quinta-feira, 17 de setembro de 2015

APM Terminals, depois de perder cargas, vai devolver área alugada para estocar contêineres

         A APM Terminals, braço portuário do grupo Maersk, vive um drama em Itajaí (SC), onde explora um terminal de contêineres de uso público. A companhia sofre uma evasão de cargas porque não consegue autorização do governo para expandir o terminal e torná-lo competitivo.
          Após perder quatro serviços de navegação que representavam 50% da sua movimentação, vai devolver nos próximos dias à autoridade portuária 80 mil metros quadrados alugados no ano passado para estocar contêineres. Os volumes migraram para a Portonave, em Navegantes, terminal de uso privado (TUP) que fica em frente à APM e acaba de ser expandido.
         A diferença na velocidade de ampliação entre as duas instalações é o mais novo ingrediente a acentuar a discussão sobre as assimetrias concorrenciais entre os dois modelos de exploração. Desde a nova Lei dos Portos, de 2013, o governo aprovou a expansão de nove TUPs e de quatro terminais de uso público. "Se não houver uma forma de dar mais rapidez às decisões dentro do porto público ele perderá competitividade e vai acabar morrendo", advertiu Antônio Ayres, superintendente do porto de Itajaí, autarquia municipal.

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