quarta-feira, 23 de setembro de 2015

PPSA garante que desenvolvimento da área de petróleo de Libra na Bacia de Santos cumpre o prazo

         O desenvolvimento da área de petróleo de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, está dentro do cronograma, com o quarto poço exploratório em fase avançada, garantiu o presidente da Pré-Sal Petróleo SA (PPSA), Oswaldo Pedrosa. A reserva petrolífera de Libra, considerada a maior do Brasil, é operada pela Petrobras, com 40% de participação, em parceria com a Shell e a Total, ambas com fatia de 20 por cento, além das chinesas CNPC e CNOOC, as duas com 10 por cento cada.
          A licitação da plataforma piloto de Libra, que tem previsão para entrar em operação em 2019, já está ocorrendo e deve ser concluída neste ano. "O plano prevê o primeiro óleo do piloto em 2019, e para isso é preciso contratá-lo agora, senão escorrega para frente", declarou Pedrosa. Foram convidadas para a concorrência, segundo ele, companhias internacionais que estão no Brasil, algumas vinculadas a empresas brasileiras.
          O executivo disse ainda que serão iniciadas as perfurações de outros dois poços na área ainda neste ano. Já o primeiro óleo do Teste de Longa Duração (TLD) de Libra deverá ser extraído no primeiro trimestre de 2017, conforme informou o afretador da plataforma. Contudo, Pedrosa admitiu que a operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção bilionário que envolveu estatais, empresas privadas e partidos políticos, causou atrasos no setor de petróleo brasileiro.
           Mas em Libra o executivo frisou que o consórcio está trabalhando para cumprir as regras estabelecidas em contrato. "Fazemos um planejamento de conteúdo local, estamos criando um sistema de monitoramento e procuramos orientar esse planejamento para ter uma indicação clara de que poderemos atingir o conteúdo local no final da exploração, no final da realização de um TLD e no final de o desenvolvimento de um módulo", afirmou.
          Ele ponderou que o contrato prevê, caso seja necessário, o pedido de liberação do compromisso de conteúdo local junto à ANP, o órgão regulador do setor. A solicitação está prevista caso a tecnologia necessária não esteja disponível no Brasil, entre outras situações. Pedrosa considerou que casos de pedidos de isenção de cumprimento de conteúdo local podem ser realizados em Libra.

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