sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Fórum Export Santos reivindicou necessidade de mais eficiência na gestão portuária

         O painel “Os novos modelos portuários” encerrou os trabalhos da 17ª edição do Santos Export, e debateu a necessidade de um ambiente que propicie mais eficiência, garanta respeito aos contratos, assegure o planejamento de longo prazo, e sofra menos interferência governamental.
Secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários do Ministério da Infraestrutura, Diogo Piloni, afirmou nesta quinta-feira, 10, ser preciso dar aos portos públicos o mesmo nível de competitividade dos terminais de uso privado (TUPs).
          Neste sentido, o governo qualificou no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) três portos para desestatização: Vitória, Santos e São Sebastião, cujos processos serão estudados caso a caso. De acordo com o secretário, os modelos respeitarão as características de cada porto e deverão assegurar a prestação do serviço público para todas as cadeias.
          Piloni destacou ainda que esse processo não será impositivo, mas fruto de um amplo debate com os diversos atores da comunidade portuária. “Queremos um modelo que resguarde a tutela do interesse público e concilie a atratividade de investimentos privados”, disse.
          O presidente da Santos Port Authority, Casemiro Tércio Carvalho, um dos debatedores do painel, defendeu que o modelo de desestatização do Porto de Santos assegure a governança corporativa e a transparência de gestão, nos mesmos moldes do exigido para companhias listadas no Novo Mercado, da B3.

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