A ociosidade na frota de navios porta-contêineres nos primeiros nove meses de deste ano caiu mais um 1,6% em relação à capacidade total, atingindo o nível mais baixo desde 2011, com base nos
registros Alphaliner. A situação tem refletido no mercado de afretamento, com a escassez de navios em
determinados segmentos, provocando altas nas taxas de fretes. Apesar dos
números relativamente baixos de frotas ociosas, ainda há uma quantidade
significativa com excesso de capacidade.
Este ano, no entanto, grande parte deste excesso de fornecimento foi
absorvido por cinco principais mercados em desenvolvimento, que entre
eles, têm ajudado a manter a marca de 850.000 teus, ou 4% da frota,
empregada. A análise da Alphaliner indicou ainda que a frota ociosa teria
aumentado 1.2 Mteu este ano, com a ausência destes cinco fatores-chave.
O fato teria ajudado a empurrar essa capacidade média ociosa no ano
para 5,1%, ou 3,5 pontos percentuais a mais do que os principais números
mostram. Segundo a pesquisa, essa relação é conservadora, uma vez
que não leva em conta o efeito negativo do emprego do navio que tem um
aumento de velocidade generalizado sobre os serviços de linha, o que
significa uma reversão parcial de vapor lento em função dos preços do
bunker mais moderados, o que traria efeito sobre as estatísticas
ociosas.
O desenrolar de alguns desses fatores e as recentes
tentativas das transportadoras para combater o excesso de capacidade no
mercado de transporte de contêineres por meio de racionalizações de
serviços, resultaram em aumento acentuado nas últimas semanas das frotas
ociosas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário