.
Abol e Fundação Dom Cabral divulgam estudo mostrando que faturamento dos operadores logísticos chega a R$ 44 bilhões por ano
A Abol (Associação Brasileira de Operadores Logísticos) realizou um
estudo sobre a atividade dos operadores logísticos no Brasil,
em conjunto com a FDC (Fundação Dom Cabral), KPMGTransaction and
Forensic Services e Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga
Advogados Associados. O trabalho apresentou um panorama setorial, marco
regulatório e aspectos técnicos- operacionais.
Segundo o diretor executivo da Abol, Cesar Meireles, mesmo ainda não regulamentado, o setor gera mais de 700 mil postos de trabalho (diretos e indiretos). Ele explicou que o estudo, a partir da soma do faturamento bruto das empresas caracterizadas como Operadores Logísticos, o setor apresenta um faturamento bruto total de R$ 44,3 bilhões, o que faz com que o setor corresponda a 0,9% do PIB brasileiro (observado no ano de 2013), que somou R$ 4,8 trilhões de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Quando inseridos no ranking das indústrias nacionais, os operadores logísticos ocupam a 16ª posição em faturamento bruto, à frente de setores gigantes como a indústria têxtil, a fabricação de caminhões e ônibus, de equipamentos de informática e de eletrodomésticos e o segmento de biocombustíveis.
O estudo mostrou ainda que as 159 empresas identificadas pela pesquisa contribuíram, em 2013, com R$ 9,2 bilhões em impostos, sendo R$ 2 bilhões em encargos trabalhistas e R$ 7,2 bilhões em tributos. Constatou-se também que, em 2014, os Operadores Logísticos apresentaram um volume de funcionários diretos empregados pelo regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) de 177.521 indivíduos, enquanto os colaboradores terceirizados somaram 66.031.
Desta forma, no ranking das indústrias que mais geram empregos, os operadores logísticos aparecem na 11ª posição, junto ao bloco da indústria química, têxtil e metalúrgica, confirmando ser intensiva de mão de obra. E, relação a regulamentação, a pesquisa destacou ainda que apesar de toda a sua representatividade para o desenvolvimento do país, os Operadores Logísticos ainda não possuem uma identidade reconhecida.
Segundo o diretor executivo da Abol, Cesar Meireles, mesmo ainda não regulamentado, o setor gera mais de 700 mil postos de trabalho (diretos e indiretos). Ele explicou que o estudo, a partir da soma do faturamento bruto das empresas caracterizadas como Operadores Logísticos, o setor apresenta um faturamento bruto total de R$ 44,3 bilhões, o que faz com que o setor corresponda a 0,9% do PIB brasileiro (observado no ano de 2013), que somou R$ 4,8 trilhões de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Quando inseridos no ranking das indústrias nacionais, os operadores logísticos ocupam a 16ª posição em faturamento bruto, à frente de setores gigantes como a indústria têxtil, a fabricação de caminhões e ônibus, de equipamentos de informática e de eletrodomésticos e o segmento de biocombustíveis.
O estudo mostrou ainda que as 159 empresas identificadas pela pesquisa contribuíram, em 2013, com R$ 9,2 bilhões em impostos, sendo R$ 2 bilhões em encargos trabalhistas e R$ 7,2 bilhões em tributos. Constatou-se também que, em 2014, os Operadores Logísticos apresentaram um volume de funcionários diretos empregados pelo regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) de 177.521 indivíduos, enquanto os colaboradores terceirizados somaram 66.031.
Desta forma, no ranking das indústrias que mais geram empregos, os operadores logísticos aparecem na 11ª posição, junto ao bloco da indústria química, têxtil e metalúrgica, confirmando ser intensiva de mão de obra. E, relação a regulamentação, a pesquisa destacou ainda que apesar de toda a sua representatividade para o desenvolvimento do país, os Operadores Logísticos ainda não possuem uma identidade reconhecida.
