segunda-feira, 27 de julho de 2015

ABTP defende normas da OIT nas relações com os portuários do país

       A ABTP (Associação Brasileira de Terminais Portuários), que reúne mais de 80 empresas titulares de mais de 170 terminais portuários privados, arrendados e de instalações privadas, participou do encontro “Oficina de Trabalho Portuário com a OIT”, promovido pelo Ministério do Trabalho e Emprego, na última quarta-feira, dia 22, em Brasília e com a participação de representantes da OIT.
       A iniciativa objetivou discutir a condição da mão de obra portuária no Brasil, com base na Convenção OIT 137, ratificada pelo Brasil em 1994. O país conta com 50 mil trabalhadores portuários entre funcionários das Administrações Portuárias (Companhias Docas), dos terminais portuários e registrados nos Órgãos Gestores de Mão de Obra (OGMOs), espécie de “recursos humanos” dos portos públicos. Do total da força de trabalho ligada aos OGMOs, 39% têm ensino fundamental e médio incompleto. A maioria está acima de 40 anos de idade, representando 78% do universo total.  
       A ABTP defendeu a adoção das diretrizes da Convenção 137 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a necessidade da adequação do contingente de trabalhadores avulsos, cerca de 26 mil profissionais, às demandas atuais e futuras dessa mão de obra nos portos, que tendem a ser menores. A Associação também sugeriu a capacitação permanente do trabalhador portuário, com ênfase na multifuncionalidade, preparando-o para operar os equipamentos modernos dos portos e aumentar a competitividade dos produtos brasileiros no comércio exterior.

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