As exportações brasileiras de café atingiram US$ 4,1 bilhões,
de janeiro a agosto deste ano, com incremento de 1% em relação a igual
período do ano passado. O volume exportado, no entanto, foi 0,97% menor,
com vendas de 23,6 milhões de sacas de 60 quilos de grãos verdes ou
torrados e de café moído ou solúvel. Os números foram fornecidos pelo Ministério da
Agricultura.
No período analisado, o café participou com 6,9% no total das vendas externas do setor agropecuário. Foi o quinto
item mais exportado pelo agronegócio brasileiro, atrás do grupo soja
(grão, óleo e farelo), carnes, produtos florestais e do complexo
sucroalcooleiro (açúcar e etanol).
A Europa foi o principal
mercado importador de café do Brasil, responsável pela aquisição de 45%
do café embarcado. Outros mercados com grandes compras foram os Estados
Unidos, o Japão, Canadá e a Turquia.
Longas estiagens e
temperaturas acima da média histórica, principalmente em Minas Gerais e
no Espírito Santo - maiores produtores de café -, atrasaram as colheitas
e reduziram os embarques, que só começaram a se normalizar no mês
passado. Agora, com o fim da colheita, a movimentação da mercadoria nos
portos será intensificada.
O
café é uma das poucas commodities que apresentou variação de preços positiva no exterior, o que
explica o ganho de 1% no valor das exportações. Isso refletiu também no
mercado interno, onde o café arábica Tipo 6, de melhor qualidade, obteve
preço médio de R$ 441,83 por saca, de janeiro a agosto, contra R$
418,61 em igual período do ano passado.
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