terça-feira, 28 de abril de 2015

Codeba apresenta superávit de R$ 20 milhões nos últimos cinco anos

      A Codeba (Companhia Docas do Estado da Bahia) apresentou superávit de R$ 20 milhões nos últimos cinco anos, com um montante de R$ 255 milhões em investimentos em infraestrutura e ações voltadas para a modernização e a maior eficiência das operações nos portos de Salvador, Aratu e Candeias. Segundo o diretor-Presidente da companhia, José Muniz Rebouças, só na capital os investidos giram em torno de R$ 107 milhões.

      No ano passado, os portos públicos do estado movimentaram mais de 11 milhões de toneladas de cargas e tiveram um faturamento bruto de R$ 124 milhões de reais. Em Salvador, foram pouco mais de quatro milhões de toneladas, o que é considerado um recorde pela Codeba. “O Porto é o primeiro termômetro de todos, tanto quando acontece algo positivo ou negativo. Hoje, para se ter uma ideia, importamos 70% de tudo o que é consumido na Região Metropolitana de Salvador. Por outro lado, torcemos para que essa situação se reverta, pois considero que hoje temos uma indústria defasada e temos que buscar, novamente, a produtividade”, afirmou Rebouças.
 
      No ano passado, as operações portuárias baianas resultaram em uma corrente de comércio de pouco mais de US$ 18 bilhões, sendo que as exportações equivaleram à metade desse valor. A outra metade equivaleu às importações. Em relação à obras no Porto de Salvador, Rebouças destacou que vai realizar mais projetos de infraestrutura e que muitos deles devem ficar prontos ainda esse ano.

       Segundo ele, o complexo possui algumas soluções alternativas, como a ampliação do quebra-mar, além da modernização do pátio, cujo orçamento é de R$ 15 milhões e todo ele será feito com recursos próprios da Codeba. “Quanto ao quebra-mar, estamos apenas aguardando a ordem de serviço para iniciar as obras”, informou.

      Quanto ao porto de Aratu, em Candeias, o dirigente explicou que projetos também estão sendo estudados para o local e que intervenções, urgentes, precisam ser feitas no local, como a construção de um píer, sem contar os constantes problemas com as filas para descarga de produtos. Para Rebouças, há uma necessidade da melhoria da infraestrutura atual, uma vez que o que está disponível atualmente está ultrapassado e acaba prejudicando a velocidade das operações dos portos.


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