Os trabalhadores iniciaram os
protestos nesta sexta-feira (25), quando entraram em um terminal e paralisaram
as atividades de um navio atracado no Porto, alegando que a embarcação estava
sendo operada sem mão de obra especializada e sem equipamentos de proteção.
Com a extensão destes protestos, a
EcoPorto afirmou que o terminal paralisará as operações por 24 horas, ou por
tempo indeterminado, pela falta de segurança na região e a impossibilidade de
garantir a integridade física dos colaboradores.
O terminal destaca que as
contratações para recomposição do quadro de estivadores vinculados foram
realizadas de forma estritamente legal, o que inclui a divulgação de editais e
o cumprimento das demais exigências. Afirma ainda repudiar qualquer ato de
vandalismo e esperar das autoridades locais competentes uma atuação contundente
com o objetivo de garantir a retomada das operações.
Em nota, os Estivadores do Porto de
Santos relatam que seguem bloqueando as operações, devido a a operação de
descarga realizada nesta sexa-feira, que, de acordo com eles, desrespeitou o
acordo coletivo de 100% de mão de obra avulsa e sem nenhum tipo de acordo
coletivo de vinculados. Segundo os trabalhadores, o navio está parado a mais de
24 horas sem operação alguma e eles permanecerão na porta, para não permitir
que a empresa desrespeite o acordo de 100% de avulso.
Ainda de acordo com o estivadores,
não existe nenhum acordo de vínculo entre o Sindicato e as empresas Proporto e
EcoPorto, mesmo com várias tentativas da diretoria através de ofícios
convocando para uma mesa de negociação. O corpo jurídico do Sindicato dos
Estivadores diz já ter entrado com todas as medidas judiciais contra as
empresas Proporto e EcoPorto.
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