sexta-feira, 17 de julho de 2015

TCP investirá R$ 1,1 bilhão para atender a demanda dos próximos 35 anos

       O TCP (Terminal de Contêineres de Paranaguá) está planejando um plano de investimento de R$ 1,1 bilhão que irá garantir o atendimento da demanda os próximos 35 anos. O objetivo é reduzir o custo de frete marítimo para os usuários do porto, permitindo o atendimento dos maiores navios do mundo. Segundo o CEO do TCP, Luiz Antonio Alves, esse é um investimento importante “que além de colocar a TCP como um dos mais modernos terminais do mundo, também será capaz de tornar o Paraná um estado mais competitivo no que diz respeito à importação e exportação”.

       Os investimentos que agora serão executados já haviam sido anunciados em outubro passado, depois que a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), aprovou a renovação antecipada do contrato de arrendamento do TCP por mais 25 anos a partir de 2024, nos termos do novo marco regulatório do setor portuário. A intenção é que, com os investimentos, o terminal antecipe a tendência do mercado de transporte de cargas, onde os navios são cada vez maiores. O projeto aguarda a aprovação final pela SEP (Secretaria Especial de Portos).

       Segundo Alves, os investimentos serão realizados em etapas. Na primeira fase, que vai até 2018, o terminal prevê que R$ 540 milhões sejam dedicados à ampliação e adequação do terminal, com a expansão do cais de atracação; construção de dolphins exclusivos para a atração de navios que fazem o transporte de veículos; e a ampliação da retroárea do terminal, que hoje conta com 320 mil m2 e que será ampliada para cerca de 500 mil m2.

       Depois, o terminal terá ampliada a sua capacidade dos atuais 1,5 milhão de Teus para 2,5 milhões de Teus, que o capacita para o crescimento da demanda dos exportadores e importadores em sua área de abrangência pelos próximos 35 anos. “Com esse projeto de investimentos e ampliação do terminal, queremos aumentar a produtividade, prestando melhores serviços com custos menores para os nossos usuários”, acrescentou Alves.

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