terça-feira, 22 de setembro de 2015

Disparada do dólar eleva dívida da Petrobras para mais de US$ 500 bilhões

          A disparada do dólar, que atingiu nesta terça-feira (22), a maior cotação do Plano Real, agravou ainda mais a situação financeira da Petrobras. Desde de junho, a estatal já contabilizou uma alta de cerca de R$ 100 bilhões nas dívidas em moeda estrangeira. Diante do novo patamar do dólar, o endividamento da petroleira pode atingir R$ 513 bilhões ao final de setembro, cifra equivalente a 9,4% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) do País em 2014.
         As estimativas foram feitas pela consultoria Economática, a pedido do jornal "O Estado de S. Paulo", e considera a cotação de R$ 4,04 para a moeda americana. Nesta terça-feira, diante das incertezas sobre os rumos da política econômica brasileira, o dólar comercial fechou a R$ 4,05.
          Com mais de 70% de sua dívida em moeda estrangeira, a estatal é extremamente vulnerável à variação cambial. A reação dos mercados, hoje, foi imediata. As ações da Petrobras amargaram os menores preços desde 2004, fechando o pregão da BM&FBovespa com queda de 3,13% nas ordinárias e de 4,52% nas ações preferenciais.

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