segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Investimentos nos aeroportos com concessões à iniciativa privada incentivam novos negócios

          A previsão de investimentos de aproximadamente R$ 8,5 bilhões para os aeroportos brasileiros, por meio do Plano de Concessões do Governo Federal, estimulou o setor aéreo, abrindo um leque de oportunidades para a realização de negócios dentro dos complexos aeroportuários. Assim como ocorreu nos aeroportos concedidos anteriormente, como os casos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, as futuras concessões irão proporcionar inúmeras melhorias.
          Entre os avanços estão a ampliação da infraestrutura; criação de novos hubs regionais; elevação do índice de satisfação dos passageiros nas operações; incentivo ao turismo, aperfeiçoamento do transporte de cargas; além de trazer inovação e experiência de operadores internacionais. De acordo com o sócio da Demarest Advogados, Paulo Dantas, existem muitas opções para os investidores explorarem, o que aumenta as chances dos aeroportos se tornarem grandes polos de negócios.
         Para aproveitar a ocasião favorável, Dantas explicou que é preciso acompanhar de perto todo o processo licitatório para analisar o que ele pode oferecer ao investidor. “A empresa pode compor, já na fase da licitação, a exploração de todo o complexo aeroportuário, desde o início. Geralmente estas taxas/tarifas são chamadas de receitas acessórias porque além de ser explorada a atividade fim do espaço comercial, se tem toda a área do aeroporto e entorno”, argumentou.
          Dantas citou Guarulhos como modelo. O Aeroporto possui uma série de empresas que exploram o seu espaço e entorno, onde é possível enxergar o desenvolvimento do polo com redes de hotéis, estacionamentos, shoppings e interligações das rodovias. No caso dos aeroportos que ainda estão sendo concedidos, Dantas acredita que todas as análises de viabilidade para exploração devem estar no plano. “O momento da apresentação desse plano de negócios é que vai variar. Ele pode ser feito como parte da análise do processo licitatório ou então será desenvolvido ao longo dos anos pelas concessionárias”, finalizou.

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