A paralisação dos fiscais federais agropecuários há quase duas semanas pode começar a trazer prejuízos para os portos
catarinense. A maioria dos cerca de 150 profissionais que atuam na ativa no estado estão em greve. Empresários estão preocupados com a liberação
das cargas.
O Complexo Portuário de Itajaí conta com apenas
25 fiscais trabalhando. Eles estão fiscalizando só o que é essencial para a garantia da saúde pública e
da segurança alimentar, com a liberação das
cargas perecíveis.
"Vai começar a afetar bastante daqui a dois,
três dias, pelo acúmulo dos processos. Quanto mais retidas[as cargas],
mais impacta no interesse do porto e dos importadores", adverte o
superintendente do Porto de Itajaí, Antonio Ayres.
Representantes dos servidores em Santa Catarina disseram que a contratação
de funcionários e o aumento dos salários estão entre as reivindicações
para a retomada dos trabalhos. "Queremos que esse concurso
público que estava aberto [suspeso pelo Governo Federal] seja chamado
[os selecionados] como prometido. Também estamos há cinco anos sem
um aumento real", afirmou o delegado sindical regional Rodrigo criticou.
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