O Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma)
está entrando em uma nova fase, com o início da uma gestão liderada pelo
executivo Gustavo Machado. Uma das prioridades da entidade será a luta
pela manutenção do marco regulatório do setor de apoio marítimo.
Com as
mudanças previstas para o segmento de cabotagem, em virtude da chamada “BR do
Mar”, o Syndarma quer garantir que essas alterações não interfiram na atividade
de apoio marítimo. Outro foco de ação é a discussão sobre o reescalonamento dos
financiamentos contraídos pelas empresas de navegação nos últimos anos.
A partir da
crise, muitos navios dessas companhias tiveram seus contratos terminados e não
foram renovados. "Com isso, a embarcação não gera recursos, mas o
serviço da dívida dela está presente", explicou Machado.
Segundo ele, a retração na indústria naval afetou severamente as empresas, mas a
expectativa para o próximo ano é de início de melhoria no cenário. "Em
2020, veremos uma retomada tímida da Petrobrás a partir do segundo semestre,
além de uma retomada mais importante das IOCs, com seus programas de exploração
de campos leiloados nas últimas rodadas de licitação da ANP",
projetou.
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