Asia Shipping investe em novos produtos na sua base de Porto Alegre
A filial da Asia Shipping em Porto Alegre lançou novos produtos no
começo deste ano e investiu em logística integrada, com novos
profissionais na equipe de desembaraço e de transporte nacional. A companhia igualmente reforçou a exportação aérea e marítima a partir da sua base no Rio Grande do Sul.
Segundo Milton Jacques, gerente da Asia Shipping na capital gaúcha, já são sete anos de presença em Porto Alegre este ano. “Estamos cada vez mais firmes no Rio Grande do Sul, com novos serviços e mais investimentos”, assegurou o executivo.
Para ele, um novo nicho que se abre para ser desenvolvido, é o comércio do Mercosul via transporte terrestre. “Já nos estruturamos para explorar este mercado e entrar com a mesma força que hoje possuímos em outros segmentos que somos líder de mercado”, adiantou Jacques.
Segundo Milton Jacques, gerente da Asia Shipping na capital gaúcha, já são sete anos de presença em Porto Alegre este ano. “Estamos cada vez mais firmes no Rio Grande do Sul, com novos serviços e mais investimentos”, assegurou o executivo.
Para ele, um novo nicho que se abre para ser desenvolvido, é o comércio do Mercosul via transporte terrestre. “Já nos estruturamos para explorar este mercado e entrar com a mesma força que hoje possuímos em outros segmentos que somos líder de mercado”, adiantou Jacques.
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
PMDB pede em rede nacional de rádio e tv a união de todos os brasileiros para enfrentar a crise política e econômica
O PMDB na noite desta quinta-feira (24), em rede nacional de rádio e televisão, a
união de todos os brasileiros para enfrentar o momento atual e sair da
crise econômica e política. O partido demonstrou otimismo e crença na
superação da crise e na retomada do crescimento econômico.
Usando
por diversas vezes o termo "verdade", a maioria dos peemedebistas disse
que a verdade é fundamental para o enfrentamento da crise e para a
volta da confiança dos brasileiros."A verdade é o melhor remédio para eliminar a dor causada pelo desencanto e pela falta de perspectivas. A verdade, às vezes, pode ser amarga, mas cura", afirmou o governador do Rio Grande do Sul, Ivo Sartori, logo nos primeiros minutos do programa partidário de 10 minutos.
Na abertura do programa, a âncora fez um relato da situação do Brasil no olhar dos peemedebistas. "O Brasil enfrenta uma crise econômica que já resulta em recessão e desemprego e uma crise política que retarda a mudança desse cenário. Os efeitos dessa combinação: uma sociedade angustiada a espera de soluções, cansada de sempre pagar a conta, pessimista diante do nó que não se desfaz. É hora de deixar o estrelismo de lado. É hora de virar esse jogo. É hora de reunificar os sonhos."
Após a apresentação inicial, o vice-presidente da República , Michel Temer (foto), que também é presidente nacional do PMDB, falou das dificuldades econômicas e políticas, mas disse que todas são superáveis e que, para isso, é preciso a união de todos, acima de interesses partidários e pessoais.
"O Brasil passa por um período difícil na economia, assim como por dificuldades políticas. Todos superáveis. É imprescindível unir forças, colocar o Brasil acima de qualquer interesse partidário ou motivações pessoais", acrescentou Temer.
Diretor da Porsche deve ser nomeado como novo presidente da Wolkswagen
O diretor-executivo da Porsche,
Matthias Müller, deverá ser nomeado como novo presidente Volkswagen, informou nesta quinta-feira (24) uma fonte próxima ao grupo automobilístico alemão.
A marca de
veículos esportivos faz parte do grupo, que tenta se recuperar
de um escândalo global de fraude de emissões de gases poluentes.
Aos 62 anos, Müller vai substituir Martin Winterkorn, que
renunciou na última quarta-feira. O anúncio deve ocorrer na reunião do conselho de supervisão da
Volkswagen nesta sexta-feira (25) na sede da empresa, em Wolfsburg.
