quarta-feira, 29 de abril de 2015

Sindilat está preocupado com crescimento na importação de lácteos

      O desequilíbrio entre exportações e importações de lácteos nos três primeiros meses do ano está preocupando os produtores gaúchos. O presidente do Sindilat (Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul), Alexandre Guerra, alerta que o governo federal deveria dificultar a entrada do produto estrangeiro ou criar alternativas para a venda do excedente ao exterior.

      Segundo levantamento do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), o Brasil importou no trimestre 28,8 milhões de quilos de lácteos, ao custo de US$ 100,5 milhões, mais do que os 22,5 milhões de quilos exportados, pelo valor de US$ 95,5. Os volumes mostraram ainda que as exportações foram bem menores, enquanto as importações estão crescendo.

       O secretário da Agricultura do estado, Ernani Polo, entende que a questão é preocupante. "Ampliar as importações no momento em que há crescimento na produção significa dificultar o escoamento do produto em todo o país. A situação é ainda mais crítica para o Rio Grande do Sul, que envia 60% de sua produção para outros estados e para fora do país", afirma.

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