segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Secretário do Ministério de Minas e Energia avalia que crise no setor de mineração é global e cíclica

          O secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia (MME), Carlos Nogueira, avaliou que a crise do setor de mineração é global e que faz parte do ciclo "de altos e baixos" do segmento. "O setor tem que estar preparado para pegar a curva ascendente que virá depois da depressão", disse a jornalistas antes da abertura do 16º Congresso Brasileiro de Mineração e Exposição Internacional de Mineração (Exposibram).
          Segundo Nogueira, a crise de 2008, quando a China passou a ser o principal consumidor do minério brasileiro no lugar dos Estados Unidos. "Acreditamos que essa depressão que estamos vivendo é cíclica, os preços vão voltar a patamares mais altos", afirmou o secretário.
          Para ele, o grande desafio atual das empresas é operar com preços baixos. "Há 15 anos, o preço do minério de ferro era US$ 10 a tonelada e todo mundo sobreviveu. O problema é que quando o preço sobe, os custos operacionais também sobem", alertou. O secretário falou que voltar aos níveis entre US$ 150 e US$ 140 a tonelada "vai demorar muito".
          "Podemos ter um meio termo. O mercado já sinalizou, hoje já está US$ 59. Acredito que quando chegar aos US$ 80 a tonelada, todas as pequenas e médias mineradoras podem voltar à atividade. Porém, vai depender muito do mercado chinês", ressaltou. Por outro lado, comentou que o câmbio atual ajuda nas exportações do setor.

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