A
Volkswagen admitiu no início da semana que cerca de 11 milhões de
veículos de todo o mundo tinham sido equipados com o motor no qual as
autoridades americanas identificaram um software capacitado para
manipular os níveis de emissões, de modo que os resultados apresentados
fossem diferentes do nível real de gases poluentes em circulação.
O
novo presidente terá que restaurar a confiança de consumidores e
concessionários, que manifestaram descontentamento pela falta de
informação sobre como serão afetados pelo escândalo.
Junto a
Müller também está sendo cotado o nome de Winfried Vahland, presidente
da Skoda, subsidiária da Volkswagen na República Tcheca. O atual diretor de Produção da Porsche, Oliver Blume, 47,
poderá assumir o posto de Müller à frente da fabricante de veículos
esportivos do grupo.
Winterkorn renunciou após o escândalo
de fraude de emissão de gases poluentes em veículos a diesel da
Volkswagen. Ele foi o executivo mais bem pago de uma empresa do DAX 30,
principal índice da Bolsa de Valores de Frankfurt, com 15,8 milhões de
euros em 2014. Agora, o ex-presidente negocia com o
conselho de supervisão da companhia as condições da rescisão de seu
contrato como presidente antes do tempo e o pagamento de uma
indenização. Os valores chegavam a 28,5 milhões de euros no final do ano
passado.
TCP Log faz operação inédita de carga de projeto em Paranaguá
A TCP (subsidiária da Terminal de Contêineres de Paranaguá) realizou uma operação inédita de carga de projeto na última semana, no porto de Paranagua (PR), retirando um motor de âncora de navio pesando mais de 102 toneladas que chegou a bordo de um porta-contêineres, originário da China. O destino final da carga é a cidade de Itajaí, em Santa Catarina.
A peça, avaliada em mais e R$ 3 milhões, foi desembarcada pela equipe da TCP Log que utilizou dois guindastes MHC simultaneamente, o que tornou a operação inédita. "Foi uma operação especial já que o navio porta-contêineres não possui guindaste de bordo para auxiliar na descarga e, também, por estar operando ao mesmo tempo com a carga e descarga de contêineres que estavam a bordo", explicou o gerente da TCP Log, Thomas Lima.
O executivo contou que a operação foi feita toda com equipamento de solo. Ao falar sobre as vantagens oferecidas pela empresa, destacou que "armador se sente confortável em utilizar o terminal como destino, pois sabe que que vai chegar aqui e a operação irá acontecer com o máximo de segurança possível".
Segundo Lima, o terminal paranaense apresenta a vantagem competitiva como outro fator determinante para sua escolha como lugar de desembarque do equipamento. "Mesmo que a carga projeto seja transportada de Paranaguá para Itajaí pela rodovia, o custo operacional da TCP torna-se menor e um diferencial atrativo".
A peça, avaliada em mais e R$ 3 milhões, foi desembarcada pela equipe da TCP Log que utilizou dois guindastes MHC simultaneamente, o que tornou a operação inédita. "Foi uma operação especial já que o navio porta-contêineres não possui guindaste de bordo para auxiliar na descarga e, também, por estar operando ao mesmo tempo com a carga e descarga de contêineres que estavam a bordo", explicou o gerente da TCP Log, Thomas Lima.
O executivo contou que a operação foi feita toda com equipamento de solo. Ao falar sobre as vantagens oferecidas pela empresa, destacou que "armador se sente confortável em utilizar o terminal como destino, pois sabe que que vai chegar aqui e a operação irá acontecer com o máximo de segurança possível".
Segundo Lima, o terminal paranaense apresenta a vantagem competitiva como outro fator determinante para sua escolha como lugar de desembarque do equipamento. "Mesmo que a carga projeto seja transportada de Paranaguá para Itajaí pela rodovia, o custo operacional da TCP torna-se menor e um diferencial atrativo".
