Mesmo que o Brasil ainda ter uma matriz de transportes
predominantemente rodoviária, algumas empresas já apostam as fichas na cabotagem. É o caso da Dow do Brasil. A executiva Carol
Domingues considera o modal a melhor opção, principalmente quando o assunto são
longas distâncias. A companhia movimenta 40 mil toneladas pelo
modal por mês e viu na cabotagem a oportunidade de diminuir
gastos.
Com uma embarcação dedicada a cargas somente da Dow, a empresa hoje
sai de Aratu, descarrega em Santos, sem filas ou congestionamentos, o
que elimina problemas como falta de janelas e descumprimento de prazos,
bem como aumento de custos. Porém, na operação que realizam, sem ter um
navio dedicado às suas cargas, a executiva conta que a realidade ainda é
diferente. Ao carregarem em Aratu e descarregaram no Norte e Nordeste
do País, enfrentam filas, o que implica custos com estadias.
“Os prazos,
neste caso, são flutuantes e isso reflete com atrasos e falta de
escalas, o que nem sempre é bem visto pelos clientes, mesmo tendo uma
demanda forte naquelas regiões, mas neste sentido é preciso melhorar e,
para isso, é fundamental apostar em infraestrutura portuária adequada e
integração dos modais”, explica Carol.
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