Um relatório produzido após a implementação do sistema de comando de
incidentes (SCI), no último domingo (1º), divulgado nesta terça-feira, 3, apontou que a lâmina de óleo
ao redor do navio MV Stellar Banner visualizada dois dias antes foi
dissipada. De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ainda no domingo, equipes
acionadas pela Polaris Shipping, proprietária da embarcação, começaram a
desenvolver planos de resposta naval e táticas para o controle da
emergência.
Nesta segunda-feira (2), o Ibama realizou dois
sobrevoos na região localizada a cerca de 100 quilômetros da costa do
Maranhão onde o navio do armador sul-coreano carregado com cerca de 300
mil toneladas de minério está encalhado. "Mais uma vez, os sensores de
detecção de óleo da aeronave Poseidon não identificaram sinais de
combustível na superfície do mar", reforça o órgão ambiental. Na noite
de ontem, a Marinha também confirmou a ausência de vazamentos de óleo ou
minério.
As equipes de mergulho prosseguem com os trabalhos de
inspeção da embarcação para que sejam identificados os danos no casco e
compartimentos alagados. A cada quatro horas, as embarcações C-Sailor e
C-Atlas, especializadas em recuperação de derramamento de óleo, utilizam
radares para monitoramento e identificação de óleo derramado. Até o
último boletim, não haviam sido identificados vestígios da substância na
água.
A Marinha destacou que as amostras de água coletadas nas
imediações do encalhe pelo navio de apoio oceânico Iguatemi e pelo navio
hidroceanográfico Garnier Sampaio, que prestam apoio de monitoramento e
controle de tráfego marítimo na área, confirmaram a ausência de
resíduos oleosos. A 6ª reunião na Capitania dos Portos do Maranhão
(CPMA), realizada no última segunda-feira (2), contou com representantes
da Vale, do Ibama, Polícia Federal, Ardent Global, gerência ambiental
do Porto do Itaqui, secretaria de estado do meio ambiente e recursos
naturais (Sema) e agentes marítimos.
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