terça-feira, 23 de junho de 2015

ADM anuncia investimentos de mais de R$ 1,5 bilhão no Brasil

       A ADM (Archer Daniels Midland) anunciou que vai investir mais de R$ 1,5 bilhão no Brasil. O CEO global da companhia, Juan Luciano, disse que R$ 750 milhões serão destinados à construção de um novo complexo de produção de proteínas de soja na América do Sul. Localizada em Campo Grande (MS), a nova fábrica está sendo construída próxima à planta de processamento de soja da empresa já existente em Campo Grande, e vai produzir uma série de proteínas funcionais concentradas e isoladas, para complementar a atual produção da companhia nos Estados Unidos.
      
       A empresa informou que também fará investimentos no terminal que opera no Porto de Santos (SP). Depois de antecipar a prorrogação do contrato de concessão por mais 20 anos, a ADM anunciou que aplicará mais de R$ 200 milhões na modernização de seus maquinários e instalações no porto santista, com foco principalmente no controle ambiental.

        O principal item do projeto é a instalação de um novo carregador de navios (shiploader) adaptado com sistema de aspiração mais moderno, garantindo maior eficiência na operação. Outra tecnologia de ponta será a adoção de esteiras transportadoras de produtos 100% fechadas (high roller), que ajudarão a redução significativa da emissão de particulados vegetais.

       Em relação, ainda, à área de transporte e logística, a ADM iniciou, em agosto do ano passado, as operações de seu terminal portuário em Barcarena (PA). Com investimento total de R$ 600 milhões, este foi o primeiro terminal privado a entrar em operação após a vigência da nova Lei dos Portos. A localização geográfica e a multimodalidade fazem do porto um empreendimento estratégico, pois reduz o custo de transporte das regiões originadoras de grãos, no Centro-Oeste, e aproxima a produção dos países de destino, na Europa e na Ásia.

        A operação começou com capacidade para exportar 1,5 milhão de toneladas e, até 2016, deverá atingir 6 milhões de toneladas, já considerando a joint venture com a Glencore, empresa para a qual a ADM vendeu, em fevereiro deste ano, 50% da participação no terminal.

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