O desfecho para o impasse entre a Petrobras e a QGI, ex-Quip, envolvendo a montagem das plataformas P-75 e P-77, em Rio Grande, deve acontecer em no máximo duas semanas. As duas empresas não mantém contatos há cerca de dez dias e não existe previsão de que voltem a negociar. Fontes ligadas ao estaleiro manifestaram preocupação em relação ao futuro
A direção da empresa, segundo essas fontes, já teria sido comunicada pela estatal, de forma extraoficial, que deverá ocorrer nova licitação para os dois equipamentos. Nesse caso, as duas companhias sofreriam perdas, mas os maiores danos recairiam a Rio Grande, pois seria improvável que a QGI voltasse a ser contratada pela petrolífera.
Feitas as contas, restaria uma diferença de US$ 159 milhões. Entre as alternativas, estaria a cessão de contrato da QGI para um outro estaleiro a ser definido pela Petrobras, minorando o prejuízo do consórcio. A transferência do término da construção das duas plataformas para outro lugar, possivelmente a China, seria um duro golpe no polo naval gaúcho e na indústria naval do país.
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