terça-feira, 28 de abril de 2015

Presidente do Sinaval alerta que se não houver uma saída para manter projetos da Sete Abril desemprego crescerá

      O presidente do Sindicato Nacional da Construção Naval (Sinaval), Ariovaldo Rocha, advertiu para o atual desemprego e o risco de elevação desses níveis, a curtíssimo prazo, caso o governo não consiga dar continuidade à construção de navios-sonda. Prognosticou que o total de 28 unidades caiu para 18 e que pelo menos esse nível deve ser mantido, sob pena de agravamento da questão social. A manutenção de pelo menos 18 navios-sonda no país depende de se viabilizar uma fórmula para continuidade da Sete Brasil, empresa responsável por essas contratações e que já deve US$ 1,5 bilhão aos estaleiros.

      Segundo Rocha, os navios da Transpetro, por meio do Promef I e II, e a encomenda de barcos de apoio – via Prorefam – estão assegurados, com contratos em pleno vigor. Em breve, se terá de pensar em adição de novas encomendas, mas esse problema poderá ser adiado para 2016. A urgência atual se dá em relação aos navios-sonda.


       Os dados oficiais do Sinaval indicam que o setor terminou 2014 com 82 mil empregos diretos e, agora, já houve 10 mil demissões e, portanto, os estaleiros empregam 72 mil pessoas. Se não houver confirmação dos contratos dos navios-sonda, em poucos meses os estaleiros terão demitido cerca de 40 mil pessoas, destacou Rocha. Nesta quarta-feira, o dirigente mostrará o problema em comissão da Câmara dos Deputados e, na quinta-feira, terá encontro com o ministro do Trabalho, Manoel Dias. Líderes metalúrgicos participarão dessas reuniões.

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