Kuehne + Nagel recebe Prêmio Infraero de Eficiência Logística no Sul e Nordeste
A Kuehne + Nagel, líder global em soluções logísticas, recebeu o prêmio Infraero de Eficiência Logística por suas operações em aeroportos do Rio Grande do Sul e da Região Nordeste. As condecorações foram concedidas às empresas que mais se destacaram na gestão da cadeia logística nos terminais de cargas (Teca) de Porto Alegre (RS), Recife e Petrolina (PE), Fortaleza (CE), Salvador (BA), João Pessoa (PB) e Maceió (AL). Na capital gaúcha, onde o prêmio está em sua terceira edição, a Kuehne + Nagel foi reconhecida na categoria Diversos, por suas operações realizadas para a TAP Manutenção e Engenharia Brasil, e no segmento Tecnologia, por seu trabalho junto à empresa de componentes eletrônicos EPCOS do Brasil. A premiação foi prestigiada por
cerca de 115 exportadores e importadores gaúchos. A cerimônia ainda contou com a presença do gerente de Prospecção e Fidelização da Infraero, Natan Machado. Já no Nordeste, a segunda edição da premiação foi realizada em Recife e contou
com a presença de Rafaela Cristina, superintendente em exercício do Aeroporto Internacional Gilberto Freyre. No evento, a companhia franco-suíça foi reconhecida na categoria Diversos pelo atendimento à Gráfica Santa Marta, da Paraíba.
Ex-presidente e ex-diretor da Sete Brasil se comprometem a devolver R$ 28 milhões aos cofres públicos
O ex-presidente da Sete Brasil, João
Ferraz (foto), e o ex-diretor da empresa, Eduardo Musa, concordaram em
restituir os cofres públicos em cerca de R$ 28,5 milhões. Parte do
dinheiro era mantida em contas secretas no exterior. O restante se
refere à multa civil. As informações constam do acordo de colaboração
firmado por Musa com a força-tarefa da Operação Lava-Jato.
A Sete foi criada em 2011 pela Petrobras em parceria com os bancos BTG Pactual, Bradesco e Santander e com os fundos de pensão Petros, Previ e Funcef. O objetivo era a construção de 28 navios-sonda ao custo de US$ 22 bilhões para exploração do pré-sal.
“A título de multa cível pelos danos que reconheceu terem sido causados pelos crimes por eles praticados, João Carlos de Medeiros Ferraz se comprometeu a recolher à conta judicial o valor de R$ 3 milhões, além do repatriamento de ao menos US$ 1,9 milhão, e Eduardo Costa Vaz Musa se comprometeu a recolher à conta judicial o valor de R$ 4,5 milhões, além do repatriamento de US$ 3,2 milhões”, informou o Ministério Público Federal (MPF) em um dos termos de colaboração de Musa, homologada em agosto pelo juiz Sergio Moro, titular da Lava-Jato na Justiça Federal de Curitiba.
O valor de R$ 4,5 milhões corresponde à multa civil compensatória, que pode ser destinada ao ressarcimento dos danos causados à Petrobras e à Sete Brasil.
A Sete foi criada em 2011 pela Petrobras em parceria com os bancos BTG Pactual, Bradesco e Santander e com os fundos de pensão Petros, Previ e Funcef. O objetivo era a construção de 28 navios-sonda ao custo de US$ 22 bilhões para exploração do pré-sal.
“A título de multa cível pelos danos que reconheceu terem sido causados pelos crimes por eles praticados, João Carlos de Medeiros Ferraz se comprometeu a recolher à conta judicial o valor de R$ 3 milhões, além do repatriamento de ao menos US$ 1,9 milhão, e Eduardo Costa Vaz Musa se comprometeu a recolher à conta judicial o valor de R$ 4,5 milhões, além do repatriamento de US$ 3,2 milhões”, informou o Ministério Público Federal (MPF) em um dos termos de colaboração de Musa, homologada em agosto pelo juiz Sergio Moro, titular da Lava-Jato na Justiça Federal de Curitiba.
O valor de R$ 4,5 milhões corresponde à multa civil compensatória, que pode ser destinada ao ressarcimento dos danos causados à Petrobras e à Sete Brasil.
