O curto litoral do Paraná deverá ganhar diversos terminais portuários privados. São eles o Porto Pontal, investimento de R$ 1,5 bilhão, ocupando área de cerca de 600 mil m² na Ponta do Poço e gerando 2 mil empregos diretos. O
projeto será focado na movimentação de containers e
pretende ser o primeiro porto do país a operar guindastes sobre trilhos,
a exemplo da Europa. O novo porto privado pode ampliar em 55% a
capacidade produtiva do estado, que passaria a movimentar 70 milhões de
toneladas em cargas.
Situado na entrada da baía, o Porto
Pontal terá vantagem de uma hora de atracação na comparação com o Porto
de Paranaguá, que fica numa área mais interna da baía. O projeto
pretende implantar um cais de mil metros e três berços de atracação
simultânea de navios, com calado de 16 metros.
Outro projeto será o do Novo Porto, investimento de R$ 3 bilhões, numa área de 200 hectares na foz do Rio Embocuí, que vai criar 3 mil empregos diretos nas duas fases (implantação e operação). O
Novo Porto movimentará todo tipo de carga. Além de armazéns
destinados a graneis (soja, milho e fertilizantes), o espaço contará
também com área de silos verticais (trigo, malte e cevada), pátios de
containers e de veículos.
O TUP Subsea terá investimento de R$ 103 milhões e ocupará área de 2,6 mil hectares em Pontal do Paraná, entre o balneário Shangri-lá e a foz do Rio Guaraguá e proporcionará 1 mil empregos diretos nas duas fases (implantação e operação. O
terminal privativo servirá exclusivamente para a montagem e embarque de
tubos de aço carbono, rígidos e semirrígidos, bem como estruturas e
demais componentes de sistemas submarinos, usados na prospecção e
exploração de petróleo e gás, fornecidos pela Subsea para campos do
pré-sal.
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