terça-feira, 22 de outubro de 2019

Ministra da Agricultra viaja para a China para tentar ampliar abertura de mercado para produtos do Brasil

         A ministra da Agricultura e Pecuária, Tereza Cristina, iniciou nesta segunda-feira (21) agenda de compromissos na China, na sua segunda visita ao país este ano. A ministra viajou acompanhando a delegação chefiada pelo presidente Jair Bolsonaro, e que não as presenças dos ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Infraestrutura, Tarcisio Gomes, de dois setores vitais para as negociações em Pequim.
         Cristina reuniu-se com o administrador-geral da GACC (órgão responsável pelas questões sanitárias e fitossanitárias), ministro Ni Yuefeng. Discutiram a ampliação dos produtos agropecuários brasileiros exportados para a China, maior parceiro comercial do Brasil. As conversas terão continuidade nesta terça-feira (22). A delegação teve encontro também com executivos da BBCA Brazil, grupo de tecnologia de fermentação biológica, para debater a ampliação dos investimentos no Brasil.
          Acompanham a ministra o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Orlando Leite Ribeiro, e o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, José Guilherme Leal, além de diretores de questões sanitárias e inspeção animal do ministério, adidos agrícolas e representantes da Embaixada do Brasil na China.
          Durante a viagem, Tereza Cristina irá se reunir com o Ministro da Agricultura e Assuntos Rurais da China, Han Changfu. Na sexta-feira (25), a ministra participará da abertura do Seminário Empresarial Brasil e China, promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e também de uma palestra sobre o agronegócio brasileiro O retorno ao Brasil será no dia 26 de outubro.
          Em maio, a ministra esteve na China, quando se encontrou com o representante da GACC. Depois da visita, a China anunciou a habilitação de 25 plantas frigoríficas do Brasil. Com isso, o número de frigoríficos habilitados a vender carnes para os chineses passou de 64 para 89.
          A China também habilitou 24 estabelecimentos brasileiros para exportação de produtos lácteos, como leite em pó, queijos e leite condensado. A certificação estava acordada com o país asiático desde 2007, mas não havia nenhuma planta brasileira habilitada a exportar. Os chineses são os maiores importadores mundiais de lácteos.

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