Os portos
brasileiros movimentaram 513 milhões de toneladas de cargas no primeiro
semestre deste ano. O volume representou queda de 3,29% em relação aos
primeiros seis meses do ano passado. Segundo a Agência Nacional de Transportes
Aquaviários (Antaq), responsável pelo balanço divulgado neste sábado, 5,, o
fraco desempenho da economia brasileira e a retração da economia mundial são os
motivos da queda.
Os Terminais de Uso Privado (TUPs)
responderam pela movimentação de 337 milhões de toneladas, registrando queda de
4,04%. Já os portos públicos operaram 176 milhões de toneladas, decréscimo de
1,83%. Das nove principais instalações portuárias o país, oito tiveram retração
no movimento de cargas no primeiro semestre, em comparação a igual período do
ano passado. São eles os TUPs de Ponta da Madeira (MA), com retração de 7%,
Tubarão, que teve queda de 25,4%, São Sebastião, -0,5%, e Ilha Guaíba (RJ),
-37,8%.
Os portos públicos de Santos, Itaguaí
(RJ), Paranaguá (PR) e Rio Grande (RS) também registraram queda em suas
operações de 3,3%, 11%, 5,9% e 3,9%, respectivamente. Apenas o Terminal
Aquaviário de Angra dos Reis (RJ) teve uma variação positiva de 11,4%. “A queda
da movimentação no primeiro semestre de 2019 foi motivada de forma direta pelo
recuo nos embarques de minério de ferro, que é a mercadoria de maior peso bruto
movimentado. O granel sólido de minério de ferro vem enfrentando problemas
desde a ponta inicial da cadeia produtiva, devido ao rompimento de barragens e
a um período atípico de chuvas intensas na região norte do país”, disse o
gerente substituto de Estatística e Avaliação de Desempenho da Antaq, Leopoldo
Kirchner.
Em todo o País, a operação de granéis
sólidos somou 314,6 milhões de toneladas de granéis sólidos, uma queda de 6,8%.
Já os granéis líquidos chegaram a 115,9 milhões de toneladas, alta de 2,58%. A
Antaq aponta que houve crescimento de 3,7% nas operações de contêineres no
País, que somaram 55 milhões de toneladas. Já as movimentações de carga geral
subiram 2,76%, totalizando, 27,3 milhões de toneladas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário