sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Abol e Fundação Dom Cabral divulgam estudo mostrando que faturamento dos operadores logísticos chega a R$ 44 bilhões por ano

         A Abol (Associação Brasileira de Operadores Logísticos) realizou um estudo sobre a atividade dos operadores logísticos no Brasil, em conjunto com a FDC (Fundação Dom Cabral), KPMGTransaction and Forensic Services e Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados Associados. O trabalho apresentou um panorama setorial, marco regulatório e aspectos técnicos- operacionais.
          Segundo o diretor executivo da Abol, Cesar Meireles, mesmo ainda não regulamentado, o setor gera mais de 700 mil postos de trabalho (diretos e indiretos). Ele explicou que o estudo, a partir da soma do faturamento bruto das empresas caracterizadas como Operadores Logísticos, o setor apresenta um faturamento bruto total de R$ 44,3 bilhões, o que faz com que o setor corresponda a 0,9% do PIB brasileiro (observado no ano de 2013), que somou R$ 4,8 trilhões de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
          Quando inseridos no ranking das indústrias nacionais, os operadores logísticos ocupam a 16ª posição em faturamento bruto, à frente de setores gigantes como a indústria têxtil, a fabricação de caminhões e ônibus, de equipamentos de informática e de eletrodomésticos e o segmento de biocombustíveis.
         O estudo mostrou ainda que as 159 empresas identificadas pela pesquisa contribuíram, em 2013, com R$ 9,2 bilhões em impostos, sendo R$ 2 bilhões em encargos trabalhistas e R$ 7,2 bilhões em tributos. Constatou-se também que, em 2014, os Operadores Logísticos apresentaram um volume de funcionários diretos empregados pelo regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) de 177.521 indivíduos, enquanto os colaboradores terceirizados somaram 66.031.
        Desta forma, no ranking das indústrias que mais geram empregos, os operadores logísticos aparecem na 11ª posição, junto ao bloco da indústria química, têxtil e metalúrgica, confirmando ser intensiva de mão de obra. E, relação a regulamentação, a pesquisa destacou ainda que apesar de toda a sua representatividade para o desenvolvimento do país, os Operadores Logísticos ainda não possuem uma identidade reconhecida.

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