A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$
2,761 bilhões em maio. As exportações somaram US$ 16,769 bilhões e as
importações, US$ 14,008 bilhões. O resultado foi o melhor desde 2012,
quando as vendas superaram os gastos no exterior em US$ 2,960 bilhões.
Apesar
do saldo positivo mensal, há um déficit acumulado no ano de US$ 2,305
bilhões. Mesmo assim, o número é melhor do que apresentado nos cinco
primeiros meses de 2014, quando as importações superaram as exportações
em US$ 4,860 bilhões.
O esfriamento do comércio exterior
brasileiro foi notado nos números divulgados nesta segunda-feira pelo
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). As
exportações caíram 15,2% em maio em relação ao mesmo mês de 2014,
enquanto as importações registraram uma queda ainda mais forte, de
26,6%. É o que alguns especialistas chamam de superávit negativo.
Houve
recuo nas vendas das principais categorias de produtos da pauta: 20,8%
básicos; 8,6% manufaturados; 4,7% semimanufaturados, 4,7%. As maiores
reduções ocorreram com minério de ferro, carnes em geral, café,
petróleo, aviões, óxidos e hidróxidos de alumínio, celulose e
ferro-ligas.
Já as importações de combustíveis caíram 44,3%;
de matérias-primas e intermediários, 25%; bens de capital, 24,3%; e
bens de consumo, 16,1%.
O levantamento também revelou que a China continua sendo o principal
parceiro comercial do Brasil, tanto em exportações como em importações.
Em segundo lugar vêm os Estados Unidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário