A Bovespa fechou em alta consistente nesta quarta-feira,
beneficiada pelo apetite ao risco nos mercados acionários globais e pela
alta das commodities no exterior. No fim do dia, a bolsa subiu 2,01%,
aos 53.876,44 pontos. O volume de negócios totalizou R$ 7,620 bilhões,
segundo dados preliminares. No mês de junho, o Ibovespa acumula alta de
2,12% e no ano, de +7,74%.
Uma onda de vendas de bônus da
Alemanha, que provocou queda dos preços, levando os juros para as
máximas no ano, ajudou a alavancar os rendimentos dos Treasuries e as
bolsas da Europa e dos EUA no início do dia. O apetite por risco nos
mercados acionários também recebeu impulso da alta dos preços do
petróleo e do minério de ferro, que beneficiou ações do setor de energia
e de mineração.
Esse conjunto de fatores teve impacto direto na
Bovespa, que operou com valorização superior a 2% por quase toda a
sessão, após amargar perdas acumuladas de quase 3% desde quarta-feira
passada."Com os mercados animados lá fora, houve uma
entrada grande de recursos para o Brasil. Isso está refletido na forte
alta de papéis mais líquidos, com os de bancos e da Vale. Eles estavam
puxando muito forte a bolsa", avaliou o economista Hersz Ferman, da
Elite Corretora.
No noticiário corporativo brasileiro, as
ações da Petrobras fecharam em alta, com as ON em +0,71% e as PN em
+0,62%, após terem registrado volatilidade durante a tarde em meio ao
receio de que o plano de negócios demore mais que o esperado pelo
mercado para ser divulgado.
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