segunda-feira, 8 de junho de 2015

Estaleiro Fibrafort de Itajaí quer conquistar mercados da China e Coréia do Sul

       O Estaleiro Fibrafort, de Itajaí (SC), considerado o maior da América do Sul, está mirando no mercado da Ásia. A empresa quer exportar seus modelos para países como China e Coreia do Sul, onde o interesse náutico tem crescido exponencialmente.

       Atualmente, a empresa, com 25 anos de atividade, produzindo embarcações 100% nacionais, tem revendas espalhadas pela América e exporta para a Noruega, Holanda, Rússia e Emirados Árabes. Apenas esse ano já exportou 90 barcos. O negócio tem passado longe da crise. Este ano, a previsão de crescimento da Fibrafort é de 18 a 20%.

       O salto do estaleiro foi a recente aposta no mercado de iates. O primeiro 40 pés foi lançado no ano passado e rapidamente se tornou um sucesso de vendas. Só a F400 Gran Coupé da Linha Yachts deve movimentar este ano mais de R$ 20 milhões.

       Enquanto setores mais tradicionais da economia, como o mercado automobilístico, sentem os efeitos da retração, na náutica a crise é uma realidade distante. A abertura para novos clientes nos últimos anos e o interesse do consumidor já conquistado por embarcações maiores e melhor equipadas tem feito o setor sobreviver às intempéries. Uma ótima perspectiva para Itajaí, que concentra alguns dos principais estaleiros especializados em barcos de passeio no país.

       A Fibrafort tem 300 funcionários e fabrica cerca de mil embarcações ao ano, que podem custar de R$ 40 mil a R$ 1,3 milhão. Agora, atenta ao mercado náutico que mais cresce, o das embarcações mais caras e luxuosas, a Fibrafort deve lançar no ano que vem mais uma opção de modelo, com 35 pés, e em 2017 planeja começar a entregar barcos de 46 pés. A ideia é atender ao consumidor que já possui uma embarcação, mas procura um modelo maior.
 

       O diretor comercial da Fiberaforte, Giovani Borgomoni, disse que a expansão na oferta de marinas na região tem sido vista como oportunidade de crescimento para os estaleiros. Nos últimos anos as empresas têm deixado de vender barcos para novos clientes porque não há espaços disponíveis para manter a embarcação por aqui. Além de Itajaí, Balneário Camboriú e Porto Belo trabalham em projetos de marinas.

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