quinta-feira, 11 de junho de 2015

Nova etapa de concessões do governo deve gerar investimentos de R$ 37 bilhões no setor portuário

        A nova etapa de concessões do Governo Federal, anunciada esta semana, deverá atrair investimentos da ordem de R$ 37,4 bilhões, somente nos investimentos que representam o sistema portuário brasileiro. Segundo a projeção feita pelo ministro-chefe da SEP (Secretaria Especial de Portos), Edinho Araújo, os arrendamentos de novas áreas portuárias vão gerar recursos de R$ 11,7 bilhões, a instalação de novos terminais de uso privado cerca de R$ 15 bilhões e as renovações antecipadas de contratos R$ 10,8 bilhões.

       A SEP anunciou a licitação do bloco-1 de arrendamentos portuários, que envolve 29 áreas, nove em Santos e 20 nos portos do Pará. A novidade é que as licitações serão disparadas ainda este ano, em duas fases, e a expectativa da SEP é de atrair investimentos de R$ 4,7 bilhões de reais.
Na primeira fase, com previsão de licitação imediata, estão incluídos cinco terminais de grãos no Pará e um no Porto de Santos, e mais dois terminais de celulose em Santos, totalizando investimentos de R$ 2,1 bilhões. ”Decidimos incluir nesta nova etapa os terminais que têm grande atratividade e maior demanda para o mercado privado, como as áreas green field (novas), que recebem maior volume de investimentos”, afirmou o ministro.

       O bloco 2 inclui 21 terminais nos portos de Paranaguá, Itaqui, Santana, Manaus, Suape, São Sebastião, São Francisco do Sul, Aratu, Santos e Rio de Janeiro. Os investimentos previstos são de R$ 7 bilhões e a expectativa da SEP é de disparar estas licitações no primeiro semestre de 2016.
Segundo Araújo, que registrou a demanda aquecida no setor portuário, hoje existem 63 processos para autorização de novos terminais de uso privado em análise, com potencial de agregar investimentos da ordem de R$ 15 bilhões. “Há 24 propostas de antecipações de renovação de arrendamentos tramitando na Secretaria de Portos, com previsão de investimentos de mais R$ 10,8 bilhões. É uma prova do vigor do setor portuário e da confiança do investidor”, disse o ministro.

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