Projeto busca incrementar exportação do arroz beneficiado brasileiro
O projeto Brazilian Rice, uma parceria
entre Agência Brasileira de Promoção de Exportação (Apex) e empresas e
entidades ligadas à produção do grão, terá, pelo menos, mais dois anos
de duração e visa a incrementar a ainda reduzida exportação do arroz nacional. Com investimento previsto de R$ 1,99 milhão, principal meta
da iniciativa é aumentar as vendas externas das empresas participantes,
que totalizaram R$ 88,5 milhões em 2014, até chegar aos R$ 125 milhões
em 2017.
Lançada em 2013, a primeira etapa do convênio se encerrou no mês passado com 30 empresas participantes, a maioria delas gaúchas. Dessas, 17 já exportam de maneira direta, número que deve aumentar a 25 até 2017. Elas são responsáveis, hoje, por 39% do total da venda de arroz beneficiado, principal foco do projeto por ter maior valor agregado. "Assim, geramos empregos aqui, fugindo da situação da soja, por exemplo, quase toda vendida in natura", argumenta o gerente do Brazilian Rice, André Anele.
No ano passado, o produto beneficiado representou 42% da exportação total do Brasil (o restante se dividiu entre o arroz quebrado, 40%, e o arroz em casca, 18%). A meta é chegar no fim da nova etapa, em 2017, com o produto beneficiado sendo responsável por 50% da exportação. "Se levarmos em conta apenas o arroz de alta qualidade, temos preço competitivo. Temos certificações, garantias de segurança alimentar, nossa indústria é sustentável ambientalmente, que nos diferencia no mercado", argumenta Anele, que cita a Arábia Saudita como um dos países dispostos a pagar mais pelo arroz com essas características.
A nação asiática, aliás, é um dos países-alvo da nova etapa do projeto, junto com Estados Unidos, Panamá, Peru, África do Sul e Angola. Para o analista da Apex ligado ao projeto, Alberto Carlos Bicca, produtos derivados do arroz, como farinha e biscoitos, também receberão atenção especial. "Dentro da tendência de busca por alimentos mais saudáveis, o arroz tem a vantagem de não possuir glúten, podendo atingir esses outros segmentos", comenta o executivo. Outras questões, como embalagens mais rebuscadas e sugestões de consumo serão trabalhadas nos próximos meses, além de participações em feiras e convenções do setor pelo mundo.
Lançada em 2013, a primeira etapa do convênio se encerrou no mês passado com 30 empresas participantes, a maioria delas gaúchas. Dessas, 17 já exportam de maneira direta, número que deve aumentar a 25 até 2017. Elas são responsáveis, hoje, por 39% do total da venda de arroz beneficiado, principal foco do projeto por ter maior valor agregado. "Assim, geramos empregos aqui, fugindo da situação da soja, por exemplo, quase toda vendida in natura", argumenta o gerente do Brazilian Rice, André Anele.
No ano passado, o produto beneficiado representou 42% da exportação total do Brasil (o restante se dividiu entre o arroz quebrado, 40%, e o arroz em casca, 18%). A meta é chegar no fim da nova etapa, em 2017, com o produto beneficiado sendo responsável por 50% da exportação. "Se levarmos em conta apenas o arroz de alta qualidade, temos preço competitivo. Temos certificações, garantias de segurança alimentar, nossa indústria é sustentável ambientalmente, que nos diferencia no mercado", argumenta Anele, que cita a Arábia Saudita como um dos países dispostos a pagar mais pelo arroz com essas características.
A nação asiática, aliás, é um dos países-alvo da nova etapa do projeto, junto com Estados Unidos, Panamá, Peru, África do Sul e Angola. Para o analista da Apex ligado ao projeto, Alberto Carlos Bicca, produtos derivados do arroz, como farinha e biscoitos, também receberão atenção especial. "Dentro da tendência de busca por alimentos mais saudáveis, o arroz tem a vantagem de não possuir glúten, podendo atingir esses outros segmentos", comenta o executivo. Outras questões, como embalagens mais rebuscadas e sugestões de consumo serão trabalhadas nos próximos meses, além de participações em feiras e convenções do setor pelo mundo.
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