O desafio da Sete Brasil aumentou, por
conta de exigências feitas pela diretoria da Petrobras na semana
passada. No lugar de um novo sócio estratégico para capitalizar o
negócio em cerca de US$ 700 milhões, a empresa terá agora de dividir
esse tíquete entre possíveis três novos acionistas que atuem neste
segmento.
Essa é a consequência prática à recusa da diretoria da
estatal de que os 15 navios-sondas que serão de propriedade da Sete
Brasil, após a reorganização das finanças do negócio, sejam operados por
uma única companhia especializada. A Petrobras quer dividir os
contratos entre três operadores.
Por conta das novidades, o prazo
inicialmente estimado para conclusão da reestruturação - fim de outubro
- não é mais factível. A expectativa é que tudo fique pronto até o fim
do ano. Não falta complexidade à execução de tudo.
A Companhia segue com plano de capitalização de US$ 700 milhões para este ano e prospecção continua. A
Sete Brasil foi criada com objetivo de construir e administrar os
contratos de operação de 29 navios-sondas destinados à exploração do
pré-sal. Um empreendimento de pouco menos de US$ 26 bilhões. O
projeto entrou em crise após a decisão do BNDES, no fim do ano passado,
de suspender o crédito previsto para a companhia - após ela já ter
contratado US$ 3,6 bilhões em empréstimos-ponte.
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