A Aliança
Navegação e Logística, que comemora 20 anos de renascimento da cabotagem desde
a aquisição pelo grupo alemão Hamburg Süd, hoje Maersk, totalizou neste período
quase 14 milhões de milhas navegadas, mais de seis milhões de teus carregados,
sendo 2,4 milhões de contêineres entregues na porta do cliente, já que o
serviço porta a porta é um dos principais serviços da companhia, que gerou em
2019 cerca de 850 empregos diretos. A expectativa é fechar 2019 com um
crescimento de pelo menos 12%.
Segundo o CEO da Aliança, Julian
Thomas, a retomada do serviço em 1999 foi tímida, com apenas um navio de 600
teus entre Rio Grande (RS), Santos (SP) e Manaus (AM). Aos poucos, chegaram
embarcações com maior capacidade para atender a uma demanda crescente do
mercado, que passou a confiar no potencial e na eficiência do transporte
multimodal.
Atualmente, a Aliança conta com 13
navios no sistema cabotagem e Mercosul, oferecendo cinco serviços semanais em
rotas interligadas, conectando todos os principais portos entre Ushuaia, na
Argentina, e Manaus (AM). Ao longo de duas décadas, os navios da Aliança
percorreram o equivalente a 517 voltas ao mundo, com 11 milhões de toneladas de
CO2 a menos na atmosfera. Este volume representa 4 milhões de viagens de
caminhão de longa distância a menos nas estradas brasileiras, segundo Julian
Thomas.
Desde 2008, o modal vem crescendo a
uma média de 10% ao ano. Em 2018, a Aliança rompeu a marca de 700 mil teus
embarcados na cabotagem. “Recentemente, adicionamos Vila do Conde (PA) à nossa
rede de serviços para atender ao mercado promissor de Belém, grande produtor de
açaí e cacau. Também estamos testando o porto de Itaqui como porta de entrada
para o Maranhão”, destaca Thomas, que vê este mercado como muito promissor.
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