A previsão de investimentos de aproximadamente R$ 8,5 bilhões para os
aeroportos brasileiros, por meio do Plano de Concessões do Governo
Federal, estimulou o setor aéreo, abrindo um leque de oportunidades para
a realização de negócios dentro dos complexos aeroportuários. Assim como ocorreu nos aeroportos concedidos anteriormente, como os casos
de Guarulhos, Viracopos e Brasília, as futuras concessões irão
proporcionar inúmeras melhorias.
Entre os avanços estão a ampliação da infraestrutura; criação de novos
hubs regionais; elevação do índice de satisfação dos passageiros nas
operações; incentivo ao turismo, aperfeiçoamento do transporte de
cargas; além de trazer inovação e experiência de operadores
internacionais. De acordo com o sócio da Demarest Advogados, Paulo
Dantas, existem muitas opções para os investidores explorarem, o que
aumenta as chances dos aeroportos se tornarem grandes polos de negócios.
Para aproveitar a ocasião favorável, Dantas explicou que é preciso
acompanhar de perto todo o processo licitatório para analisar o que ele
pode oferecer ao investidor. “A empresa pode compor, já na fase da
licitação, a exploração de todo o complexo aeroportuário, desde o
início. Geralmente estas taxas/tarifas são chamadas de receitas
acessórias porque além de ser explorada a atividade fim do espaço
comercial, se tem toda a área do aeroporto e entorno”, argumentou.
Dantas citou Guarulhos como modelo. O Aeroporto possui uma série de
empresas que exploram o seu espaço e entorno, onde é possível enxergar o
desenvolvimento do polo com redes de hotéis, estacionamentos, shoppings
e interligações das rodovias. No caso dos aeroportos que ainda estão
sendo concedidos, Dantas acredita que todas as análises de viabilidade
para exploração devem estar no plano. “O momento da apresentação desse
plano de negócios é que vai variar. Ele pode ser feito como parte da
análise do processo licitatório ou então será desenvolvido ao longo dos
anos pelas concessionárias”, finalizou.
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