A Bovespa completou nesta segunda-feira (28) seu sétimo
pregão consecutivo de baixa, voltando ao nível em que era negociada em
abril de 2009. Um dado fraco da China, temores sobre o avanço da
economia global e questões domésticas levaram o Ibovespa a perder o
patamar de 44 mil pontos.
O Ibovespa terminou o dia em baixa de 1,95%, aos 43.956,62 pontos,
menor nível desde 7 de abril de 2009 (43.824,53 pontos).
Na mínima,
marcou 43.767 pontos (-2,38%) e, na máxima, 44.832 pontos (estável). No
mês, acumula perda de 5,72% e, no ano, recuo de 12,10%. Nestes sete
pregões no vermelho, caiu 9,46%. O giro financeiro totalizou hoje R$
5,420 bilhões.
As ordens de venda tiveram como estopim o resultado do lucro das
maiores indústrias da China, que caiu 8,8% em agosto ante agosto de
2014, maior queda da série histórica. A bolsas ao redor do globo
titubearam com esse dado, reforçado ainda por declarações da
diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine
Lagarde.
Em entrevista ao jornal francês Les Echos, ela afirmou que a
instituição pode revisar a projeção de crescimento mundial para este e
para o próximo ano, por causa da desaceleração dos países emergentes. Na Europa, as bolsas foram penalizadas principalmente pelas
mineradoras, ainda prejudicadas por um relatório do banco Investec
alertando que, se seguir baixo, o preço das principais commodities pode
acabar com quase todo o valor patrimonial da Glencore e da Anglo
American.
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