A ministra da Agricultura e Pecuária, Tereza Cristina, iniciou nesta
segunda-feira (21) agenda de compromissos na China, na sua segunda visita ao
país este ano. A ministra viajou acompanhando a delegação chefiada pelo
presidente Jair Bolsonaro, e que não as presenças dos ministros da Economia,
Paulo Guedes, e da Infraestrutura, Tarcisio Gomes, de dois setores vitais para
as negociações em Pequim.
Cristina reuniu-se com o
administrador-geral da GACC (órgão responsável pelas questões sanitárias e
fitossanitárias), ministro Ni Yuefeng. Discutiram a ampliação dos produtos
agropecuários brasileiros exportados para a China, maior parceiro comercial do
Brasil. As conversas terão continuidade nesta terça-feira (22). A delegação
teve encontro também com executivos da BBCA Brazil, grupo de tecnologia de
fermentação biológica, para debater a ampliação dos investimentos no Brasil.
Acompanham a ministra o
secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, Orlando Leite Ribeiro, e o secretário de Defesa
Agropecuária do Mapa, José Guilherme Leal, além de diretores de questões
sanitárias e inspeção animal do ministério, adidos agrícolas e representantes
da Embaixada do Brasil na China.
Durante a viagem, Tereza
Cristina irá se reunir com o Ministro da Agricultura e Assuntos Rurais da
China, Han Changfu. Na sexta-feira (25), a ministra participará da abertura do
Seminário Empresarial Brasil e China, promovido pela Agência Brasileira de
Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e também de uma palestra
sobre o agronegócio brasileiro O retorno ao Brasil será no dia 26 de outubro.
Em maio, a ministra esteve na
China, quando se encontrou com o representante da GACC. Depois da visita, a
China anunciou a habilitação de 25 plantas frigoríficas do Brasil. Com isso, o
número de frigoríficos habilitados a vender carnes para os chineses passou de
64 para 89.
A China também habilitou 24
estabelecimentos brasileiros para exportação de produtos lácteos, como leite em
pó, queijos e leite condensado. A certificação estava acordada com o país
asiático desde 2007, mas não havia nenhuma planta brasileira habilitada a
exportar. Os chineses são os maiores importadores mundiais de lácteos.
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