quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Dow do Basil já movimenta 40 mil toneladas de cargas pela cabotagem

        Mesmo que o Brasil ainda ter uma matriz de transportes predominantemente rodoviária, algumas empresas já apostam as fichas na cabotagem. É o caso da Dow do Brasil. A executiva Carol Domingues considera o modal a melhor opção, principalmente quando o assunto são longas distâncias. A companhia movimenta 40 mil toneladas pelo modal por mês e viu na cabotagem a oportunidade de diminuir gastos.
         Com uma embarcação dedicada a cargas somente da Dow, a empresa hoje sai de Aratu, descarrega em Santos, sem filas ou congestionamentos, o que elimina problemas como falta de janelas e descumprimento de prazos, bem como aumento de custos. Porém, na operação que realizam, sem ter um navio dedicado às suas cargas, a executiva conta que a realidade ainda é diferente. Ao carregarem em Aratu e descarregaram no Norte e Nordeste do País, enfrentam filas, o que implica custos com estadias.
         “Os prazos, neste caso, são flutuantes e isso reflete com atrasos e falta de escalas, o que nem sempre é bem visto pelos clientes, mesmo tendo uma demanda forte naquelas regiões, mas neste sentido é preciso melhorar e, para isso, é fundamental apostar em infraestrutura portuária adequada e integração dos modais”, explica Carol.

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