sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Ociosidade na frota de porta-contêineres atinge nível mais baixo desde 2011

         A ociosidade na frota de navios porta-contêineres nos primeiros nove meses de deste ano caiu mais um 1,6% em relação à capacidade total, atingindo o nível mais baixo desde 2011, com base nos registros Alphaliner. A situação tem refletido no mercado de afretamento, com a escassez de navios em determinados segmentos, provocando altas nas taxas de fretes. Apesar dos números relativamente baixos de frotas ociosas, ainda há uma quantidade significativa com excesso de capacidade.
         Este ano, no entanto, grande parte deste excesso de fornecimento foi absorvido por cinco principais mercados em desenvolvimento, que entre eles, têm ajudado a manter a marca de 850.000 teus, ou 4% da frota, empregada. A análise da Alphaliner indicou ainda que a frota ociosa teria aumentado 1.2 Mteu este ano, com a ausência destes cinco fatores-chave.
         O fato teria ajudado a empurrar essa capacidade média ociosa no ano para 5,1%, ou 3,5 pontos percentuais a mais do que os principais números mostram. Segundo a pesquisa, essa relação é conservadora, uma vez que não leva em conta o efeito negativo do emprego do navio que tem um aumento de velocidade generalizado sobre os serviços de linha, o que significa uma reversão parcial de vapor lento em função dos preços do bunker mais moderados, o que traria efeito sobre as estatísticas ociosas.
         O desenrolar de alguns desses fatores e as recentes tentativas das transportadoras para combater o excesso de capacidade no mercado de transporte de contêineres por meio de racionalizações de serviços, resultaram em aumento acentuado nas últimas semanas das frotas ociosas.

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