O chefe da
Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA), Luis Felipe
de Oliveira, afirmou que as companhias aéreas da América Latina precisam de
ajuda imediata do governo ou sofrerão uma "pandemia de falências". De
Oliveira relatou que a ALTA enviou cartas aos governos da região e disse que a
crise no setor causada pelo surto de coronavírus "é sem precedentes",
informou a Reuters.
Isso aumenta a situação global que o
setor enfrenta. Nos Estados Unidos, onde as empresas do setor são muito mais
lucrativas do que na América Latina, estão fazendo lobby por um pacote de ajuda
de US $ 50 bilhões do governo. Enquanto no Brasil, onde existe o maior mercado
de linhas aéreas da região, era esperado o anúncio do financiamento da ajuda,
no entanto, o governo relatou um pacote de outras medidas para enfrentar a
crise.
De Oliveira explicou que mais de 50%
dos voos na América Latina poderiam ser cancelados devido à crise. A Gol Linhas
Aéreas Inteligentes anunciou que cancelaria até 95% de seus voos
internacionais.
Enquanto isso, a maior companhia aérea
do continente, o Grupo LATAM Airlines, com sede no Chile, anunciou que
cancelaria 90% de seus voos internacionais. O CEO da LATAM, Roberto Alvo, disse
que "esta é de longe a pior crise que o setor aéreo já teve (...) Estamos
pedindo a todos os governos em que operamos (...) que nos ajudem a resolver
essa crise e seguir em frente. " No entanto, o ministro da economia
chileno, Lucas Palacios, respondeu que está "priorizando as pessoas".
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