O Porto de Santos movimentou de janeiro a agosto US$
68,4 bilhões, correspondentes a 27,4% do total de US$ 249,4 bilhões das operações portuárias do
Brasil. No ano passado essa participação foi de 25,4%.
Desde maio, o complexo tem ampliado significativamente sua fatia,
mantendo essa marca. “O resultado mostra o vigor do maior porto da
América Latina, que se mantém forte mesmo num momento de retração da
economia”, afirmou o ministro dos Portos, Edinho Araújo.
Segundo o diretor-presidente da Codesp (Companhia Docas do Estado de São
Paulo), Angelino Caputo e Oliveira, este resultado consolida o Porto de
Santos como principal concentrador de cargas do país. “Santos, além de
maior polo logístico do comércio exterior brasileiro, tem ainda na
diversidade de atendimento um fator muito forte para não manifestar os
impactos da redução. ” comenta Caputo, explicando que tal diversidade é
fundamental para compensar num setor a eventual redução de outro.
O total de exportações foi de US$ 34 bilhões, representando 26,5% do
total do Brasil (US$ 128,3 bilhões). A China foi a principal parceira
comercial do Brasil, com participação de 15,4% nas exportações (US$ 5,23
bilhões). Em seguida vêm os Estados Unidos, com presença de 11,9% nas
exportações (US$ 4,0 bilhões). O 3º país com maior participação nas
exportações através de Santos foi a Argentina, US$ com 1,95 bilhão,
correspondente a 5,8% do total.
A principal carga exportada pelo complexo, em relação aos valores
comerciais, foi o complexo soja (grãos e farelo), com US$ 4,0 bilhões,
correspondente a 14,2% do total. Destes, 11,8% foram para a China,
seguida de Tailândia e Coréia do Sul (menos de 1% cada), além de outros
17 países. Em seguida, o café, com 9,3% de participação, para os Estados
Unidos, Alemanha e Itália, além de outros 78 países; e açúcar, com
7,2%, para China, Bangladesh e Egito, bem como para outros 57 países.
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