quinta-feira, 30 de abril de 2015

Seminário em São Paulo aponta falhas na "cadeia fria" que provocam prejuízos

      A executiva Nathalia Lima, da Válida Laboratórios de Ensaios Térmicos, afirmou que "existem falhas na cadeia fria que obrigam a adoção de medidas para evitar prejuízos com perdas e (as medidas) devem durar até o final da cadeia". Explicou que do montante de danos, conforme a Organização Mundial da Saúde, 50% das vacinas chegam ao cliente final sem condições de uso. A executiva foi uma das palestrantes no seminário “Tendências e Novas Soluções para a Cadeia Fria”, realizado nesta quarta-feira, (29), em São Paulo (SP).
     
      Segundo Nathalia, os cuidados envolvem desde a embalagem, protocolo, relatório até pontos como critério de aceitação de estabilidade do produto a ser transportado e seu consequente monitoramento contínuo e/ou periódico. Já Liana Montemor, do Grupo Polar, observou que antes de definir o perfil térmico da carga, é preciso analisar e conhecer o percurso que a mercadoria terá de seguir, ou seja, estação do ano, regiões que a carga vai passar, os modais a serem utilizados, bem como áreas que ofereçam riscos para a entrega de produtos.

      O evento reuniu embarcadores, farmacêuticos e profissionais de companhias como UPS e Restitui Logística e apontou as falhas da cadeia fria e os equipamentos e serviços que o mercado têm à disposição. Para os presentes, o maior problema ainda é a falta de controle de ponta a ponta da cadeia. Segundo os presentes, não basta o modal, o transportador, a dona da carga e o receptor adotarem cuidados, a distribuidora ainda necessita de treinamento.

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