O secretário executivo do
Ministério do Planejamento, Dyogo Oliveira, admitiu nesta terça-feira, dia 28, que restrições fiscais colocaram em compasso de espera o efetivo funcionamento da Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores (BGF). "Não está decidido, mas há
dificuldade para criar o Fundo Garantidor", reconheceu o secretário, que
participou do Encontro Internacional sobre Infraestrutura e PPPs,
realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em
Brasília (DF).
O fortalecimento de mecanismos de garantia foi destacado por ele mesmo como um ponto fundamental para fortalecer o
financiamento privado nos projetos em infraestrutura. "O risco de
construção pode ter solução de mercado", avaliou. Em
novembro do ano passado, um decreto permitiu que a União integralizasse
cotas do Fundo Garantidor de Infraestrutura (FGIE) até o montante de R$
50 milhões, apenas para gerir despesas iniciais de concessões já feitas.
Pela Lei 12.712/2012, que criou o Fundo, a União poderá capitalizá-lo
em até R$ 11 bilhões.
A lista de riscos que poderão ser
cobertos pelo FGIE, segundo a legislação, abrange, além das concessões
de rodovias do governo federal e as ações do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC), projetos de financiamento à construção naval,
operações de crédito para o setor de aviação civil, projetos resultantes
de parcerias público-privadas e até riscos diretamente relacionados à
realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.
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