quinta-feira, 23 de abril de 2015

Caminhoneiros paralisam vários trechos de rodovias no Rio Grande do Sul e em outros estados

      O governo federal não conseguiu chegar a um acordo com os representantes dos caminhoneiros em torno do valor do frete, levando a uma nova rodada de manifestações destes profissionais nas estradas brasileiras. No Rio Grande do Sul, os protestos começaram na noite desta quarta-feira, quando foram registrados alguns incidentes. No quilômetro 243 da BR-386 em Soledade, no norte do Estado, pelo menos 20 veículos de carga que tentaram passar pelo trecho bloqueado foram apedrejados ao longo desta madrugada. 

     Ainda no Rio Grande do Sul, o trecho de Soledade segue bloqueado. De acordo com boletim da Polícia Rodoviária Federal, divulgado na manhã desta quinta-feira (23), também há interrupções na BR-101, em Três Cachoeiras, região do litoral, na BR-470, em Veranópolis, Serra Gaúcha, e na BR-285, em Ijuí, no norte.

     Em Santa Catarina, caminhoneiros chegaram a bloquear uma rodovia em São Miguel do Oeste, mas foram impedidos pela PRF, porém continuam mobilizados nas margens da estrada.
 No Paraná, a Polícia Rodoviária Federal confirmou mobilizações com bloqueios parciais na BR-376, em Marialva, norte do Estado, e na BR-277, em Medianeira, região oeste.

      No Mato Grosso, caminhoneiros bloqueiam duas rodovias. Na BR-163 em Lucas do Rio Verde, o quilômetro 688 foi interditado no início da madrugada. Às 7h, ainda na BR-163, houve novos bloqueios em Nova Mutum, no quilômetro 598, e em Diamantino, nos quilômetros 614 e 615. Na BR-364, em Rondonópolis, os quilômetros 200 e 206 estão bloqueados desde às 6h30. 

      O tráfego de veículos na manhã desta quinta-feira nas principais rodovias paulistas é normal, segundo as concessionárias que administram as estradas e o Departamento de Estradas e Rodagem do Estado (DER-SP). Não há registro de paralisações de caminhoneiros nas vias de ligação entre o capital e o interior paulista e entre a região e outros estados.

      A principal via de ligação de São Paulo, o sistema Anhanguera-Bandeirantes tinha apenas registro de lentidão na chegada à capital paulista, mas por conta do trânsito lento nas marginais, segundo a Autoban, que administra o trecho.

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