Segundo Manteli, para que a logística brasileira volte a se desenvolver e ganhar mais competitividade, é preciso que o governo federal sinalize de forma inequívoca sua intenção de respeitar direitos adquiridos, regularizando a situação dos terminais portuários com contratos anteriores a 1993 e afastando de uma vez por todas a insegurança jurídica nesse segmento. “Esta e outras medidas, elencadas no documento “Propostas da ABTP para o Setor Portuário”, certamente contribuirão para que os programas de expansão e modernização da infraestrutura de transportes se concretizem com maior rapidez”, salientou.
Um problema crônico no país, na avaliação do dirigente, é a produção excessiva de leis, normas e procedimentos burocráticos onera a possibilidade de crescimento do Brasil. “É preciso mudar a cultura do poder público brasileiro com relação a este assunto, caso contrário não será possível eliminar os gargalos da cadeia logística”, ensinou Manteli.
Apontou como uma solução os investimentos privados, sejam nacionais ou estrangeiros, que podem ajudar na medida em que avolumam a injeção de recursos na atividade portuária e introduzem padrões de produtividade e eficiência na gestão dos empreendimentos muito superiores aos dos empreendimentos públicos. “É preciso acelerar a análise e a liberação de autorizações e processos licitatórios para estimular o interesse e garantir a segurança das empresas na realização de novos investimentos”, concluiu.
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