sexta-feira, 31 de julho de 2015

Sete Brasil, por exigência da Petrobras, precisa de três sócios estratégicos para se capitalizar

       O desafio da Sete Brasil aumentou, por conta de exigências feitas pela diretoria da Petrobras na semana passada. No lugar de um novo sócio estratégico para capitalizar o negócio em cerca de US$ 700 milhões, a empresa terá agora de dividir esse tíquete entre possíveis três novos acionistas que atuem neste segmento.

       Essa é a consequência prática à recusa da diretoria da estatal de que os 15 navios-sondas que serão de propriedade da Sete Brasil, após a reorganização das finanças do negócio, sejam operados por uma única companhia especializada. A Petrobras quer dividir os contratos entre três operadores.

       Por conta das novidades, o prazo inicialmente estimado para conclusão da reestruturação - fim de outubro - não é mais factível. A expectativa é que tudo fique pronto até o fim do ano. Não falta complexidade à execução de tudo.

       A Companhia segue com plano de capitalização de US$ 700 milhões para este ano e prospecção continua. A Sete Brasil foi criada com objetivo de construir e administrar os contratos de operação de 29 navios-sondas destinados à exploração do pré-sal. Um empreendimento de pouco menos de US$ 26 bilhões. O projeto entrou em crise após a decisão do BNDES, no fim do ano passado, de suspender o crédito previsto para a companhia - após ela já ter contratado US$ 3,6 bilhões em empréstimos-ponte.

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