A construção da segunda ponte sobre o lago Guaíba, que banha Porto Alegre, antiga reivindicação da sociedade gaúcha e que vai ajudar a desafogar e agilizar a ligação com o sul do estado, está andando em ritmo acelerado. A estrutura já pode ser vista por quem trafega pela rodovia BR 290. As obras estão sendo tocadas em duas frentes, com a colocação de estacas de 30 metros de comprimento e que pesam cerca de 30 toneladas.
Dentro das águas estão as marcações com boias para delimitar a área de trabalho. E em terreno próximo do local, estão depositadas peças pré-moldadas da nova ponte, como vigas e estátuas. A manutenção desse ritmo nos trabalhos depende agora da licença da Fepam (Fundação de Proteção Ambiental) para iniciar o processo de reassentamento das famílias que moram na região.
A nova ponte terá extensão de 7,3 quilômetros e custará R$ 649,6 milhões, incluindo as obras acessórias no seu entorno, bancados pelo governo federal. A previsão é de término dos trabalhos até outubro de 2017.
Atualmente, a travessia é unicamente pela Ponte Getúlio Vargas, que tem um vão móvel, que quando içado para o cruzamento de embarcações, paralisa a passagem de veículos, o que ocorre praticamente todos os dias. A situação causa enormes prejuízos já que se trata da estrada de acesso com toda a metade sul do Rio Grande do Sul, especialmente com o único porto marítimo do estado, em Rio Grande.
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